quinta-feira, 31 de maio de 2012

A partir pedra

Pois é caros amigos, é o que andamos a fazer. 
O mais aborrecido e já nem dizemos preocupante, é que não vemos intervenientes disponíveis para de forma séria e determinada se procurarem soluções que pudessem evoluir para um confronto direto com o sistema politico instalado. 
Mas estranho e difícil de entender é o facto de sistematicamente vermos e ouvirmos nos mais diversos fóruns, comentários incisivos e alguns mesmo inflamados contra a actual classe politica, questionando-se muitas vezes a inércia e incapacidade de intervenção por parte daqueles que têm alguma exposição publica, de forma a que se pudesse responsabilizar quem conduziu o País até ao estado em que se encontra. 
Fruto da nossa experiência em 2009 e 2010, pensamos ter algumas explicações para esta inatividade frustrante e muitas vezes incompreensível perante factos tão gravosos como os que se foram passando nestes últimos anos.
Para aqueles que não conhecem a nossa "história", indicamos algumas das iniciativas que fomos protagonizando, tendentes a confrontar o sistema e que visavam em última análise constituir um grupo com capacidade de gerar iniciativas e poder ganhar peso confrontacional com a classe politica instalada.
Em 2009, fomos a S.Bento entregar uma carta a aconselhar o primeiro ministro a demitir-se.
Constituimo-nos assistentes no processo Freeport.
Pedimos o afastamento da responsável pelo DCIAP, Cândida Almeida.
Fomos a Belém solicitar ao presidente da republica que demitisse o primeiro ministro.
Tentámos avançar com um processo relativo aos chamados "contentores de Alcantara", mas não conseguimos apoios financeiros para isso.
Tivemos contatos e reuniões com diversas forças sindicais, movimentos e quase todos os chamados pequenos partidos.
Seguimos de perto a evolução de alguns novos partidos, que á priori, parecia poderem ganhar peso politico. MEP, MMS, Partido Humanista, Partido da Terra.
Avançámos com a constituição de uma Plataforma de Intervenção Cívica - http://plataformaintervencaocivica.blogspot.pt/ - que visava congregar elementos de todas estas forças, de forma a poder-se ganhar corpo e de forma sustentada e continua poder-se ir confrontando o poder instalado. Como sabemos os pequenos partidos só no período eleitoral é que têm alguma visibilidade.
Entretanto tivemos a oportunidade de ter algumas reuniões com o Dr. Henrique Medina Carreira, que como bem sabemos era na altura a pessoa mais credenciada e que de forma critica e bem sustentada punha em causa a classe politica e os resultados nefastos a que a governação nos estava a conduzir.
Fruto dessas conversas entendemos que o problema do País não se resolvia com uma mudança de sistema, pois os políticos no poder nunca evoluiriam nesse sentido. A partir desse momento ficou claro para nós que só uma confrontação com a classe politica instalada poderia permitir que alguma coisa se alterasse.
Assim, mais do que novos partidos, o que era necessário era a constituição de um  MOVIMENTO, uma PLATAFORMA, um GRUPO, seja lá o que quisermos considerar, que sem credenciais ideológicas pudesse ganhar corpo, ter capacidade de intervenção, dispor de recursos de diversa ordem incluindo financeiros e que pudesse garantir uma capacidade de pressão permanente sobre a classe politica instalada. Ou seja, ganhar VISIBILIDADE e CREDIBILIDADE perante a população, para que em qualquer momento pudesse haver capacidade de intervenção e controlo por exemplo, num possível processo de revolta contra o poder instalado.
Qualquer Nação, precisa de saber e sentir que existem pessoas que de boa fé lutam e se dispõe a tudo fazer para que haja justiça e uma equilibrada distribuição dos recursos disponíveis.
Qualquer Nação gosta de saber que existem homens capazes de gerir os seus destinos, orientando-se por princípios e valores que não descriminam, nem excluem ninguém.
Qualquer Nação sentirá orgulho quando souber que gerou gente capaz de combater e conduzir à justiça aqueles que de forma malévola, insidiosa e na busca de interesses próprios, nada mais fizeram que comprometer o seu futuro e o dos seus filhos.
A Nação precisa urgentemente de saber que essa gente existe, só que ainda não se encontrou.
Pensamos saber algumas das razões porque não se conseguiu ainda chegar até aí.
De facto existe muita gente capaz, esclarecida, honesta e que valoriza a ética e os bons principios.
Muitos optaram pela via individual para a sua afirmação publica.
Outros avançaram e avançam para a constituição de partidos.
Alguns são críticos e contestam a situação, mas continuam ligados a partidos integrados no sistema e por isso não se querem envolver.
Outros integram movimentos com determinado suporte ideológico e não conseguem entender que o essencial não está na ideologia mas sim na criação de condições para que ela se possa desenvolver.
A maioria entende mesmo que as suas ideias e propostas são suficientemente válidas e sustentadas pelo que não vêem interesse em se juntarem a quem quer que seja.
Outros ainda entendem que se o fizessem iriam perder protagonismo.
Em resultado de tudo isto, alguns dos que não quiseram avançar por pensarem que indo sozinhos conseguiriam lá chegar, hoje estão extintos. Outros dissolveram-se. Outros continuam remetidos a esta pequenez em que também nos encontramos e nenhum ganhou protagonismo.
Com isto, os partidos instalados continuam impávidos e impunes perante o descalabro das diferentes governações e o País está orfão de gente determinada e capaz de fazer renascer a esperança.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os jogos da política

De facto não estávamos a pensar em futebol mas o titulo conduziu-nos até aí.
A interrogação que se nos coloca é simples. Será que se justifica o empolamento noticioso que durante estes dias se dispensou aos chamados trabalhos de preparação da seleção nacional ?
De repente sentimo-nos regressar ao infausto tempo de sócrates em que sentíamos o incómodo permanente de vermos e ouvirmos os sons e as imagens de um regime e de um país falso nas ideologias e dominado por gentes incompetentes, sem princípios nem ética para quem tudo servia para desviar as atenções do povo que deviam servir e não enganar.
De repente sentimo-nos muito próximos desse tempo. De novo a seleção, os mesmos objetivos, os mesmos resultados, a mesma política, o mesmo jogo, o mesmo cansaço.
Ficamos com a sensação que voltámos alguns anos atrás.
De facto as armas destes políticos são idênticas em tudo. A única coisa que muda  é a posição em que se encontram. A verdade, a coerência o respeito pela inteligência alheia é quase nulo.  
O caso relvas é lamentável sob os mais diversos aspetos e o que mais nos incomoda é vermos e ouvirmos o argumentário defensivo que algumas "figuras do psd" têm a "lata" de esgrimir face áquilo que todos já percebemos e que desde o inicio é visível.  
As incongruências e falta de caráter deste homenzinho não justificam o tempo e o desgaste a que somos sujeitos.
Este País continua a estar dimensionado à estatura destes personagens e à "nossa seleção" e..... a única coisa que até agora se conseguiu foi um nulo.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

As faces a descoberto

Não foi uma grande novidade. Era por demais evidente que o pinóquio só poderia ser sócrates. O que é estranho é que esta primeira e formal confirmação de identidade não tenha tido por parte da classe politica qualquer reação.
Afinal sócrates é apenas mais um membro da quadrilha, perdão esquadrilha e é profissão de fé não se hostilizarem os membros do mesmo gang.
Isso mesmo confirmou ontem jorge coelho a propósito do sub produto relvas. Disse que era amigo dele e não seria pelo facto de ter chantageado uma jornalista que isso iria afetar o relacionamento que existia.
Esta gente formou um bloco informal que se auto alimenta, auto defende e se interliga ou desliga consoante as necessidades.
Assim não é de espantar que com esta gente a dominar a cena politica e de governação, o País tenha chegado ao ponto em que se encontra e que como se vai comprovando pelas análises que nos vão chegando, se continua a agravar.
Continuamos sempre a dizer a mesma coisa. Enquanto não tomarmos uma posição de contestação ativa contra estes bandalhos que se apoderaram do País, iremos continuar a assistir ao agravamento da situação em que nos encontramos.
Reparem ao ponto a que chega um bandalho como sócrates.
Para ver se não surgem mais denunciantes das suas falcatruas, solicitou a um advogado para que fizesse uma "advertência" intimidatória para proteção "do seu bom nome".
Isto seria mesmo para rir, caso não estivessemos a sofrer as consequências das irresponsabilidades deste corrupto, como muito bem classificou o senhor Charles Smith.
Um homenzinho destes que andou envolvido quase toda a sua vida em escândalos, quer proteger o seu bom nome ?
O Freeport é apenas e só o último dos casos conhecidos da opinião publica.
E a Cova da Beira ? e as casinhas da Covilhã ? E as desafetações no Alentejo ? E a falsificação da pretensa licenciatura ? E a irresponsabilidade com que conduziu o País à Bancarrota ?
Tudo isto deu-lhe bom nome ?
Ninguém suja o que já está emporcalhado! Seria motivo de grande satisfação podermos enfiar  um balde cheio de merda na cabeça deste bandalho. Assim a sua imagem ficaria mais composta e poucos dariam pelo mau cheiro envolvente.
Este asqueroso sujeito terá de, mais dia menos dia, responder criminalmente pelo que foi fazendo ao longo do tempo. E não poderá ir sozinho. Os que agora assobiam para o lado, deverão  em breve passar a assobiar lá dentro. Nem se perdia nada que para alguns se pudesse mesmo acabar o pio.
Vamos ver quando é que este povo se levanta.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O novo Dias Loureiro

A mesma postura. A mesma sobranceria. O mesmo convencimento de que é capaz de "dar a volta" a qualquer situação. Este novo sub produto chama-se miguel relvas.
Está na esteira de um armando vara ou de um silva pereira. É o mais atual e evidente estropicio desta classe politica que continua impune e impante a "governar" o País.
Este homenzinho de "facies" mal definida e olhar manhoso é sem dúvida o digno sucessor de dias loureiro.
Aos poucos iremos descobrir que tal como dias loureiro ou duarte lima, também fossou no esterco enquanto era jovem, pois os pais só com algum sacrificio é que certamente lá lhe conseguiram arranjar condições para que pudesse deixar as "berças", donde aliás nunca deveria ter saído.
Tal como esse doente mental a quem chamamos sócrates, também este se arroga no direito de tentar silenciar quem de alguma forma não cede ao seu desejo de não serem transmitidas informações que o incomodam. Isto demonstra de forma clara que o homem não está tranquilo e sabe bem que a limpeza de imagem que tentou fazer, não convenceu ninguém.
A sua tentativa de silenciar o Público exigia que fosse de imediato demitido. 
Igualmente, seria expectável que pelo menos algum burburinho se fizesse sentir. 
Mas neste País continua a imperar uma passividade enervante. Gostava de saber onde está essa gente determinada a tentar por cobro a esta politica e a esta classe de gente que não serve o País e que cada vez mais nos empurra para um destino sem futuro à vista.
Esta gente tem que ser combatida de forma sistemática e com a necessária dureza que o seu comportamento e desmandos praticados exigem.
A inatividade geral só atrasa a recuperação do País. O embuste veiculado pela comunicação social e protagonizado por esta classe política tem por único objetivo ir amortecendo a grande reação que eles temem, caso a generalidade da população perceba que aquilo que de facto se passa não é uma politica de ajustamento, mas sim de afundamento das estruturas sociais e económicas essenciais ao desenvolvimento do País.
Se já pudessemos contar com os tais 50 homens, em sentido lato, amanhã estaríamos a tentar impedir o senhor ministro relvas de entrar para o ministério que ilegitimamente ocupa. Se calhar alguns de nós seriam detidos e outros até maltratados. Mas, o rastilho estaria finalmente aceso e começaria a vislumbrar-se uma outra situação politica que pudesse permitir novas soluções para o País.
Acreditem meus caros amigos. A continuarmos com esta gente apenas estamos a garantir a prevalência de ganhos elegitimos e a garantir a manutenção de privilégios instalados. O cerne da politica continuará a ser dominado e exercido por grupos de incompetentes e irresponsáveis, dos quais nada à a esperar e cuja principal preocupação será a de irem adiando e amortecendo o sentimento de revolta geral que mais cedo ou mais tarde acabará por eclodir. 
Este País não pode comportar gentalha do calibre de um relvas, de um loureiro, ou de um vara, por exemplo. Mas o facto é que os anos vão passando, eles continuam tranquilamente a fazer a sua vidinha no governo ou nos organismos públicos e nós cá vamos escrevendo e rindo das figuras de parvos que continuamos a fazer.
Carlos Luis

Adenda - A situação a que chegou o País tem responsáveis bem identificados e a única coisa que não se percebe é porque é que ainda não estão presos. Veja-se até ao ponto a que chegou a vigarice praticada por socrates e alguns dos seus capangas, lino, campos e mendonça.
Carlos Enes continua a desenvolver notáveis trabalhos de investigação jornalistica e apresentou-nos mais esta conclusiva reportagem:
Acedam a http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/tribunal-de-contas-estradas-autoestradas-justica-carlos-enes-tvi24/1349430-4071.html

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Tempo de pousio

A inércia das elites "contestatárias" do sistema politico instalado está a causar-nos "nervos" e alguma frustração.
Muitos utilizam a net para fazer passar mensagens sobre a iniquidade das politicas seguidas, isto, caso se entenda que podemos chamar "politicas" a tantas decisões contrárias ao interesse público.
Já o afirmámos por diversas vezes que estamos a assistir ao total descalabro para que se encaminha o nosso País. É verdade que agora não nos move um sentimento tão forte de revolta como o que se verificava nos tempos da camarilha sócrates e dos seus adjuntos.
Certo que até entendemos que tendo o País sido levado ao extremo do endividamento, que são precisas medidas de contenção que implicam restrições e afetam a generalidade da população.
Entendemos tudo isso.  
No entanto, a nossa inércia durante os anos de total irresponsabilidade da escumalha socialista no governo e de que se aproveitaram muitos outros atores políticos de diversas bancadas, distribui e responsabiliza todo o sistema politico desde o presidente da republica a um qualquer vereador ou presidente de uma qualquer junta perdida no interior do País.
Podemos no entanto retroceder um pouco mais e encontrar responsáveis pela situação a que chegámos em quase todos os outros partidos.
Os coveiros deste País têm nomes e rostos e ainda continuam à solta. Todos sabemos quem são, o que fizeram e o que permitiram que fosse feito. 
No entanto, todos os que sabemos isso, continuamos a nada fazer de concreto, de eficaz, de assertivo.
A politica continua a ter uma grosseira margem de irresponsabilidade para a qual já não existe justificação para não ser contestada, mesmo que de forma violenta. 
A recente reportagem da TVI sobre os projetos de construção de novas barragens é verdadeiramente aterrador sobre os mais diversos aspetos ambientais e económicos e revelador da continuação de uma politica de favorecimento de determinados grupos ligados ao chamado setor do betão.
Este País precisava de mais jornalistas do calibre de Carlos Enes. As reportagens que ao longo do tempo tem vindo a produzir e apresentar, são de verdadeiro interesse público. Para ele vai o nosso aplauso e o nosso agradecimento.
É que este tipo de projetos já não são admissíveis de serem sustentados pelo actual governo.
Se no entanto avançar, será a demonstração final do conluio existente entre a classe politica instalada e mais uma demonstração de irresponsabilidade que irá recair sobre todos nós. 
Para alguma coisa se modificar, seria urgente e necessário que se passá-se das palavras aos atos.
É no entanto aqui que reside o imbróglio de indefinições que há demasiado tempo se fazem sentir.
Pela nossa parte confessamos a impotência que sentimos em poder avançar para diferentes níveis de contestação à classe politica instalada.
Aquilo de que vamos tendo conhecimento é bem ilustrativo do certificado de impotentes e "anjinhos" que desde há muito nos está atribuido.
Poderiamos mesmo acrescentar que tudo aquilo de que fomos tendo conhecimento é suficientemente grave e justificava já termos "perdido a cabeça" com esta gente. Mas não.
Falta-nos atitude e coragem. Falta-nos sangue nas veias. Temos sido capachos de gente ignóbil e nem o pó somos capazes de sacudir.
Continuaremos no entanto por aqui, a escrever cada vez menos e a aguardar pelo despertar deste povo.
A direção

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Uma boa oportunidade

Vão começar a ser ouvidos na AR os principais responsáveis pelas parcerias publico privadas. Como sabemos, foram aí feitas algumas das maiores fraudes a que estão ligados muitos dos responsáveis políticos deste País. 
Essa gente, certamente com a exceção de sócrates, terá de ir ao parlamento. É uma boa altura para se tentar uma confrontação direta com alguns deles. Seja com as mãos, os pés, com tomates ou ovos podres, alguma coisa lhes deverá lembrar que não estamos esquecidos e que tudo faremos para que a prisão seja o caminho mais indicado para eles. O confisco de bens também terá de ser considerado. Nem vale a pena falarmos em justiça. Isso é uma coisa desconhecida neste sistema politico.
Estamos disponíveis para se estudar uma estratégia de ação direta.
Vamos ver se conseguimos desta vez um numero razoável de possíveis intervenientes.
Se for o caso, agendaremos uma reunião prévia e será definido o "modus-operandis".
Se entender que vale a pena, divulgue esta sugestão.
Para quaisquer contatos, o nosso mail está disponivel.
forcemergente@gmail.com