sábado, 28 de janeiro de 2012

Isto é obsceno !!! Excrementação Cidade de Guimarães.

 Embora já seja do conhecimento de muita gente, entendemos que se justifica voltarmos a focar este assunto.
Consideramos mesmo que esta é uma das situações que fere mais profundamente a nossa sensibilidade enquanto membros de uma sociedade que acabou por gerar gente sem vergonha e sem sentimentos em relação ao povo que explora.
E fazem isto usando sistematicamente as palavras socialismo, justiça social e estabilidade.
E apelam à compreensão das pessoas para a necessidade de medidas restritivas que estão a levar ao desespero largas camadas da população que já não conseguem fazer face aos custos de sobrevivência. Muitos deles ganham num mês, aquilo que estes figurões ganham numa reunião de 30 minutos!!
Nesta altura estamos cada vez mais compreensiveis para com todos aqueles que apelam ao uso da violência. De facto começa a não se vislumbrar outra saída.
Isto não pode continuar a evoluir desta forma. Esta escumalha politica assim como os comentadores que fazem o jogo sujo da duplicidade, estão mesmo a pedi-las.
Uma coisa garantimos. Estaremos sempre na primeira linha de combate sejam quais forem as armas a utilizar. Venderemos caro o nosso sentido de honra e justiça. Uma coisa garantimos, é que não morreremos de joelhos.
É imperioso e urgente que o nº máximo possível de Portugueses tomem conhecimento destas vergonhas!
Um verdadeiro crime social! (entre muitos outros).

Folha salarial da "Fundação" Cidade de Guimarães
- Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião

Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção de(Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injetado pelo Estado Português) em salários.
Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros!!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM!
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!Alguém acredita em leis anti-corrupção feitas por corruptos?
Que merda de País é este em que poucos se dispõem a combater esta indecência social ?
Andamos há 3 anos a expor-nos publicamente para denunciar a situação para que estávamos a caminhar, poucos nos deram atenção e muito menos se mostraram dispostos a enfrentar cara a cara esta classe de gente sem vergonha. O resultado está vista e o futuro está cada vez mais comprometido.
Entretanto continuamos todos sentados e a escrever. Eles nem se preocupam já em ler aquilo que vamos expondo. Assumiram que somos um povo pacifico e sempre virados de costas. À custa dos enormes sacrifícios que vão impondo à maioria da população, vão garantido a estabilidade dos empregos que a função politica lhes assegura. E fazem leis para ultrapassar as decisões restritivas que vão impondo à generalidade dos contribuintes. E gerem a coisa publica de forma a que a ESTABILIDADE a que apelam, lhes vá garantindo seguirem o caminho de completa irresponsabilidade pelas decisões que vão tomando.
Se há 3 anos já era clara a situação de desvario a que se vinha assistindo, hoje sabemos que cada dia que passa sem nada se fazer para parar esta evolução politica, o resultado será dramático dentro de um ano.
A sobrevivência desta escumalha politica será a nossa morte anunciada.

Adenda - Repare-se ao ponto a que descem os homens e as ideologias.
Jorge Sampaio que sempre se apresentou como "socialista", ou seja defensor de um sistema de valores e justiça social, são lhe dadas condições obscenas por algumas horas de "trabalho" mensal. Como se isso fosse pouco, ainda lhe acrescentam mais 500 Euros por reunião. Isto significa mais uns milhares de Euros por mês para esta personagem que perdeu a vergonha e enxovalha a ideologia que lhe serviu de trampolim para enganar a populaça.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Como é que querem que a gente reaja ?

Isto não é admissivel. Como é que se pode aceitar que seja o próprio governo a ludibriar as regras que criou para, segundo dizem, se ultrapassar a crise ?
Isto é demasiado baixo para podermos deixar passar em claro.
Quem é esta senhora que tem este beneficio de receber o subsidio de férias e natal, aqui camuflado com o nome singelo de abono suplementar ?
Afinal quem é esta gente que faz isto ?
Por muito menos já se fizeram revoluções !
Veja-se ao ponto a que chegámos;
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA
Gabinetes do Secretário de Estado do Ensino Superior e da Secretária de Estado da Ciência
Despacho (extrato) n.º 774/2012
Nos termos e ao abrigo do disposto nos n.os.3 e 4 do artigo 2.º e no artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de julho:
1. É nomeada Helena Isabel Roque Mendes para, no âmbito dos nossos Gabinetes, exercer funções de apoio à Rede Informática do Governo (RING) e de interface com o Centro de Gestão da Rede Informática do Governo (CEGER).
2. A nomeada auferirá uma remuneração mensal de € 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), atualizável na mesma percentagem do índice 100 da escala salarial das carreiras do regime geral da função
pública, acrescida do subsídio de refeição que estiver em vigor.

3. Nos meses de junho e novembro, para além da mensalidade referida no número anterior, será paga outra mensalidade de € 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco euros), a título de abono suplementar.


4. Os encargos resultantes do presente nomeação serão suportados pelo orçamento do Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior.
5. O presente despacho produz efeitos a partir de 28 de junho de 2011, e é válido pelo prazo de 1 ano, renovável, até à sua caducidade, conforme o previsto na parte final do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 262/88, de 23 de julho.
11 de janeiro de 2012. — O Secretário de Estado do Ensino Superior,
João Filipe Cortez Rodrigues Queiró. — A Secretária de Estado da Ciência, Maria Leonor de Sá Barreiros da Silva Parreira.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mais um mau exemplo

Todos nos lembramos das promessas deste governo relativas a cortes no excesso de "gorduras do estado". Elas lá continuam. Resolveram antes cortar nos vencimentos da populaça.
É mais fácil, rende mais e não se altera o sistema. Eles sabem que a seguir virá, quem a eles melhor fará.
Hoje nós, amanhã vocês! Assim tem sido a desgraçada alternância politica que se instalou neste País.
Veja-se mais este exemplo apresentado pelo Má Despesa Publica.
Trabalhadores do INATEL denunciam más despesas ao Governo
O Má Despesa Pública teve acesso à extensa carta que um grupo de trabalhadores do INATEL endereçou ao ministro da Economia e do Emprego, Álvaro dos Santos Pereira, e ao ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares. Ao longo de várias páginas este grupo denuncia casos concretos que, por várias vezes, vão muito além do despesismo dos dinheiros públicos. Apresentamos de seguida as principais denúncias. Os títulos a negrito são das responsabilidade do Má Despesa Pública.
COMO FORAM MULTIPLICADOS OS CARGOS
“A alteração da estrutura orgânica criada por esta administração apenas teve como objectivo expandir cargos de chefia, assim ao invés de horizontalizar verticalizou-se a estrutura com graves prejuízos funcionais e disparou os encargos aumentando significativamente a despesa (menos gastam mais e, fazem nada).”
“Por exemplo, as antigas delegações que passaram a agências, além de terem cada uma, um director (...) passaram a ter uma coordenação regional de delegados, além dos 21 directores, há mais 5 Delegados regionais, além destes e ainda um coordenador nacional das agências (...)”
“Os antigos centros de férias, agora unidades hoteleiras, além dos directores têm agora mais os directores de região (3) e sub directores de região (3). E ainda mais um cargo nacional, Gestor de parques de campismo que eram 3 e agora até já só são 2.
Nomeado um gestor para gerir 3 administradores?”
“Parques de Campismo, todos tinham administradores residentes, foi criado o cargo de “Gestor nacional” para dar lugar ao abstencionista da Camara de Almada, Luís Ramos que em acumulação e concorrência, com as funções que (não) desempenha na Inatel, acumula cargo de administração em parque de campismo ali mesmo ao lado.”
UM EXEMPLO DE MAUS GASTOS
“Na sede foram criadas Direcções que apenas dividem funções já existentes, como é o caso da Direcção Social que integra o sector do turismo social. Seu Director Rui Calarrão, "esbanja dinheiro a rodos" porque não é dele. Veja-se o que custou o último programa do turismo sénior. É um constrangimento aos trabalhadores que o apresentam e uma afronta aos reformados que ainda conseguem aderir ao programa. Os seniores até brincam com a capa da brochura com expressões do género "se as cataratas não me cegarem, o brilho deste livro acabam com os meus olhos", tal é o impacto, (positivo?..) de uma capa em papel do melhor (com Calarrão não há contenção) na cor "ouro de lei".”
UM EXEMPLO DE BOY
“Os serviços da antiga secretaria-geral, que não foi extinta para dar pelouro ao digníssimo Sr. Carlos Luíz, um presunçoso, oriundo da Fundação Mário Soares, o único discurso que tem não acaba sem se auto-elogiar porque lhe falta sempre argumentos.”
UM EXEMPLO DE GIRL
“A última é a Luzia Raquel Ferreira Pereira, uma licenciada de Bolonha que era adjunta da Maria Helena André (vide Despacho n.º 25041/ 2009), foi colocada na Auditoria, área para a qual não tem competência nem conhecimentos mínimos. Não sabe nem o que é auditoria interna mas foi ganhar mais do que os outros todos do quadro do Gabinete, até dos que têm mais e melhores habilitações e que já deram provas ao longo de anos de trabalho e Bom desempenho”
COMO ESTÁ A SER PAGA FORMAÇÃO SUPERIOR
“Cristina Lopes (auto nomeada directora de RH) (…) compactuando com o "Padrinho" de forma incondicional canaliza, para colaboradores (amigos) contratados/prestadores de serviço com contrato a termo ou a prazo, as verbas destinadas à formação profissional dos quadros. Por outro lado, recusa formação técnica a trabalhadores que a deviam receber e, canaliza-se verba para pagar graus académicos aos “preferidos(as)” como por exemplo: mestrados pós-graduações e licenciatura para as meninas bonitas e concubinas e tudo isto em faculdades privadas (UAL e outras de igual nível) porque não entram nas faculdades onde os números clausus impedem o acesso aos mais medíocres”
O PROJECTO INFORMÁTICO QUE JÁ TEVE OITO EMPRESAS ENVOLVIDAS
“A área de informática actualmente dirigida pelo Engº Santieiro que caiu de para quedas com esta administração mas, comecemos pelo grande cancro que tem sido a implementação do projecto SAP: este projecto já teve mais de 8 empresas consultoras desde o seu início e ajudou a engrossar os números do quadro de pessoal (grande investimento!!!!). Iniciou com a Dra. Luisa Magalhães a coordenar a equipa que implementou este projecto Assessorada por outra “brilhante informática” (engª. do ambiente que entrou como secretaria do então director do desporto) a Margarida Gosmão a quem se juntou (no final do mandato da anterior Direcção encaixada pelo vice presidente e por ele apadrinhada) a Dra. Lígia Neves (formada em auditoria passou pelo gabinete usando-o como trampolin).
Tudo isto não foi nada comparado com o que se passa agora porque o que mudou com a passagem a Fundação foi o crescimento de serviços e mais serviços e gabinetes e coordenadores. Entre outros grande projectos informática há o software coordenado pela “Dra” Ana Marques, um génio com o 12.º ano que serve juntamente com o Dr. Marco Sentieiro de consultores e coordenadores na área da informática, a juntar ainda a outros… é um serviço que tem mais pessoas que a Área de Recursos Humanos”
COMO CHEGAR A DIRECTOR DE MARKETING
“Na Direcção de Marketing, porque a propaganda sempre foi algo fundamental para o actual Presidente distrital, o Director é o Sr. João Barata da Concelhia do Montijo que recebe como um doutor, utiliza o titulo que não têm, com a arrogância dos xuxialistas da distrital de Setúbal e tem apenas o 12º ano.”
EM TRÊS ANOS ENTRARAM 300 PESSOAS
“Nestes três anos entraram mais de 300 pessoas, principalmente vindas das hostes socialistas do distrito de Setúbal para ocupar todos os cargos de relevo (e muitos foram criados para lhes dar o que não tinham, visibilidade) da Fundação. Alguns passaram ao quadro com apenas um ano de contrato, aqui não há precariedade, nem entrada e início de carreira, para os amigos é logo o topo!”
ATÉ O CANTOR CARLOS MENDES É ASSESSOR NO INATEL
“Por exemplo, logo no inicio veio chefiar a nova Direcção Administrativa e Financeira o Sr. João Morais Carneiro, esteve seis meses no posto, como não se adaptou (a fundação não é o ACP, nem lhe vai dar a indeminização que a TAP lhe deu quando o despachou) foi para assessor e manteve o ordenado que acumula com boa reforma. Passeia-se por lá gabando-se dos "bons ofícios” e brutas receitas arrecadadas para a Fundação" que de tão grandes ninguém dá por elas.
Na mesma direcção veio substituí-lo um amigo da JS do administrador Rogério Fernandes, o João Figueiredo assessor/director e qualquer título que entendia utilizar para pressionar os trabalhadores, licenciado pela Independente andava a fazer concorrência paralela à INATEL com a sua agência de viagens e, quando os estragos (e que estragos!) se tornaram do conhecimento geral teve mesmo de ir embora.
O artista cantor polivalente Carlos Mendes (Arquitecto parece nunca exerceu tal profissão) veio como Director da Direcção Cultural, passados meses não se adaptou (ou seja não passou no teste para ...) e também passou a Assessor(prá Cultura? mas?...), mantendo o ordenado, regalias sem exercer qualquer actividade.
COMPRA DE CINCO CARROS DE TOPO
“Logo que chegaram compraram 5 carros topo, os quais levam para casa e usam como se fossem deles e em serviço dos partidos (combustíveis, portagens manutenção paga a fundação). Para todos os delegados regionais, directores regionais e administração quando não, comprados alugam-se dos melhores. Os da Administração todos carros alemães BMW”
A Má Despesa do INATEL não fica por aqui. Relembre os casos já antes divulgados pelo Má Despesa Pública.
Ler mais: http://madespesapublica.blogspot.com/

Estamos fartos l l l

Isto não é sério. Alguma credibilidade que julgávamos possível, vai-se esvaindo a uma velocidade vertiginosa. A pouca vergonha do presidente é complementada pelas habilidades deste governo.
Leia-se este artigo de Pedro Marques Lopes
Então e a verdade?
O homem que inúmeras vezes apareceu perante os portugueses exigindo que se falasse verdade não falou verdade. O homem que afirmou solenemente que quem o acusava de condutas menos próprias na condução de alguns negócios particulares teria de nascer dez vezes para ser mais sério do que ele, não foi sério. Deliberadamente, escondeu uma parte do que ganha. E não foi sério quando disse que não sabia quanto seria o valor total das suas pensões.O homem frontal, que faz gala de que a sua vida seja um livro aberto, omitiu. Omitiu ou disse uma meia-verdade, que como toda a gente sabe é sempre uma redonda mentira, quando, sem um pingo de vergonha, fingiu ter de livre e espontânea vontade prescindido do seu salário como Presidente da República. Todos nós sabemos que lhe estava vedado por lei acumular as suas pensões com esse salário. Decidiu omitir que a escolha que fez foi entre receber cerca de dez mil euros mensais das reformas ou aproximadamente sete mil de salário.Mas estou disposto a, pelo menos, negar parte do que acabo de escrever e admitir que, de facto, além de tudo isso, Cavaco Silva não consegue pagar as suas despesas, que dez mil euros não chegam para cobrir os seus gastos. Nesse caso tinha-nos enganado quando nos fez crer que era um homem austero e prudente nos seus investimentos, avesso a gastos desnecessários, que utilizava mantinhas em sua casa para não desperdiçar dinheiro em aquecimento central e que tinha um padrão de vida pautado pela contenção e sobriedade. É que, convenhamos, ganhar os tais dez mil euros somados aos oitocentos da sua mulher (será?), não pagar refeições, gasolina, telefones e demais despesas correntes, como é direito de um presidente da República, e, mesmo assim, não lhe sobrar dinheiro, é próprio de um verdadeiro estroina que anda para aí a deitar dinheiro à rua. Temo pelos seus seiscentos e cinquenta e um mil euros que até agora poupou e ainda conserva em vários bancos. Bom, não é que já não tivéssemos indícios de alguma negligência na condição das suas finanças. Como todos nos recordamos, Cavaco Silva comprou e vendeu acções da SLN, mas não sabia como o negócio tinha sido feito nem do que teria auferido em mais-valias.O homem que se reclama do povo, que veio do povo, que sente que o povo está a escutar a sua mensagem, não tem pejo em dizer que só à custa das suas poupanças consegue sobreviver. Pois, não sei a que povo se está a referir. O povo que eu conheço não se indignará com os rendimentos dele, são fruto do seu trabalho e com certeza fez por os merecer. Não gostará é, estou certo, de que brinquem com ele. Não apreciará que um homem rico, e Cavaco Silva pelos padrões portugueses é um homem rico, insinue que está a fazer os mesmos sacrifícios que o povo a que diz pertencer.É que esse povo é constituído por mais de seiscentos mil desempregados, por um milhão e meio de pessoas que trazem para casa quinhentos euros por mês, por trabalhadores por conta de outrem que ganham em média oitocentos euros mensais. Ninguém pediria ao Presidente da República que vivesse com oitocentos euros. Pedir-se-ia sim que compreendesse os sacrifícios, as terríveis condições de vida, a angústia dos que vivem desesperados por não verem perspectivas para os seus filhos e que se pusesse ao lado deles, que os guiasse para uma vida mais digna. Mas não, Cavaco Silva preferiu muito simplesmente gozar com o seu povo.Pode ser, no entanto, pior. Às tantas, o político profissional com mais anos de carreira não conhece a real situação dos portugueses. O homem que foi eleito primeiro--ministro três vezes e Presidente da República duas, ignora como os cidadãos vivem. Nesse caso, o problema, infelizmente, não é dele, é nosso, pois temos votado num indivíduo que se está borrifando para nós e para a nossa vida.Anteontem tive vergonha de ter votado algumas vezes neste senhor.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Estamos fartos II

Em tudo o que se mexe ou analisa, existe sempre a mesma suspeição. Esta gente não é séria.
Alguma expectativa que tínhamos na possibilidade de pelo menos se assistir a uma inversão na forma de fazer politica depois de se ter corrido com o canalha mor, foi por água abaixo.
Cá continuamos nós a ver os meios de comunicação a serem utilizados para apenas fazerem passar as mensagens que convêm ao "establishement". Os "melros" continuam todos poisados nos sítios do costume. Alguns que até andavam perdidos voltaram para demonstrar que mudar socrates por passos ou ps por psd, a merda continuará sempre a ser a mesma! Bem...talvez o cheiro não seja tão pestilento.
Tudo isto é bem evidenciado neste artigo de Tiago Mesquita;
Portugueses "Nós precisamos de "despartidarizar" a nossa a administração" - gritava então o Dom Sebastião de Massamá , corria o bonito dia 12 de Maio de 2011.  Com os ventos de mudança a soprarem a favor, tudo o que saía daquela boca parecia ser sincero, habituados a ser aldrabados todo o santo dia - de há seis anos aquela parte - era sopinha no mel . Outra pérola do senhor Primeiro Ministro, na altura ainda candidato ao cargo e em data que não me recordo, rezava assim: "eu não quero ser primeiro ministro para dar empregos ao PSD" e "não vamos andar a nomear os boys do PSD".  Pois não, o senhor só quis ser primeiro ministro para poder morar finalmente na capital, farto que estava de viver nos arredores e ter de andar a apanhar secas no IC19.  Deixe-se de tretas Dr. Pedro Coelho, porque a começar nas nomeações para a administração da CGD, unidades de saúde e afins, passando pelo trono de luzinhas chinesas onde o "velhote" Catroga, que será certamente para sempre recordado como um dos coveiros dos tempos modernos, se sentará contemplando um ordenado obsceno, a acabar nas recentes nomeações para a empresa Águas de Portugal, o senhor mais não fez do que desfazer tudo que prometeu e dar emprego a quem o andou a "empurrar" para o cargo que hoje ocupa.  E neste momento mais não faz do que demonstrar que faltou à verdade, que mentiu. Lamento, mas é o que penso de si neste momento. E não sou o único.  O senhor é um bluff, uma desilusão, muita parra e pouca uva. E sobre estas ultimas nomeações, as contratações de inverno das águas de Portugal, só tenho a dizer-lhe o seguinte: nojo. Asco. Completo e rotundo vómito.  Se José Sócrates metia água todas as semanas o senhor é uma barragem que ultrapassou o limite máximo do cinismo e hipocrisia e se encontra prestes a explodir com tudo o que de mau isso pode trazer.  Nomear dois "artistas" sem qualquer espécie de critério (um do PSD e outro do CDS-PP - ora aqui está o critério ) sendo que o primeiro, Manuel Frexes, é o presidente da Câmara do Fundão que tem, imagine-se, um processo de muitos milhões contra uma empresa que indiretamente este vai controlar, através da Empresa Águas de Portugal é não só indecoroso como patético. Frexes ia acabar o mandato e depois provavelmente ia tocar bombo para o Rancho Folclórico de Silvares (eu arranjava-lhe este tacho se ele quisesse). Assim está melhor - está garantido. Esta mama que não tem fim à vista. A partidarização de tudo o que é empresa e entidade publica. Uma eterna dança de cadeiras a que assistimos a cada mudança de cor política no governo é a prova de que Portugal é um país de tachos, de políticos sem vergonha ou carácter, sem objectivos que ultrapassem o do agradar aos padrinhos e agradecer a correligionários, aos cúmplices e amigos de lutas partidárias, e que nada têm a ver com o espírito de entrega e serviço público que deveriam demonstrar.  A política portuguesa é uma fraude e fede. Estes políticos não querem ser metidos todos no mesmo saco, mas nasceram todos da mesma ninhada.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estamos fartos

Sempre que recebemos informações deste teor, ficamos cada vez mais revoltados. Todos ( ou alguns pelo menos) sabem disto. Mas quando somos de novo confrontados com aquilo que a escumalha politica tem feito só nos apetece dizer; REVOLTEM-SE, PORRA!

Pagamos as mentiras e demagogias de políticos imorais.
Por incrível que pareça ainda há quem acredite que por mais que se viole o estado democrático, por mais antidemocráticos que sejam os métodos e procedimentos... que ainda vivemos em democracia.
É um insulto à inteligência dos cidadãos, usar e abusar da mentira para enganar uma nação, e se essas mentiras e manipulações forem pagas pelos impostos dos enganados, o insulto é ainda mais ofensivo à democracia.
A lei do financiamento dos partidos.
Nós, contribuintes, pagamos impostos que sustentam os charlatães políticos ainda antes deles serem eleitos, apenas para gozarem a juventude parasitária de quem não precisa de produzir nada para ter a conta recheada.
São 83 milhões por ano, dos nossos impostos, para sustentar este gang de futuros saqueadores do povo... Ou seja, é o mesmo que financiar quem está á espera de emprego... era bom que fosse igual para todos os portugueses, enquanto aguardam a chegada ao poleiro/emprego, sermos todos financiados pelos impostos dos que trabalham. Era o regabofe.
Entretanto este antro fervilhante de esfomeados por fama, dinheiro e poder fácil, que se auto denominam "partidos", recebem também apoios milionários de privados que mais tarde, com os eleitos no poleiro, serão retribuídos com milhões de euros dos nossos impostos e favores.
"A lei de financiamento de campanhas já favorecia - e de que maneira! - a promiscuidade entre os negócios e a política. Mas a recente decisão do Governo de aumentar os montantes dos ajustes directos permitidos a governantes e autarcas constitui um verdadeiro convite ao roubo. "Paulo Morais"

Para além do financiamento dos partidos ainda sustentamos as campanhas.
Em suma, pagamos para eles vadiarem enquanto esperam pelo poleiro, pagamos para ajudar a venderem as suas mentiras, manipularem o povo e ganharem o poleiro.
Só o presidente Cavaco Silva gastou 1,8 milhões na campanha e garante não ter usado tudo a que tinha direito, pois usou ajudas de outros privados e empresas... Afirma ele orgulhoso!
Num estudo realizado por José Aguiar, conclui-se que só em tempos de antena na TV, gastou-se 21 milhões de euros, desde 1999. Mota Amaral assume que se devia rever a forma como se esbanja dinheiro nas campanhas, pois as leis que as orientam já estão obsoletas.
Mas há mais... sustentamos ainda os políticos e gestores públicos quando cessam funções que tem direito a subsidio de reintegração. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração.Um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Para terminar em grande ainda prolongam o parasitismo para a eternidade pois ao fim de poucos anos de carreira ficam com reformas precoces e milionárias, que tem provocado grandes rombos na segurança das reformas dos futuros reformados, honestos. A procura, desenfreada, destas reformas disparou 400% . Contudo, visando a necessidade de cortarem os subsídios de desemprego, manipularam os factos e tentaram mostrar que a ruína da segurança social era devido aos subsídios de desemprego, sem referirem o descalabro das reformas de luxo
Depois de percebermos o quanto nos custam os políticos (à luz da lei, porque na sombra saem muito mais caros), estranha-se que saia sempre material tão rasca.
Na nossa boa fé, acreditamos que ao sustentar campanhas tão dispendiosas, teríamos garantido algo fidedigno, credível, fiável, promessas e planos para cumprir. Tudo provado, legalizado e garantido... Tudo verdadeiro e justo, afinal se sai caro, tem que ser fiável...
Quem poderia acreditar que é tudo falso, uma brincadeira de mau gosto... Uma mera diversão de uma cambada de parasitas, que fazem do povo, palhaço. Uma fantochada... Onde tudo é permitido para chegar ao poleiro?
Num estado democrático se somos enganados por publicidade enganosa temos direito a indemnização e o autor do crime é punido... A lei protege um cidadão individual por danos causados pela mentira, publicidade enganosa, burla, venda agressiva, etc, no entanto não protege uma nação inteira destas violações do direito?!!!Vejamos o que diz a lei que protege o consumidor; "Quando se adquire um produto ou serviço espera-se que ele corresponda às expectativas, quanto à qualidade e utilidade. A Lei estabelece que estes devem satisfazer os fins a que se destinam e produzir os efeitos que se lhes atribuem"
O Direito à Informação:
O direito à informação está consagrado na Lei de Defesa do Consumidor (Lei n.º 24/96, de 31 de Julho). Mas é necessário que a informação chegue até nós de uma forma clara e inequívoca.A publicidade que é feita aos produtos e serviços tem que ser verdadeira, pois ela leva os consumidores a adquirirem determinado produto pelas características que aí são apresentadas. Se depois verificar que a realidade do produto não corresponde ao que foi enunciado na publicidade, está perante um caso de publicidade enganosa, e como tal, deve denunciar às entidades competentes ou às organizações de defesa dos consumidores.Quando alguém ou alguma entidade lhe presta informações falsas, lhe vende artigos de má qualidade ou lhe preste serviços que não o satisfaçam ou não correspondam às expectativas, está a causar-lhe um dano. Pois bem, tem todo o direito à reparação desse dano. Para isso basta RECLAMAR!!!

Sem comentários, políticos mentirosos e advogados trapaceiros...
Neste vídeos reveja o descaramento e a impunidade com que somos enganados, por pessoas a quem temos que confiar o nosso futuro e a nossa pátria. Descaradamente mentem sem pudor nem vergonhas, sem ética ou moral....
Assista aos vídeos dos mais recentes mentirosos. As mentiras de Passos Coelho. http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec&feature=player_embedded#!

Quanto ao socrates não se esqueça de ir divulgando a petição. Temos de começar por qualquer lado.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288


domingo, 15 de janeiro de 2012

Os pulhas islandeses presos e o canalha-mor ainda à solta

Enquanto por aqui continuamos a angariar assinaturas para levar socrates á justiça, os Islandeses já meteram alguns dos responsáveis pela crise na prisão.
Nos "media" nada aparece sobre isto, porque será?...
Lá, sim, há democracia. Não há maçonarias a controlar a justiça e a informação. Por alguma razão, há ano e tal que não se diz nem se escreve uma palavra sobre a Islândia. 
Bem se vê que os jornalistas são os cães de guarda da escumalha politica que por aqui se instalou.
Se não fosse a Internet, nada saberíamos sobre o que por lá se vai passando.

RESPONSÁVEIS PELA CRISE ISLANDESA COMEÇAM A SER PRESOS
Julgamento a sério dos culpados de crimes financeiros contra a Pátria?...
Enfim, a Islândia é outra sociedade, uma democracia a sério. não há cá luxos desses...
Os directores de bancos islandeses que arrastaram o país para a bancarrota em finais de 2009 foram presos por ordem das autoridades, sob a acusação de conduta bancária criminosa e cumplicidade na bancarrota da Islândia.
Os dois arriscam-se a uma pena de pelo menos oito anos de cadeia, bem como à confiscação de todos os bens a favor do Estado e ao pagamento de grandes indemnizações.
A imprensa islandesa avança que estas são as primeiras de uma longa lista de detenções de responsáveis pela ruína do país, na sequência do colapso bancário e financeiro da Islândia.
Na lista de possíveis detenções nos próximos dias e semanas estão mais de 125 personalidades da antiga elite política, bancária e financeira, com destaque para o ex-ministro da Banca, o ex-ministro das Finanças, dois antigos primeiros-ministros e o ex-governador do banco central.
A hipótese de cadeia e confiscação de bens paira também sobre uma dezena de antigos deputados, cerca de 40 gestores e administradores bancários, o antigo director da Banca, os responsáveis pela direcção-geral de Crédito e vários gestores de empresas que facilitaram a fuga de fortunas para o estrangeiro nos dias que antecederam a declaração da bancarrota.
Em Outubro de 2008, o sistema bancário islandês, cujos activos representavam o equivalente a dez vezes o Produto Interno Bruto do país, implodiu, provocando a desvalorização acentuada da moeda e uma crise económica inédita.


Em resultado desta tomada de poder pelas forças representativas da sociedade finlandesa, a isto chama-se DEMOCRACIA, hoje este país está em franca recuperação e é um dos poucos que na Europa apresenta níveis de crescimento positivo.
Nós, por cá, continuamos a fazer um esforço considerável para ver se pelo menos incomodamos alguns dos coveiros do País.
Vamos agarrar a possibilidade de exigir o julgamento de j.socrates.
Assine a petição e divulgue o máximo possível.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Socrates a caminho da prisão

Notável.
No espaço de uma semana quase 5.000 pessoas assinaram a petição para se poder levar o canalha-mor à prisão.
Estamos perto das 36.000 assinaturas.
Isto vai doer e incomodar a classe politica que continua instalada no poder. Com j.socrates terá de ir toda a escumalha que se foi acumulando ao longo dos anos.
A lenta destruição a que continuamos a assistir é resultado da falta de ética e responsabilidade do conjunto de bandalhos políticos oriundos da tão propalada esperança de Abril.
Não é de estranhar que o seu principal executor já tenha vindo a publico mostrar o seu arrependimento.
Aquilo que acabou por resultar foi uma monstruosa mistificação que aos poucos se foi revelando.
Só o poder da comunicação social é que foi permitindo e dando cobertura ao embuste, mas cada vez mais é notória a tensão que se vai alargando a diversas franjas da sociedade.
A consciência de que muita coisa está mal começa a alastrar.
Talvez a miséria mais generalizada que se vai instalando, seja o detonador necessário e exigível para se repor a dignidade e criar condições para uma nova geração de políticos enquadrados num novo sistema de responsabilidades e com uma exigência primária de serviço publico.
Para já é importante não lhes darmos descanso. Esta petição contra sócrates levará consigo uma boa parte da escumalha socialista. No banco dos réus esperamos depois encontrar Teixeira dos Santos, Armando Vara, tosco Pereira, Francisco Assis e tantos outros. Só dispensaremos o Lino e o Pinho ou o Pino e o Linho, pois de tão broncos que são, até julgamos poderem ser considerados inimputáveis.
Por favor continuem a divulgar a petição para levar socrates a julgamento;

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Este não é o País que esperavamos ver emergir após o descalabro socialista

Antes de mais queremos fazer dois destaques. José Muacho e João Barreiros.
A luta que iniciámos há 3 anos tem tido a colaboração próxima destes nossos amigos que nos têm fornecido alguns dos artigos e textos de melhor qualidade que por aqui têm passado. É este o caso que se segue e espelha bem que só as moscas é que mudaram.
Assunto: Secretaria de Estado da Cultura.
Para conhecimento de alguns atentados que os funcionários do Estado são vitimas e dos quais passam como culpados, eis 3 casos que se passam na chafarica, perdão, secretaria de estado onde me encontro a prestar serviço e que julgo dever dar a conhecer a todos, já que a comunicação social se ocupa mais em dar cobertura aos diversos violadores. Por profissionalismo não irei contar casos de âmbito funcional de algumas instituições dependentes da secretaria de estado da cultura, os quais levariam à violação do dever de sigilo e que poriam certamente os cabelos em pé de muitos. Mas lá vão 3 casos que apesar de encobertos são públicos: Ver em;
http://www.portugal.gov.pt/PT/GC19/GOVERNO/NOMEACOES/SEC/Pages/Nomeacoes_SEC.aspx, onde consta muita engenharia financeira e charlatanices, poderão consultar uma vasta lista de nomeados para a SEC, a qual está desactualizada em função de mais nomeações que entretanto ocorreram.

1º caso. Nessa lista constam 4 motoristas, sendo que apesar de terem sido informalmente todos propostos no mesmo dia, 3 deles têm a data oficial de nomeação a 28.06.2011, o outro tem como se pode ver no anúncio que se segue, a data de nomeação é 18.07.2011. Sabem porquê? Porque estava à espera de lhe ser emitida a carta de condução que acabara de tirar. Entretanto, recebi um mail via pombo correio que informava que o rapaz de 21 anos e de origem brasileira tem uma longa experiência em carrinhos automáticos e que foi proposto por um emissário do Paulo Portas, o qual tinha muito boas referências do rapaz desde que frequentou um ginásio com massagens, ou seja, SPA. Com tantos motoristas do extinto ministério da cultura e de outros organismos públicos na situação de mobilidade, só sendo muito bom é que este lhes tirou a condução.
Motorista - André Viola
2011-07-18
Cargo: Motorista
Nome: André Wilson da Luz Viola
Idade: 21 Anos
Vencimento mensal bruto: 1.610,01€

2º caso A senhora que se segue é uma especialista em Economia e como tal fez grande parte da sua carreira (como se poderá ver no CV anexo à Resolução que transcrevo), no departamento da Higiene Urbana e Resíduos da CMLisboa. Como profunda conhecedora dos procedimentos da administração pública, há cerca de um ano concorreu para técnica superior do Ministério de Educação. Nessa altura como os alternantes eram outros, a senhora foi legalmente excluída por falta de condição obrigatória (vínculo à administração Central do Estado). Pois é, mas os tempos mudaram e a senhora em Junho deste ano foi nomeada (facto oculto no tal CV) Directora de Recursos Humanos (outra espécie de resíduos sólidos) da IGAC, onde nunca ninguém a viu, pois a nomeação dela foi por 3 dias, tendo sido de imediato requisitada para a SEC, ou seja, qualquer coisa que corra mal regressa como Directora de Serviços, o resto ninguém sabe e são cantigas. Mas nada corre mal às pessoas competentes em matérias do reino do ocultismo e eis que a senhora passados 5 meses, como os 3.163,27€, fora os extras, não lhe chegavam é nomeada Administradora do Teatro D. Maria II. Aqui temos o exemplo da capacidade das pessoas saberem estar no local certo à hora certa, pois a senhora como especialista em Higiene Urbana vai ser de vital importância no combate aos pombos que lá fazem as suas necessidades.
2011-07-05. Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões
Idade: 39 Anos
Vencimento mensal bruto: 3.163,27€
Contacto: gabinete.cultura@sec.gov.ptDiário da República, 2.ª série — N.º 239 — 15 de Dezembro de 2011 Resolução n.º 21/2011.
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do Teatro Nacional D. Maria II, E. P. E. (TNDM II, E. P. E.), aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, os membros do conselho de administração são nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura.
Considerando que terminou, entretanto, o mandato dos membros do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., torna -se necessário e urgente proceder à nomeação dos novos membros do órgão de administração a fim de garantir o regular funcionamento deste Teatro Nacional.
Considerando que as empresas públicas da área da cultura, no âmbito do processo em curso de optimização dos recursos públicos, vão ser objecto, a curto prazo, de alterações estatutárias e agrupadas num acordo complementar de empresas, os mandatos dos membros do conselho de administração que ora se nomeiam terminarão, excepcionalmente, com a entrada em vigor da legislação que vai concretizar a reorganização das empresas públicas do Estado da área da cultura.
Assim, nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do TNDM II, E. P. E., aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, e da alínea d) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
Nomear, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças e do Secretário de Estado da Cultura, o licenciado Carlos Manuel dos Santos Vargas e os licenciados António Maria Trigoso de Lemos Taborda Pignatelli e Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões para os cargos, respectivamente, de presidente e vogais do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., cujas notas curriculares constam do anexo à presente resolução e da qual fazem parte integrante.

3º caso. Por fim temos o caso da tal rapariga que ganha mais que todos os outros nomeados, 4.724,31€, mais que o Chefe de Gabinete do secretário de estado e muito mais que qualquer outro assessor, sendo que até lá há gente que gosta e sabe trabalhar. Há quem diga que a senhora que referi anteriormente se terá empertigado com a situação desta, pois ganhava 2/3 e até já tinha 3 dias de cargo de Direcção na Administração Pública e esta a única experiência que tinha com a Administração Pública era a de escrever o endereço nas cartas e no mail a enviar pedidos de fiscalização às lojas de fotocópias, no intuito destas serem pressionadas (obrigadas) a pagarem à AGECOP (associação de gestão de direitos de autor) uma exorbitância para (i)legalmente poderem fazer algumas fotocópias. Como Directora dessa grande empresa de Exportação, perdão, associação de exploração de direitos de autor a senhora ganha de ordenado, fora tudo o resto, e é muito mais, os miseráveis 4.724,31€. Digo miseráveis pois como sabem o contributo desta senhora é fundamental para os autores deste país que ganham muitos milhares a mais que ela e que sem o esforço desta humilde senhora nada teriam.
2011-06-28. Cargo: Adjunta
Nome: Vera Maria Duarte Mendes Castanheira
Idade: 32 Anos
Vencimento mensal bruto: 4.724,31€
Contacto: gabinete.cultura@sec.gov.pt
Desculpem o desassossego, mas é o contributo que penso poder dar contra o massacre a que estamos a ser submetidos.

Meus amigos. O que é que vos apetece fazer?
Veja-se o simples facto de um motorista ter um vencimento de mais de 1.600 Euros !!!! Isso não ganham muitos licenciados, por exemplo enfermeiros a trabalharem na função publica e que não chegam aos 1.000 Euros ! Ou policias, que ganham cerca de 800. Isto só para mencionar duas profissões de elevado risco !
Como é que não nos revoltamos? Como é que não rebentamos com esta merda de País ?
Àh... já percebi. É preciso chegarmos ao ponto do desespero total. Está bem. Já não falta muito !

Entretanto e como temos que começar por qualquer lado, não se esqueça de j.socrates. Junto com ele irá uma boa parte da escumalha politica que nos vai dando cabo dos nervos.
Está-se a chegar ás 32.000 assinaturas !!!! Desde que pegámos neste assunto está-se a conseguir uma média de quase 400 por dia. 
Já lá está a sua e dos seus amigos e familiares?
Divulgue por favor. Enquanto não tivermos outras armas, vamos pegar nesta.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288

Veja a noticia no DN   http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2233808

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ao ponto a que chegamos

Veja-se, como se fazem leis neste País de palermas sentados.
O texto é extenso mas vale a pena apreciar mais uma das possiveis extorsões que vem a caminho.
Obrigado a quem produziu este documento.
Pena Antecipada sobre Crime Potencial.
Foi recentemente apresentado na Assembleia da República o Projeto de Lei 118/2011. É uma lei feita por pessoas relacionadas com um lobby e que pretende obter uma renda através de uma lei iníqua. É uma lei que parte do princípio que somos todos culpados, mesmo com prova em contrário. É uma lei absurda mas que curiosamente, conta com o apoio de todos os partidos.
A história começa em 1998, era então Ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho. Carrilho abriu uma porta: os artistas deveriam ser ressarcidos porque são artistas. Ser autor é suficiente para ter direito a uma renda. E por isso, o Artigo 2º do DL 68/98 estabelece que:.“No preço de venda ao público de todos e quaisquer aparelhos mecânicos, químicos, electrónicos ou outros que permitam a fixação e reprodução de obras e, bem assim, de todos e quaisquer suportes materiais virgens analógicos das fixações e reproduções que por qualquer desses meios possam obter-se incluir-se-á uma quantia destinada a beneficiar os autores, os artistas intérpretes ou executantes, os editores, os produtores fonográficos e os videográficos.”.

A partir desta altura, cada vez que alguém em Portugal comprava uma velhinha cassete áudio ou vídeo, um rolo fotográfico, ou um CD ou DVD gravável, uma câmara de vídeo, ou qualquer coisa aparentada, 3% deveria ia diretamente para as organizações representantes dos autores, independentemente da utilização que lhe seria dada, em nome dos direitos de autor que seriam devidos se o suporte fosse utilizado ilegalmente.
Em 2004 a lei foi revista. Com os CD-R a preço de nada e o princípio do fim das fitas analógicas era preciso sacar os euros de maneira mais eficaz. O primeiro ministro era outro amante dos artistas, Pedro Santana Lopes.
O preço a pagar pelo potencial de pirataria passou a ser de 5 cêntimos por cada CD-R Data, 13 cêntimos por cada CD-R áudio, 19 cêntimos por cada CD-RW, por aí fora. Imposto, mais IVA. O legislador não se esqueceu de coisas tão inúteis por essa altura como os Minidiscs, ou os quase inexistentes DVD-RAM. Mais uma vez, não interessava a utilização que seria dada ao suporte. Paga sempre.
Tudo estaria bem, não fosse a tecnologia avançar mais depressa do que os inventores de impostos conseguem trabalhar. E, para cúmulo, dá-se o caso da SPA estar falida. Segundo as contas de 2010, a Situação Líquida da Sociedade Portuguesa de Autores é negativa em quase 9 milhões de euros.
O lobby dos autores juntou-se novamente e criou uma nova lei da cópia privada. E como são espertos, fizeram uma lei que ainda os beneficia mais – aos próprios, os autores, os que recebem – em prejuízo de toda a população, “culpados” e “inocentes” que pagam muito mais, sem distinção. Os autores artistas não são tolos na arte do repartir. Têm arte.
Era preciso encontrar mais coisas para tarifar e números bem maiores, para recuperar a situação financeira da SPA. A regra é simples: todos os consumidores têm que pagar aos autores, balúrdios e milhões.
E então, o que vai ser? Para evitar confusões, não chamam taxas às taxas, nem impostos ao imposto. São tudo “compensações”.
Começemos pelas impressoras. Uma vez que quem compra uma impressora pode, eventualmente, utilizá-la para imprimir material sujeito a direitos de autor, pelo sim, pelo não, paga logo a taxa, digo, o imposto, corrijo, a “compensação”. Quer use, quer não use. E não é uma taxa pequena. Uma impressora simples de jacto de tinta paga 7,95€+IVA, mais 13€+IVA se apenas fizer 9 páginas por minuto. A impressora mais barata à venda no mercado incluirá um imposto/taxa/compensação de 20,95€ + IVA para pagar aos autores. Mesmo que seja usada apenas para imprimir facturas numa micro-empresa. Mesmo que seja usada apenas para imprimir fotografias do próprio consumidor.
Se a impressora fizer 10 páginas por minuto de velocidade de cópia, o roubo atinge o absurdo valor de 135,65 € (7,95+127,70) + IVA. A única classificação possível para uma coisa destas é extorsão.

O Projecto lei continua com um conjunto impressionante de taxas/impostos/compensações sobre tudo aquilo que se lembraram nos “brainstormings”. Por exemplo, querem cobrar 4€ por cada aparelho que permita gravar CD/DVD, 5 cêntimos por cada CD-R (5 euros numa caixa de 100). Também não se esqueceram dos cartões de memória, dos iPods e dos telemóveis – 50 cêntimos por GB de armazenamento. Por cada iPod 160 Gb, os autores querem receber a módica quantia de 80 euros – um imposto de mais de 40% sobre o preço de venda.
Falta a mina de ouro. O tesouro que vai resolver o problema financeiro da SPA: os discos rígidos. Diz o Projecto Lei que os consumidores que adquirirem Discos Rígidos, terão que pagar 2 cêntimos por Gigabyte para o primeiro Terabyte e 2,5 cêntimos por Gigabyte daí em diante. Um disco de 1 TB que custe hoje cerca de 80€, passaria a custar mais 25,2€ – um aumento de 30%. Um disco de 2TB que se venda por 119€, passará a custar mais 57,98€ – um aumento de 49%. Contando com a velocidade a que a capacidade dos discos rígidos avançam todos os anos, a lei está aí para reclamar mais 25,6€ + IVA por cada terabyte adicional. Daqui a 5 anos, será expectável que um disco de 5 TB não custe mais de 100 euros – e por esse disco a ‘compensação’ seria de 152 euros. Espertos.
E o que se propõe para as empresas, que compram estes aparelhos por razões exclusivamente profissionais e que são os principais consumidores de terabytes? Pagam na mesma. Uma média empresa que um ano compre 20TB para os seus servers de contabilidade, e-mail, dados de negócio, paga 500€, mais o que paga pelas impressoras, CDs, Pens USB, telemóveis, tudo. Uma empresa de vídeo-vigilância que registe imagens de milhares de câmaras, pagará milhares de euros. Se a PT comprasse em Portugal os 30 Petabytes que anuncia para a Covilhã, pagaria aos ‘autores’ de uma só vez quase 800.000 euros. Só há isenção para empresas de produção audiovisual – os próprios – ou empresas que ajudem deficientes – querem parecer bonzinhos.

Para os que vendem os equipamentos ou suportes, a lei reserva um inferno burocrático. A lei estabelece a “responsabilidade solidária pelo pagamento da remuneração de distribuidores, grossistas e retalhistas, adquirentes sucessivos para venda ao público dos equipamentos, aparelhos e suportes, salvo se provarem que procederam ao respectivo pagamento”. Explique-se o que eles querem: se o Zé da Loja não pagar, paga quem forneceu o Zé da Loja – mesmo que esse fornecedor não tenha recebido a compensação do consumidor final… Mas como é que isto pode ser legal? Esta gente droga-se? (provavelmente, alguns são artistas.)
Mas não fica por aqui. Para controlar tudo, cria-se um dantesco labirinto declarativo, em que toda a gente, distribuidores, grossistas e retalhistas – são milhares – tem que confessar à IGAC (Inspecção-Geral das Actividades Culturais) tudo o que vende, a quem vende, por quanto vendeu, quantos terabytes, quantos CDs, quantos telemóveis e de que modelo, quantas máquinas fotográficas, quantas impressoras e quanto pesa cada uma – sim, têm que declarar o peso – tudo para que o IGAC, de repente convertido em pidesco colaborador de impostos, controle toda a coisa e ninguém escape impune – e se uns não pagaram, pagam os outros.
Isto é simplesmente, pornográfico. É uma enorme carga burocrática e financeira que destrói um imenso valor à economia, para que milhões de euros – muitos milhões – todos os anos mudem de mãos, de toda a sociedade para um grupo rentista que pretende enriquecer sem causa própria.

Esta lei é um insulto à inteligência de todos. Quem compra um disco rígido, ou uma impressora poderá, eventualmente, utilizar o artigo adquirido para cópias ilegais. Logo, tem que pagar. Se o crime pode ser cometido, a pena é aplicada por antecipação.
Somos todos criminosos, mesmo com prova em contrário.
Que os interessados no roubo proponham um absurdo destes, compreende-se. A ver se passa. Querem ganhar dinheiro à sombra da lei. Que alguém pegue nesta velhacaria e a proponha na Assembleia da República, pode parecer bem mais estranho. Mas não. Foi fácil. O lobby encontrou na Artista Ministra Canavilhas um veículo de transmissão dos seus interesses particulares e em nome do Partido Socialista apresentaram a lei de extorsão dos consumidores. Diz a agora ex-Ministra Canavilhas e, não vale rir, que a lei é um incentivo à economia. Como meia dúzia de países fizeram iniquidades parecidas, usam-nos como exemplo para impingir o mesmo em Portugal.
O que dizem os outros partidos a esta absurda inversão da racionalidade, a esta proposta de extorsão legalizada?

.O PSD diz que a lei é uma boa base mas “as taxas fixas não dão garantia de uma verdadeira compensação aos titulares de direito de autor“. Querem mais.
O PCP, através do deputado João Oliveira, mostrou-se “genericamente” de acordo com o diploma socialista que, no entanto, “peca por tardio”. O Bloco de Esquerda também lamenta que o projeto de lei só seja apresentado agora. Para os dois partidos comunistas, a extorsão devia ter começado antes.
O CDS-PP, através da deputada Teresa Anjinho, o diploma socialista “propõe alterações positivas” à lei. Anjinha.
5 em 5. Fazem o pleno. Até agora, apenas o deputado do PP Michael Seufert disse claramente no Twitter que não votaria favoravelmente esta lei.
A luta contra esta lei tem estado concentrada na Internet, principalmente nos blogues Jonasnuts e Aventar. Ficarei atento ao sentido de voto e, principalmente, às posições públicas dos deputados liberais em quem confio: Adolfo Mesquita Nunes e Carlos Abreu Amorim. Principalmente às posições públicas que ainda não tomaram. Aguardo.
Já expulsámos as SGPS para a Holanda. Agora expulsamos os fornecedores de Discos Rígidos para o Reino Unido. Se isto passar sintam-se todos livres para piratear tudo. Já pagaram o imposto antes. E valha-nos a Amazon – entregas gratuitas para Portugal a partir do Reino Unido. Zero para a SPA, 0% de IVA para Portugal, tudo para Sua Majestade.

Entretanto não se esqueça de j.socrates.
31.073 já assinaram a petição.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pelos olhos dos outros

O nosso amigo Zé Muacho enviou-nos esta oportuna análise do exterior.  Um artigo de Jacques Amaury, sociólogo e filósofo francês, professor na Universidade de Estrasburgo, a ler com olhos de ler.
"Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história que terá que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e consequentes convulsões sociais.
Importa em primeiro lugar averiguar as causas. Devem-se sobretudo à má aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e adaptação às exigências da união.
Foi o país onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito retirou. Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educação, vendeu ou privatizou mesmo actividades primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.

Os dinheiros foram encaminhados para auto-estradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um desinteresse quase total das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e população mais pobre.
A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam, transformando-se num enorme peso bruto e parasitário.
Assim, a monstruosa Função Publica, ao lado da classe dos professores, assessoradas por sindicatos aguerridos, de umas Forças Armadas dispendiosas e caducas, tornaram-se não uma solução, mas um factor de peso nos problemas do país.
Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica, entre o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão de um novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado. Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade. À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio. Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) menosprezado pela comunicação social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e portanto longe das realidades actuais.
Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a democracia pré-fabricada não encontra novos instrumentos.

Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou melhor, a ignorância de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de Comunicação. Ora e aqui está o grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta finança, à industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países.
Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação saudável, mas apenas os pratos que o "chefe" recomenda.
Daí a estagnação que tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.

A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e TV oficiais, está dominada por elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais-democratas, especialistas em silenciar posições esclarecedoras e calar quem levanta o mínimo problema ou dúvida. A selecção dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária. Os jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho enquanto, o afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr em prática, está a chegar ao fim. A deserção destes, foi notória.

Não há um único meio ao alcance das pessoas mais esclarecidas e por isso, "non gratas" pelo establishment, onde possam dar luz a novas ideias e à realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.
Só uma comunicação não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir da banca, o cancro endémico de que padece, a exigir uma justiça mais célere e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez sobre os seus desígnios.
Jacques Amaury

Entretanto não se esqueça que temos uma obrigação a cumprir.
Levar a julgamento aqueles que trairam o País. Comecemos por j.socrates.
Divulguem, por favor.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288
Estamos nas 30.670 assinaturas. São precisas pelo menos 35.000.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

É POR ESTA E POR OUTRAS

Cada vez mais nos convencemos que a escumalha socialista, acompanhada por muitos psddeveria ser irradiada da cena politica nacional.
Estes IRRESPONSÁVEIS, CORRUPTOS  e INCOMPETENTES têm de responder pelos crimes de lesa pátria que foram cometendo.
Comecemos pelo canalha-mor.
A petição para o seu julgamento, ás 10 h e 40 m de hoje, já ía em 30.574 assinaturas.
Divulgue o máximo possivel.
Exija o julgamento de José socrates. Com ele irá grande parte da escumalha que enxameia este País.

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288

Reparem agora como os socialistas continuam o trabalho de demolição que desde há muito vêm executando e que cada vez mais nos irá conduzir para a pobreza galopante que nos aguarda para os próximos tempos.
O trabalho de sapa dos socialistas a par da politica inconsistente e desajustada do actual governo já nos traçaram o futuro. A menos que a própria desgraça nos faça acordar do pesadelo.
Vejamos o que escreve este nosso amigo que se encontra na Alemanha.

EMIGRANTES - O MEU PARTIDO É PORTUGAL
Boicote do Envio de Remessas de Emigrantes – Um Apelo ao Gosto mediático mas infeliz
"Osnabrück Não Desiste" surgiu, como protesto contra o encerramento do respectivo vice-consulado a efectuar-se a 13 de Janeiro. Ultimamente veio para a arena política com uma campanha que apela ao bloqueio de envio de remessas para Portugal. "Nantes não desiste" seguiu nas suas pegadas. Esta é uma reacção contra os cortes do governo efectuados nos postos consulares e no ensino.
Recomendar que se envie ou deixe de enviar dinheiro para Portugal é problemático, porque em toda a parte o dinheiro pode ser investido de forma produtiva ou de forma estéril e com esta iniciativa não se ajudam os portugueses nem Portugal.
Iniciar assim uma forma de campanha contra o Governo também não convence por instrumentalizar partidariamente um tema a favor da oposição, quando governo e oposição, no fundo, nunca tomaram a sério os emigrantes. Em nome de interesses parciais vai-se contra o todo. O factor/tema económico migrante tornar-se-ia relevante se integrado numa política estruturada de fomento regional.
A emigração sempre foi uma chaga aberta na nação. Foi sempre uma fonte lucrativa para o Estado para assim poder equilibrar o seu orçamento e, ao mesmo tempo, um meio de fomento gratuito/espontâneo das regiões do interior e uma maneira de não deixar cair muitas famílias na miséria.

"Osnabrück Não Desiste" fundamenta a sua iniciativa afirmando: "Quando o nosso país, a nossa pátria, nos vira as costas, vemo-nos forçados a fazer o mesmo, não enviando dinheiro para Portugal, não investindo em Portugal". Este apelo é demagógico e partidário. O nosso país, a nossa pátria não se pode identificar com o programa dum governo nem com os interesses duma oposição em combatê-lo. Governo e oposição são Portugal, numa perspectiva de terra livre de coutadas. (O PS deveria distanciar-se desta campanha organizada em cima dos joelhos por membros seus).
Sim, o meu partido é Portugal e o seu povo também. Portugal e os cidadãos têm andado demasiadamente preocupados com problemas de estômago e de vaidade para poderem estar atentos à sua missão histórica. Perderam-na de vista com o enterro de Camões.

Não seria legítimo reduzir os emigrantes a portugueses de desobriga nem utilizá-los para fins escuros.
O economista Pascoal de Lima, referindo-se à iniciativa de os portugueses emigrantes boicotarem o envio de remessas para Portugal diz: "É claro que pode ter um efeito teórico, e sobretudo a três níveis: aumentaria a pobreza, diminuiria o bem-estar das famílias e teria impacto na redistribuição das riquezas no país; representaria uma diminuição do crescimento, do emprego e da produtividade do trabalho e do capital; e pioraria a situação do défice da balança comercial portuguesa".
De facto, os emigrantes/lusodescendentes, em 2010 enviaram para Portugal 2.400 milhões de Euros. Os emigrantes portugueses da Alemanha, de momento 114.552, enviaram 120 milhões de Euros; o valor das remessas da França, com um milhão de portugueses, foi cerca de 180 milhões de euros.

Um sistema que produz emigrantes nunca é favorável ao emigrante. A má consciência nacional quer esquecê-los e o consequente sentimento de culpa quer desprezá-los. Aqueles que saem são estigmatizados por uma inércia comodista que não tem nem faz por ter. A emigração, num país, já com valores mínimos de natalidade na Europa, fomenta a entropia, a inveja e o ressentimento. A emigração também tem contribuído, em Portugal, para o fomento dum espírito civil rotineiro, acomodado e oportunista. Ela condiz à letargia da nação que, em vez de se habituar a encarar os problemas de frente, foge deles, vivendo do subterfúgio. De facto, ao sair do país o potencial contestador dinâmico que criaria um clima de protesto contra as instituições estatais, evita-se a insurreição e propaga-se a acalmia. A força renovadora e crítica que poderia surgir da insatisfação dissolve-se no tubo de escape da nação que é a emigração.
A ostentação do dinheiro dos migrantes e a experiência acrescentada que trazem, da maior intervenção cívica dos países onde trabalham e da maior correcção cívica de instituições sociais e jurídicas, leva-os, quando estão de férias, a criticar um status quo que se sente provocado e se quer aceite. Isto acirra a inveja nos que ficam e conduz a uma agressão latente que se traduz num ignorá-los nos meios de comunicação social, interessados, quando muito, em histórias de coitadinhos.

A administração pública portuguesa, embora uma das mais modernas no mundo, a nível de dados e de serviços computadorizados, continua com um funcionalismo frequentemente antiquado, a nível de mentalidade. O senhor licenciado que tem cargo é o senhor doutor e o outro que se encontra do outro lado do balcão é frequentemente reduzido a cliente ignorante que se procura despachar mas não servir.
Muitas repartições públicas ainda funcionam como um sistema a fundos perdidos. O “sistema dos amigos, e da companhia limitada dos camaradas” emperra o sistema.

É a lei do progresso na continuidade: a máquina do poder instituído em Portugal, antigamente, favorecia a burguesia; a partir da República favorece os parasitas e os oportunos. Antigamente, viam-se obrigados a sair, os pobres e os voluntariosos, hoje, o que é mais grave, são obrigados a sair também os académicos.
A situação de Portugal é tão séria que não será possível levantar-se sozinho dum pântano financeiro em que os crocodilos se encontram por todo o lado à cuca. Interessante seria se todas as comunidades portuguesas na Alemanha e na França levantassem a sua voz perante a opinião pública dos respectivos países solicitando que invistam em Portugal. Só o investimento estrangeiro poderá tornar-se numa medida racional que evite a bancarrota dos estados da periferia. Todas as outras medidas podem revelar-se num atentado à democracia.
António da Cunha Duarte Justo

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Um País que tresanda a pivete

Este artigo merece ser aqui reproduzido.
Até porque fala de Alexandre O'Neill, Eça de Queiroz e até de George Orwel. As mentes mais exigentes do ponto de vista intelectual, ficarão satisfeitas após a sua leitura.
O titulo não é bonito mas é este;
Esta “piolheira” de nome Portugal
Eça dizia que Portugal era “um sítio” ligeiramente diferente da Lapónia, que nem sítio era.
O rei D. Carlos achava Portugal “uma piolheira”, “um país de bananas governado por sacanas"
 Alexandre O’Neill referia-se-lhe como “três sílabas de plástico, que era mais barato”, “um país engravatado todo o ano / e a assoar-se na gravata por engano.”
Um sítio, uma piolheira, três sílabas de plástico – a síntese perfeita do esplendor da pátria.
“No sumapau seboso da terceira / contigo viajei, ó país por lavar / aturei-te o arroto, o pivete, a coceira / a conversa pancrácia e o jeito alvar” (O’Neill).
Arroto, pivete, coceira, conversa pancrácia, jeito alvar. Assim continua a ser Portugal.
Um país de juízes confessadamente incompetentes. Exemplos?
O processo dos CTT que envolve o ex-presidente Carlos Horta e Costa – um juiz de Lisboa declarou-se incompetente para o julgar e remeteu-o para Coimbra onde uma juíza se declarou igualmente incompetente!
O processo TagusPark, nascido de uma certidão extraída do Face Oculta – um juiz da 8ª Vara Criminal de Lisboa declarou-se incompetente e vai mandar o processo para Aveiro onde, é suposto, se revele publicamente a auto-incompetência de qualquer outro “meritíssimo”, passe a ironia que o adjectivo explicita.
Ainda em Lisboa, dois juízes de diferentes varas declararam-se incompetentes para apreciar o processo contra três administradores da empresa gestora dos bairros sociais, a Gebalis! O julgamento do processo-crime do BCP foi adiado sine die, provavelmente à espera de um juiz que, finalmente, se possa considerar competente. Que fazem nos tribunais juízes que confessam a sua própria incompetência? Afinal de contas, uma parte dos nossos “meritíssimos” apenas se revela em toda a sua competência nos julgamentos de “pilha-galinhas” ou quando apanha um desgraçado que, famélico, tropece num pacote de bolachas que lhe cai inadvertidamente no bolso num supermercado qualquer! Pena pesada no lombo do “criminoso”, exemplo que fica como uma espécie de compensação para a incompetência declarada em julgamentos de processos de crime económico! E não há remédio senão suportar este “pivete”, este “arroto” permanente de uma justiça ao nível desta “piolheira” lusíada. Desta “piolheira” lusíada governada por “sacanas” a praticar uma política demencial.
O Gasparinho das finanças, por exemplo, que afirma numa entrevista ao Expresso: “Não sou nem nunca fui um banqueiro central. Caracterizar-me-ia como um bancário central”!! Esta espécie de “mr. Bean” do governo parece-me um alter-ego de Armando Vara, com um percurso político a evoluir de uma forma similar à do génio socialista que, como é sabido, começou como bancário, ao balcão de uma agência da CGD, e acabou a banqueiro, no Conselho de Administração.
O Gasparinho ainda vai na fase do bancário. Não tardará muito (basta-lhe sair do governo, como é costume) e chegará a banqueiro. E pode até acabar mesmo a trocar robalos por alheiras!
E o Álvaro da Economia? Que “passou a vida” entre cangurus no Canadá e que deve ter sido convencido, provavelmente pela economia de um deles, que, aumentando as horas de trabalho para os trabalhadores no activo, conseguiria reduzir o desemprego! Permitam-me que exprima aqui sérias reservas a propósito da sanidade mental do… canguru inspirador.
E Passos Coelho? O que terá levado um ex-jotinha sem currículo, sem cultura, sem uma só ideia para o país, sem uma única solução para nos tirar da crise, a desejar ser primeiro-ministro?
A resposta só pode ser uma – os seus “quinze minutinhos” de fama. Ao nível de um qualquer candidato a “estripador de Lisboa” ou a entrar na “Casa dos Segredos”, muito provavelmente a única “vacaria” do país onde se “ordenham bois”. Que me desculpem a grosseria imagística que me ocorreu tão só porque li que uma das concorrentes masturbara um daqueles grunhos enquanto os outros foçavam, grunhindo sobre os pratos!
É este o “país por lavar” a exalar um “pivete” que tresanda e que pode levar a um desejo incontido de fugir desta atmosfera fétida, deste “sítio” miserável, sem esperança e sem futuro. Mas jamais as palavras criminosas de Passos Coelho incitando a uma emigração forçada, que apenas comprovam o seu raquitismo mental. Enfim um “país” indigente, dirigido por uma “colecção grotesca de bestas”, para utilizar uma feliz síntese queirosiana. “E, de repente, ninguém resmungou com a sua ração. As quezílias e a inveja, que eram coisas normais do passado, quase que desapareceram”, escreveu George Orwell no “Triunfo dos Porcos”, ironizando sobre a passividade humana. Esta “glorificação da inércia” que nos anestesia a todos e que leva os portugueses a aceitarem passiva e reverentemente a “ração” que lhes dão por esmola, esquecendo aquelas que criminosamente lhes tiram. E que escrevem mensagens de Natal como esta: “Nestes tempos difíceis que atravessamos, como se fossem rios medonhos e perigosos de tão revoltos, a solidariedade deve ser vista como a mãe de todos os portugueses.” Que merda de gente! Que filho da puta de país!
Luís Manuel Cunha in Jornal de Barcelos de 28 de Dezembro de 2011.

Petição para julgar o CANALHA-MOR, já ultrapassou as 30.000 assinaturas!!!!
Por favor, divulgue.
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

É preciso julgar o CANALHA

Chegou a altura de se fazer alguma coisa de concreto.
Para isso poderá servir a PETIÇÃO PÚBLICA já posta a circular e que pretende levar josé socrates a julgamento.
Pensamos que o tema merece a concordância quase geral. A excepção encontra-se na escumalha politica que o continua a encobrir e proteger. 
No entanto, com um numero significativo de assinaturas, iremos obrigar o parlamento a analisar esta situação e ao mesmo tempo trazer a debate publico o tema da responsabilização de quem afundou o País e vive sossegadamente no estrangeiro.
Este caso não pode morrer no esquecimento.
Temos que contrariar os interesses instalados que conduziram o País á bancarrota.
Como é que poderemos fazer uma difusão massiva desta petição ?
Todos os que acharem que vale a pena o esforço, poderão pelos meios e conhecimentos que dispõem, fazer com que a mensagem circule o máximo possível nas diversas redes sociais. 
Não devemos perder esta oportunidade de manter vivo este assunto.
Mãos à obra !
Assinem a petição
Divulguem o máximo possível
"Petição Para julgar em tribunal o eng. José Sócrates por gestão danosa dos dinheiros públicos!"

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9288

Nota - o titulo de engº é lamentável. Nem senhor merece.