quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

De nervos em franja

O rápido desmantelar das estruturas básicas de funcionamento da nossa economia, provocam-nos uma sensação de impotência e revolta que cada vez mais temos dificuldade em controlar.
A quase totalidade dos políticos que desde 74 nos arrastam atrás de slogans e promessas sem sentido, não conhecem a realidade social em que assenta o funcionamento da nossa economia e mais não fizeram que desbaratar fundos e apoios externos que nos foram concedidos.
Quando isso não chegava para as loucuras que lhes foram sendo permitidas, recorreram aos "mercados".
Com um País sempre em endividamento constante, nunca se inibiram de ir utilizando as empresas publicas e os organismos de estado, para aí se instalarem e sem qualquer pudor irem auferindo vencimentos e regalias que fazem corar qualquer vigarista em inicio de actividade.
Esta situação continua em pleno funcionamento e aquilo que se passa nas Galps ou nas EDPs ou nas Carris ou nas Fundações etc, são autênticos crimes de lesa pátria.
É revoltante ver um Jorge Sampaio vir apelar ao nosso sentido de responsabilidade e compreensão para com os sacrifícios pedidos, quando o traste custa ao estado mais de 40.000 Euros mês. Temos que pensar em que armas poderemos pegar para limpar esta merda toda. Estamos cansados de ver e sentir tanta falta de reação deste povo.
Como é que é possível que ninguém se incomode com a continuidade deste estado de coisas ?
Muito sinceramente, estamos desiludidos.

3 comentários:

JotaB disse...

Como se pode chamar privatização à venda de empresas públicas portuguesas ao Estado Chinês?!...

Mas os TACHOS para os amigos, foram acautelados.

Um pequeno vídeo que pretende, brincando, mostrar quem é essa gente que é “pau para toda a obra”!

http://videos.sapo.pt/mAyJLsRSDDMo1CQ8iYOI

JotaB disse...

Caminhamos para o abismo. Não é necessário perceber de economia para saber isso.

Vivemos uma situação social explosiva, agravada pela ausência de futuro, sobretudo para os mais jovens.
O desemprego dos jovens está acima dos 30% e os desempregados aproximam-se, a passos largos, de 1 milhão.

A austeridade que nos está a ser imposta é cega e tremendamente injusta, pois penaliza, mais uma vez, os cidadãos trabalhadores, bem como aqueles que procuram trabalho e as pequenas empresas e, mais chocante ainda, os idosos reformados que chegaram ao fim de uma vida de trabalho, muitas vezes dura e mal remunerada.

As empresas públicas estratégicas estão a ser vendidas a estados totalitários e desrespeitadores dos direitos humanos. Não estão a ser privatizadas, como nos têm feito crer, com a falácia de que a economia de mercado é aquela que melhor funciona e melhor defende os interesses dos portugueses.

Somos (des)governados por gente que não olha a meios para atingir os SEUS fins.

pipo disse...

Isto é um jogo de monopoli com batoteiros á mistura!