segunda-feira, 23 de julho de 2012

Branco, apenas de seu nome

Aos poucos, foi-se perdendo a expectativa e esperança que depositámos nalguns membros deste governo.
Não nos podemos esquecer que na altura  era essencial correr com a escumalha socialista liderada pelo gfp socrates e respetiva camarilha. 
Embora conscientes que tanto ps como psd não passam de simulações alternativas, a verdade é que estávamos e estamos condicionados nesta escolha.
Infelizmente e para escolhermos aquele que nos parece o mal menor, acabamos sempre por cair nesta armadilha preparada pelo actual sistema, a que ardilosamente chamam democrático.
Quem como nós se opõe e denuncia a perversidade do mesmo e clama pela urgência da sua substituição, vai sendo sistematicamente desacreditado pelos "homens" do sistema que depressa nos colocam os rótulos que acharem mais convenientes. 
Têm mesmo alguns intelectuais de serviço enquadrados em blogues quase insuspeitos. 
Acontece no entanto que somos sérios, ideologicamente descomprometidos, com um forte sentido de justiça social e fortemente determinados a contribuir para o derrube deste regime iníquo e vergonhoso, montado por esta escumalha política para seu benefício e em prejuízo do resto do País.
Tivemos contudo alguma esperança. 
Integravam o novo governo alguns nomes que se tinham destacado pela crítica contundente e esclarecida que ao longo do tempo foram fazendo à anterior desgovernação.
Com isso ganharam o nosso apoio e expectativa quanto à capacidade em tomarem medidas corretivas da situação económica em que nos encontrávamos, assim como avançarem para um novo patamar de responsabilização de quem assume compromissos com a gestão do País e o conduz criminosamente até à bancarrota.
O sentimento de revolta perante o descalabro socialista exigia outras respostas. No entanto nada de relevante aconteceu.
O País continua descontrolado e a ver que cada vez mais se desagregam as suas estruturas funcionais.
O governo de passos coelho falhou e desiludiu-nos.
O País está a perder o animo para se recompor.
Os exemplos de indignidades e desrespeito pelo erário público vão-se acumulando.
Um governo que protege um bandalho como relvas perde a credibilidade.
Um governo que contrata correlegionários e amigos e lhes estabelece condições que contrariam o normativo que estabeleceu para a função pública, desacredita-se.
Um governo que tem um ministro que não gostou de ouvir um bispo desbocado chamar-lhe corrupto, terá pelo menos de aceitar o qualificativo de indigno.
Aguiar Branco tem uma avença mensal de 12.100 Euros da Metro do Porto.
Vemos assim e mais uma vez comprovada a interligação entre a classe politica, os escritórios dos advogados do sistema e as empresas que vergonhosamente lhes estabelecem pagamentos e avenças que nada mais são que roubos ao erário público. 
Não é com ministros destes que Portugal irá recuperar a dignidade.

1 comentário:

RIVUS disse...

E olhe que todos esses figurões e ladrões que, á moda do bom sistema da antiga senhora, vão para as televisões e jornais pedir a expurgação do pouco que os pobres ainda possuem, são todos meninos mantidos com fatias do bolo público acima dos 3 a 5 000€; sem nada produzirem. Calaceiros, verdadeiros parasitas.