quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Que tormento este, meu deus !

O País, em cumprimento do programa do governo, vai empobrecendo de forma acelerada.
O numero de desempregados aumenta de forma consistente.
As falências sucedem-se ao ritmo previsto.
Ninguém investe.
O comércio está em regressão.
O fisco galopa sobre penhoras e perde receitas.
Quaisquer que sejam os indicadores, são sempre negativos.
As criticas chegam de quase todos os quadrantes sociais.
A maioria dos comentadores vai concluindo que o rumo traçado só pode conduzir ao desastre e os dados que se vão conhecendo assim o comprovam.
Entretanto o partido socialista cavalga alegremente a situação de que foi o principal responsável e imagine-se, poderá em breve regressar ao poder.
Que gente é esta que por aqui habita que não é capaz de perceber que toda esta classe politica é pouco menos que execrável ?
Ainda não perceberam que tudo foram fazendo para se irem alternando no poder ao mesmo tempo que iam colocando os seus apaniguados em organismos do estado e empresas publicas ?
Ainda não perceberam que o peso do estado é excessivo em relação ao País e todas as empresas publicas acabam por ser deficitárias pela completa irracionalidade com que as suas estruturas foram sendo sobre carregadas pelos rapazes que iam saindo das incubadoras partidárias ?
Ainda não perceberam que só um vasto movimento de forças conscientes e contestatárias poderá devolver alguma dignidade e eficácia a uma futura ação governativa ?
É urgente um boicote nacional a todos os órgãos de estado !
É necessário parar a irresponsabilidade que vai empurrando o nosso País para a desgraça.
Será que alguém consciente e informado ainda pensa que a alternativa poderá sair do partido socialista ?
Entretanto este País merdoso e medroso, vai evoluindo ao som de uma comunicação social amestrada e paga para cumprir programas  focalizados na formatação de consciências coletivas.
É assim natural que sejamos obrigados a ouvir o primeiro ministro dizer em ar sério e sereno, que estamos no rumo certo ! ?
Isso, porque mais de 80% do programa da troica já está cumprido e em consequência todos iremos beneficiar das medidas que têm estado a ser adotadas !!!
Ficamos atónitos, mas não espantados.
É surpreendente que perante o desagregar das principais estruturas de suporte vital de uma Nação, o primeiro ministro nos venha dizer que o rumo traçado irá gerar bons resultados no futuro.  
Aquilo que vemos e sentimos é que muito em breve teremos um País totalmente destroçado.
É natural que após a hecatombe sejamos obrigados a sair de novo da miséria e começarmos a caminhar para se poderem recuperar muitas das situações devastadas pela incompetência, ignorância e incúria daqueles que nos últimos 40 anos se foram apropriando do País.
Caros amigos; por muito que nos esforcemos não conseguimos vislumbrar quais são os efeitos positivos de muitas das medidas até agora tomadas.
Aquilo que vemos e sentimos é um País a caminho da desagregação total, onde as falências, o desemprego, o desmembramento de estruturas funcionais em quase todas as actividades, acaba por liquidar o tecido empresarial de base que é a alavanca necessária para o desenvolvimento.
Tudo tem sido feito sem que alguma vez qualquer membro deste governo tenha sequer tentado explicar o que é que iria resultar das politicas que têm norteado a ação governativa.
Perdão, estamos a ser injustos.
De facto o primeiro ministro foi claro ao ter anunciado que o objetivo seria o empobrecimento.
Parece evidente que isso foi conseguido e até se está a ultrapassar de forma significativa esse objetivo.
Será que perante a nossa incapacidade em entender a profundidade do programa que tem estado a ser seguido, deveremos assumir um papel de menoridade intelectual perante estas luminárias ?
Será que a nossa passividade é justificada ou admissível ?
Será que a incompetência instalada ainda não é suficientemente perceptível para a grande maioria da população ?
O que é que prende o estado de revolta que se manifesta em tantos comentadores ?
Quem é que solta o País reativo que urge acordar ?

sábado, 22 de dezembro de 2012

Um caso muito estranho

Os recentes episódios com a tentativa de venda da TAP vêm mais uma vez colocar muitas duvidas em cima da mesa.
Perante todas as pressões politicas e tratando-se de uma matéria de grande sensibilidade, o desfecho do negócio não é entendível. 
Não se compreende que pudesse existir uma falha numa das principais condições para se poder concretizar e o governo tivesse deixado que se fosse formando na opinião pública a ideia de que tudo estaria preparado para uma decisão favorável ao único investidor interessado na companhia de aviação.
Até os funcionários da empresa estavam convencidos dessa decisão.
De súbito e de forma inesperada é transmitido que o negócio abortou pois não haviam sido dadas as necessárias garantias bancárias !!!
Isto não pode ser sério !
Então não havia membros do governo e consultores diversos a acompanhar este assunto ?
Será admíssivel pensar que numa fase final de decisão esta não fosse a principal preocupação a ter ?
Passa pela cabeça de alguém que isto pudesse ser uma condição não preenchida e que não se tivesse deixado transparecer essa dificuldade, quando tudo se inclinava para um desfecho favorável ?
Isto só seria possível caso estivessemos perante um conjunto de meninos de coro a lidarem com um vigarista.
Como nos parece que a haver algum vigarista esse poderá estar do lado de cá, será importante alguém desvendar o que na realidade levou àquele desfecho.
Como já transmitimos anteriormente, é incomprensível para quase todos os portugueses a manutenção do senhor relvas no governo. Seja passos coelho quem for, há muito que deveria ter procedido a essa substituição. E podia tê-lo feito, arranjando mesmo uma belissima colocação para o seu amigo numa das empresas publicas que normalmente lhes servem de refugio dourado.
Mas não. Contra o que seria normal e aconselhável e mesmo até para vergonha de muitos sociais democratas, passos coelho continua a garantir a permanência deste autêntico estropício cujo passado enche de vergonha qualquer pessoa decente.
No entanto passos coelho entende que o homenzinho deve continuar a ocupar um cargo para o qual se exigiria uma pessoa no mínimo séria.
Como sabemos a intervenção de relvas no negócio da TAP seria sempre um assunto suspeito.
Está comprovado que assim aconteceu e que houve contatos com o senhor Efromovish. Acabou por se verificar que o negócio abortou subitamente quando tudo se inclinava para o contrário.
O que é que o senhor relvas pretendia ao intervir nesta fase final ?
Seria um reforço de "garantias" ? Se assim foi e não as obteve levou a que o negócio acaba-se por abortar.
Será que relvas anda por ali a ver se consegue ajudar o governo a fazer bons negócios ?
Porque é que passos coelho não o demite ?
  

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A revolta dos eunucos

Desde há muito que se aguarda por uma espécie de revolta dos gladiadores, mas de facto aquilo que temos por enquanto é apenas uma massa considerável de eunucos cuidadosamente preparados sem anestesia e sem dor. Para isso tem sido suficiente a dose diária de informação que tem vindo a ser ministrada ao longo das últimas décadas.
A receita que tem sido aplicada, atingiu até agora os objetivos pretendidos pela classe politica instalada.
Chegou-se ao ridículo de vermos organizações sindicais com matrizes históricas assentes em confrontações diretas com o poder instalado, serem hoje as primeiras a demarcarem-se de "lutas mais violentas", que até se justificavam, pois tal como afirmam os seus dirigentes trata-se de defender o emprego, salvar as estruturas econômicas e garantir a  evolução para uma sociedade mais justa e equilibrada.
Contudo, as organizações politicas ou sindicais que "manifestam o seu descontentamento", fazem-no, respeitando escrupulosamente as regras e as instituições criadas pelo sistema politico que os alberga e sustenta. 
Todos eles sabem que a estabilidade é o grande salvo conduto para a manutenção do sistema.
Todos eles sabem que o sistema instalado nada tem de democrático e que os simulacros eleitorais apenas servem para ir alternando a divisão de poderes. Mesmo os que nunca entraram para o governo, têm tido as benesses resultantes dos esquemas que criaram e que se traduzem numa vergonhosa coleta do erário publico diretamente para os partidos e para os mais diversos órgãos de poder politico a que estão agarrados.
Os megafones soam normalmente a falso. 
Tal como a comunicação social instalada, as mensagens que difundem apenas servem para ir animando as hostes que os seguem.  Eles sabem que uma alteração no sistema não lhes vai acrescentar mais nada áquilo que já têm. Até pelo contrário. Muitos deles teriam que justificar aquilo que andam a fazer há tantos anos.
Ninguém de bom senso e de boa fé entende como é que é possível que ao ver-se o País a desmoronar, nenhum desses revolucionários seja capaz de levantar a mão. 

Quando tudo justificava que a revolta se instala-se, nada acontece.
Mesmo aqueles que mais verbalizam essa revolta, ainda não se tornaram gladiadores.
Assim sendo iremos continuar a viver num País de eunucos políticos. Sem grande culpa do Povo é certo, mas com grande responsabilidade por parte daqueles que desde há muito identificaram a gênese do nosso problema.  

sábado, 1 de dezembro de 2012

Vale a pena ouvir com atenção

O nosso amigo JotaB inseriu em comentário ao post anterior, uma indicação de acesso para um conjunto de intervenções de Henrique Medina Carreira que justificam "perdermos" algum tempo a analisá-las.
Aí se condensam algumas análises sobre a situação do País e as perspetivas de evolução.
Será interessante comparar aquilo que se diz com aquilo que se passa e pensarmos um pouco sobre a trajetória que tem estado a ser seguida.
As conclusões não serão difíceis de tirar.

Aceda a :
http://www.youtube.com/watch?v=bMYnno9-wak&feature=BFa&list=PL06FADCCD2C3A2294

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Esta é a verdadeira escumalha

Exigir a demissão deste governo poderá ser uma tarefa digna daqueles que ao longo do tempo têm alertado para a grave trajetória que na última década o País tem vindo a percorrer, com relevo especial para os autênticos crimes de lesa pátria cometidos pelo governo socialista de socrates.
Esse bandalho, durante o tempo que esteve a "chefiar" o governo, sempre foi acarinhado, aplaudido e até incentivado por todas as cúpulas do ps. 
Sempre lá estiveram mário soares, antónio costa, ferro rodrigues e tantos outros. Ainda de fraldas, também já se ouvia o pequeno galamboide. 
Com o País na bancarrota e a crise instalada, toda esta gente atirava foguetes e contemplava a festa.
O país moribundo não percebia o que se passava.
Quando as agências de rating, a OCDE, diversos órgãos de comunicação internacionais e alguns nacionais, iam alertando para a grave situação de endividamento a que se tinha chegado, a escumalha socialista falava em novos aeroportos, nova ponte sobre o Tejo, mais autoestradas e diversas obras de autêntica fantasia.
Para tudo isto lá vinham os aplausos desta gente sem caráter, sem vergonha e sem terem a menor noção de responsabilidade e respeito  para com o povo que diziam representar. 

Eis que agora os responsáveis pela crise se juntam de novo para exigir a demissão deste governo. Se fosse gente credível, poderia até ser bom sinal.
Mas.... aqueles que sem vergonha nem responsabilidade levaram de forma leviana o país à falência, nunca poderiam ter tomado esta iniciativa.
Com isso demonstraram mais uma vez que não temos políticos à altura das necessidades do País.
Admitindo que o governo aceitava o convite e se demitia o que é que iriam fazer estes estropícios ?
Entregar de novo o governo ao partido socialista ?

É urgente um levantamento Nacional. 
A classe politica tresanda a podre e o governo atual não tem de facto soluções adequadas ás características e necessidades do País.
É aconselhável procurarem-se vias alternativas.
Por agora solicita-se que ninguém dê mais crédito a quem já provou que não o merece.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Valerá a pena ser-se sério ?

A inversão de valores produzida pela escumalha politica maioritariamente conduzida pelos auto designados socialistas, merece alguma reflexão. 
Isto a propósito de mais uma aparição publica de um dos seus velhos e persistentes estropícios que dá pelo nome de almeida santos. Como não poderia deixar de ser e após ter testemunhado a favor do camarada vara, vei-o para a comunicação social tentar limpar e justificar a "grandeza de carácter do homem" que todos sabemos ser de uma safadeza notável.
Dizia o almeida, sem ofensa para a gente digna que exerce a função; 
Um homem que foi membro de governos, administrador de bancos e de grandes empresas, tem que ser uma pessoa séria !

Nós que conhecemos vara e almeida, ao ouvirmos isto, tiramos exatamente a conclusão contrária.
Exerceu todos esses cargos pelo simples facto de que não é nem nunca foi sério
Sempre esteve ao serviço de interesses que nunca foram os do País e limitou-se a ser a garantia de corrupção a mando daqueles que o foram colocando nessas posições.
Por isso integra a vasta lista de gente corrupta e indigna que se foi aproveitando do contexto politico gerado pelos soares e almeidas e no qual se incluem nomes como dias loureiro, duarte lima, ou j.socrates.
Isto não é nem nunca foi gente séria. 
É a escumalha politica e humana que nos conduziu até desgraçada situação em que se encontra o País.

Almeida santos deveria ter-se retirado e agradecer o facto de o terem deixado em paz estes últimos anos. 
A sua infeliz e anedótica intervenção aquando do "aeroporto de Alcochete", foi adequada e consentânea com os "homens" do governo da altura. 
A pequenez mental de almeida estava então ao nível de um lino ou de um sócrates.
Agora, um pouco mais maduro, baixou para o nível de um vara.

Porque será que este País é pródigo em produzir merda desta e depois tem grande dificuldade em a conseguir reciclar ?

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Austeridade, Investimento, Recuperação Económica

Em suma, estado da Nação.
Austeridade a mais, desenvolvimento a menos, divida a subir, desemprego a crescer, economia em desagregação. A isto chama a classe politica no poder, ajustamento. À miséria, certamente.
A realidade social em desenvolvimento irá demonstrar a curto prazo a verdadeira situação em que se encontra o País.
Tudo o que se tem feito e dito apenas representa a visão ou estratégia de um grupo de patetas políticos a quem nunca se exigiu que fizessem algo de concreto ou palpável ao longo da vida.
Para se fazer pão tem que se saber mexer na massa.
Estes "cavalheiros" no entanto propõe-se fazer um novo País sem nunca terem sabido o que custa governar uma casa.
Estamos a viver com base em promessas e expetativas sem fundamento ou sustentação na realidade atual do País.
O que se passa é muito simples;
1º Para haver recuperação económica era necessário que houvesse um tecido empresarial minimamente ativo e empreendedor. Isso não acontece e cada dia se agrava mais em resultado das medidas cegas e sem nexo que têm sido adotadas.
2º A propensão para o investimento é praticamente nula e apenas projetos com garantia de mercado poderão ter alguma viabilidade de desenvolvimento.
3º Não existem condições mobilizadoras para incentivar um povo totalmente descrente dos políticos que nos têm "governado".
4º A degradação das condições de vida continuará a evoluir de forma progressiva e dentro de algum tempo terá de surgir um Movimento, um Projeto, um Homem, que possam responder aos anseios e necessidades de um povo exaurido e sem crença na classe politica que ao longo de quase 40 anos lhes foi traindo as aspirações a uma vida melhor.
A vinda da senhora Merkle trouxe consigo a promessa de um Banco de Fomento.
Até pareceria bem se por acaso não soubéssemos quais poderão vir a ser os beneficiários do mesmo. Parte deles estavam hoje sentados no CCB a mostrar a nova tendência da moda no que se refere ás gravatas rosa "choque".  
Muitos dos outros que já não têm dinheiro para gravatas, não irão utilizar bancos de fomento ou quaisquer outros, pois já perderam a dinâmica do investimento e a confiança no País.

Adenda - 19h. Arménio Carlos, perfeitamente integrado nas elites deste País.
Em vez de o vermos de "fato macaco" a organizar os piquetes da greve, ei-lo que surge ostentando um belo "terno" a condizer com a sua gravata rosa "choque envergonhado".  Os trabalhadores podem confiar plenamente nesta gente. Cada um no seu poleiro a conduzir o rebanho à sua maneira. Os tempos de miséria já passaram. O dr. arménio não precisa de sujar a camisa.
Longe vão os tempos em que as lutas pela defesa dos interesses dos trabalhadores eram genuínas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Falta de visão

Continuamos a não considerar o essencial do problema em que estamos envolvidos.
O País não irá ter solução minimamente digna se se mantiver no poder a actual classe politica.
Todos o sentem, muitos já o dizem e alguns já o pensam mas não dizem.
É aflitivo continuarmos a assistir a um projeto politico que assenta num conjunto de medidas e decisões que contrariam o racional, o lógico, o percetivel, o esperável.
Entretanto tudo se vai passando com a complacência ou o conluio dos poderes mediáticos instalados.
Dá-se voz, de vez em quando, a um Medina Carreira, a um Paulo Morais ou a um Tiago Guerreiro, nos canais de menor audiência. 
Continua-se assim a defender que o pluralismo e a liberdade de expressão é uma conquista desta "democracia". O curioso é que já na antiga ditadura também tínhamos uma ala liberal que deve equivaler em termos de exposição publica à actual ala contestatária.
Estamos a ser enganados e não conseguimos sair deste tremendo embuste enquanto não conseguirmos limpar este País.
Vejamos o comentário saído no jornal Sol e inserido certamente por um "homem do Norte":
'Caralhhoo temos um povo que santo deus ...contra aquilo que devia protestar não protesta, protesta sim contra aquilo que não deve, como por exemplo criticam a troika, dizem não pagamos e outras asneiras.
ABRAM OS OLHOS PORRAAAAAA PROTESTEM CONTRA OS CHULOS DOS DEPUTADOS QUE TÊM UMA EMENTA DIGNA DE MARAJÀS EM QUE EXIGEM 12 MARCAS DE VINHO TINTO ALENTEJANO 12 MARCAS DE VINHO DO DOURO e 12 MARCAS DE VINHO VERDE, A CARNE DE PORCO TEM QUE SER DE PORCO PRETO MANTIDO A BOLOTAS, tudo isto desde a entrada de queijos e sobremesa ,tudo por apenas 10 euros.
APETECE-me dizer; abram os olhos otários é por isso que temos impostos injustos para manter estes CHULOS DO CDS AO BE PASSANDO POR PCP,PS e PSD.
SABIAM QUE OS SR DEPUTADOS CHULOS SE AUTO AUMENTARAM EM 80 EUROS???
POIS A GRANDE MAIORIA NÂO SABE !!!
JÀ VIRAM OS CHULOS ALDRABOES DO PCP E DO BE PROTESTAR CONTRA ISSO ,não viram ? nem eu ,mas só vejo manifes estupidas contra empresarios, troka, pagamento das dividas e o raio que os parta, enquanto os chulos do pcp e de BE os incitam contra as medidas necessarias enquanto isto com a populaça distraida vão nos CHULANDO IMPUNEMENTE e o povo Nescio todo contente a fazer greves e a dizer besteira como NÂO PAGAMOS , se calhar querem comer MERDHA, povinho burro que só tem o que merece e continua a dar ouvido a embusteiros CHULOS que os exploram ate ao tutano mas dizem ser pelo povo, como os vigaristas CHULOS da DITA ESQUERDA.
SABIAM QUE OS 80 EUROS DE AUMENTO para os chulos dos deputados FORAM VOTADOS POR UNANIMIDADE ???? APRENDAM ÓTARIOS! Já nem falo nas outras mordomias obcenas!!!!

Depois disto leia-se o artigo de Pedro Marques Lopes
«Os deputados aprovaram o Orçamento do Estado para 2013. Aprovaram uma lei sem o mínimo de racionalidade económica, sem a mais remota possibilidade de atingir os objectivos a que se propõe e com evidentes desconformidades constitucionais. Aprovaram a obra dum pequeno grupo de aprendizes de feiticeiro que pensam que o truque é só fazer desaparecer o coelho sem que seja preciso fazer nada para que ele volte a aparecer. O problema é que aqui não há coelhos, mas sim pessoas.

Os deputados são assim responsáveis pela aprovação dum documento que, a ser implementado, arrasará o tecido económico do País, destruirá centenas de milhares de postos de trabalho sem que construa um que seja, conduzirá à fuga em massa de jovens portugueses para o estrangeiro, agravará enormemente o nosso problema de desigualdade, provocará o de-saparecimento da classe média e fará com que as instituições, entre outras os tribunais e repartições de finanças, deixem de funcionar regularmente.
Sim, nessa altura vai ser precisa uma refundação. Não uma refundação do acordo com a troika, não uma refundação das funções do Estado, não uma refundação constitucional, mas muito provavelmente uma refundação do próprio país. Não restarão senão escombros dum trabalho de quarenta anos de democracia. É bem verdade, o que se fez em Portugal desde o derrube da ditadura não foi brilhante, longe disso. Podia ter-se feito muito melhor, sem dúvida. Mas não ver os enormes avanços, esquecer as mudanças fundamentais, negar que nunca como nestas quase quatro décadas se fez tanto por tantos é cegueira. É crime. E aquilo a que estamos a assistir é a um plano para arrasar todo o trabalho desses anos.
Claro que seria preciso, seria importante, repensar as funções do Estado. Mas como será possível ter esse debate alcançar consensos, pensar soluções, numa altura em as pessoas vão estar nas ruas a gritar que têm fome, que não têm emprego, que os seus filhos emigraram? Sejamos honestos: a refundação é uma conversa oca. É uma conversa de quem já percebeu que a receita em que tanto acreditou falhou, que cada vez que se percebia que a coisa não estava a resultar achava que era melhor aumentar a dose. De quem está desesperado sem nada para nos dizer ou propor. Como será possível gente que todos os minutos prova não ser capaz de governar um país refundar o que quer que seja? Como querem que acreditemos que pessoas que não são capazes de explicar aos nossos credores que um país destruído não pode gerar receitas para pagar dívidas sejam capazes de fundar o que quer que seja ?
Esta é a parte que diz respeito ao Governo. Mas voltemos aos deputados, aos homens e mulheres que aprovaram esse crime lesa-pátria chamado Orçamento para 2013. Alguns, contra todas as evidências, pensarão que este é um bom orçamento. São os únicos que, apesar de estarem a contribuir para todas as desgraças que se avizinham, merecem respeito. Não se refugiam hipocritamente, como alguns, por detrás do inqualificável argumento de que ter um orçamento é melhor do que não ter nenhum. Ou, outros, que dizem até lhes custa muito aprovar mas não há alternativa. Como se a morte certa fosse alternativa, como se a loucura fosse um caminho. Também não nos tentam enganar sempre a falar do passado, como se erros passados justificassem crimes presentes. Acreditam no que estão a fazer mas tentam proteger-se do que possa vir a acontecer. Enganam-se. Desta vez os portugueses não se esquecerão: a devastação social, económica e política será tão imensa que não irá existir português que não lembrará quem foram os representantes do povo que autorizaram o que vamos viver.
Os deputados a quem não podemos mesmo perdoar são os que sabem exactamente o que estão a fazer. Sabem que este orçamento vai destruir o País e sabem as consequências dos seus actos. Que dirão quando as suas convicções se materializarem, ou seja, quando o caos se instalar? Sorrirão e dirão para os seus amigos que já sabiam?
É verdade, o nosso sistema parlamentar, o nosso sistema eleitoral, não está baseado na liberdade de voto dos deputados. Mas há uma liberdade que todos temos: é a de dizer que não. E nunca foi tão importante dizer que não. Talvez arriscando a carreira, talvez correndo riscos pessoais. Mas um homem ou mulher que não está disposto a correr esses riscos, um homem ou mulher que não está disposto a sacrificar-se em função da sua consciência e do mandato que o povo lhe deu, não serve para político, não serve para representante do povo.
Estes traíram o seu mandato. Pior, traíram-se a si próprios. E logo quando mais precisávamos deles.»   

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Como eles se acoitam

"Fortes indícios" de corrupção na implementação da TDT
O investigador da Universidade do Minho Sergio Denicoli afirmou, esta terça-feira, que há "fortes indícios" de corrupção na implementação da Televisão Digital Terrestre em Portugal e sublinhou que o processo foi conduzido de forma a "não funcionar".

"Houve uma Televisão Digital Terrestre (TDT) planeada muito diferente da que foi implementada. Foram prometidos, por exemplo, muitos canais, mas ficou-se apenas pelos quatro que já existiam no analógico. Isso ocorreu por interferências políticas e económicas, o que nos leva a crer que pode ter havido a captura do regulador pela Portugal Telecom [PT], ou seja, a Anacom teria trabalhado em favor da PT", disse à Lusa o investigador. Sérgio Denicoli defendeu hoje, na Universidade do Minho, a sua tese de Doutoramento em Ciências da Comunicação, especialidade de Sociologia da Comunicação e da Informação, intitulada "A implementação da televisão digital terrestre em Portugal". O investigador sublinhou à Lusa que a PT foi, "de longe, a principal beneficiada" com a TDT, tendo conseguido 715 mil novos clientes para a MEO. "Naturalmente, não interessava à PT que a TDT tivesse muitos canais e a entidade reguladora [Anacom] permitiu isso, beneficiando grupos económicos em detrimento do interesse público", referiu.
E acrescentou que, segundo a organização não-governamental Transparência Internacional, esta atuação configura "uma espécie de corrupção, pois utiliza algo público de forma a garantir lucros privados". "Não posso afirmar categoricamente que houve corrupção, pois cabe à Justiça tal constatação, mas posso dizer que há fortes indícios e que é importante que as autoridades competentes façam uma averiguação", acrescentou.
O investigador disse que as questões técnicas não foram devidamente explicadas à população, numa estratégia "deliberada ou não" que serviu para "legitimar decisões contrárias ao interesse público", beneficiando sobretudo grupos económicos, cujos laços com o poder político são evidentes". "No caso da Portugal Telecom, que receberia o direito de utilização de frequências da TDT, a ligação era mesmo simbiótica, oficializada por meio de 'golden shares' do Estado na empresa e também através de ações da PT detidas pelo banco público Caixa Geral de Depósitos", afirmou.
Segundo Sergio Denicoli, a TDT que existe hoje em Portugal "foi feita para não funcionar, para apresentar falhas, para oferecer poucos canais e serviços interativos limitados, de forma a incentivar a migração da população para serviços de TV por subscrição". O investigador referiu que, somente no período de implementação da TDT (2009 a 2012), a TV paga em Portugal cresceu mais de 32,3%. "E estamos a falar de um período de crise económica. Isso, certamente, deve-se à fraca oferta da TDT. Hoje, o que verificamos é que o sinal da TDT apresenta falhas constantes, devido a erros técnicos que poderiam ser evitados", apontou.
Para o investigador, em Portugal, ao contrário do que acontece noutros países da União Europeia, "as autoridades públicas legislaram respondendo primordialmente aos interesses empresariais" e não se preocuparam sistematicamente com a população ou com a inclusão digital. O país "não aproveitou a tecnologia disponível para proporcionar às pessoas uma televisão em sinal aberto de qualidade equiparável aos serviços de TV por subscrição, mesmo havendo plenas condições para tal", considerou. "Os lóbis económicos, que, no caso português, parecem ser intrínsecos aos lóbis políticos, conseguiram fazer com que fosse estabelecido um modelo de TDT de qualidade muito inferior ao apresentado pela maioria dos países da União Europeia e muito aquém do que os operadores de TV paga ofereciam aos seus clientes", criticou.

E nós continuamos à espera.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mesmo longe, sente-se-lhes o cheiro

Assis e "burrinho" - há quem no gozo lhe chame zurrinho por analogia com o som dos asnos -, são duas das figuras emblemáticas desta democracia. Não nos merecem qualquer respeito ou consideração. O seu nível é apenas um degrau acima de relvas. Nada mais do que isso.
O nosso amigo Carlos Falcão Afonso, a propósito destas personagens, escreveu esta peça notável no Correio dos Açores:
Até quando?
As recentes e repugnantes declarações do inexpressivo gestor Zorrinho e do inefável filósofo Assis, sobre a compra dos novos carros para o grupo parlamentar do PS, deixaram-me atónito, revoltado e enojadíssimo.
As explicações bolçadas pelo ilustre professor de gestão, fazem-nos temer que alguma vez tenha de gerir alguma coisa. Que gere bem a sua vida, não ponho em dúvida, mas tratando-se do dinheiro alheio, julgo que ninguém lhe confiaria a gestão duma mercearia…
Quanto ao Dr. Francisco de Assis, tal como seu longínquo homónimo, acolheu-se numa ordem igualmente mendicante, sem contudo fazer voto de pobreza, dedicando-se à pregação, à evangelização, diz ele que ao serviço dos pobres e desfavorecidos. Mas, ao que parece, fartou-se da roupeta e alpergatas, aprecia carros de luxo e exige que sejam os pobres a servi-lo. E tem toda a razão! Não tem, o refinado mendicante, qualquer responsabilidade no descalabro a que nos vem conduzindo a classe política…
Há muito que se sabia que esta gente, sem princípios e sem valores, está unicamente apostada em sacar ao Estado e a todos nós, tudo o que é possível sacar para manter as escandalosas regalias que se atribuem, exibidas de forma vergonhosa e ostensiva - como convém à mentalidade do novo-rico - numa altura em que se exige ao país contenção e sacrifícios.
Sendo, todos nós, “accionistas” obrigatórios de todos os partidos políticos, pelos exorbitantes subsídios que o Estado lhes atribui com os nossos impostos, qualquer cidadão deveria ter o direito de conhecer em pormenor as suas actividades, as suas contas, assistir e participar nas suas reuniões e, claro está, participar nas votações para eleição dos seus órgãos dirigentes, nas escolhas da sua lista de deputados, etc.
Se quem paga mandasse alguma coisa, teria de ser assim!
Como isso não é possível, nem sequer desejável, não deveríamos ser obrigados a subsidiar os partidos políticos, hoje transformados em grupelhos inúteis, incompetentes e gananciosos, responsáveis pela ruína do país e pelo descrédito total da política, dos políticos e deste regime dito democrático. Que o façam os seus dirigentes, militantes e deputados!
Acusam-se mutuamente de insensibilidade social, mas não ouvimos, nem mesmo os que se apregoam defensores dos interesses da povo e dos trabalhadores, propor reduzir o número de deputados e escandalizam-se se lhes propõe acabar com as suas regalias. Justificam-se com a Constituição, com as suas superlativas necessidades (!!!), com o seu enorme prestígio (???), com o populismo, etc. Uma enorme desfaçatez e uma completa ausência de escrúpulos.
Se a Constituição não permite a redução para metade do número de deputados, então mantenha-se o número, reduzam-se os ordenados em 50% e acabem-se com todas as regalias que deveriam ser iguais às de qualquer outro trabalhador. Seria o mínimo que se poderia exigir para que num regime dito democrático houvesse, pelo menos, alguma equidade. Pouparíamos aqui mais de 100 milhões de euros por ano! Sem contar com os Parlamentos Regionais…
Não sendo exigido aos políticos e deputados qualquer tipo de preparação para o exercício dos cargos que ocupam, não se pode acusar de populismo quem os critica pelas excessivas regalias que usufruem, ao exercerem, de forma voluntária, interesseira e incompetente, as funções que lhes são exigidas.
Nem sequer existe a preocupação de escolher, entre os militantes partidários, os mais capazes, os mais competentes e os com melhor curriculum.
Importa só que saibam falar, para melhor enganarem, que usem gravata, para fingirem que são senhores e que sejam arrogantes, para simularem que têm alguns conhecimentos. O que se tornou verdadeiramente importante é a empatia com o chefe, o sectarismo exacerbado e o servilismo repulsivo. E, claro, uma enorme e insaciável ganância…
Haverá quem entenda qual a diferença entre o presidente, o vice-presidente ou o deputado, dum qualquer grupo parlamentar, de um juiz, de um advogado, de um médico, de um economista ou de outro qualquer funcionário público que se deslocam para os seus empregos (públicos!) nos seus carros, com a gasolina e seguros pagos do seu bolso?
A diferença é contudo abissal. Uns não precisaram de estudar, de trabalhar ou sequer de ter profissão. Dizem-se eleitos e representantes do povo, mais uma das muitas falsidades do regime, dado que só se elegem partidos e não pessoas. Mas isso abre-lhes as portas a todas as regalias. Ordenados chorudos, subvenções vitalícias, subsídios de reintegração, de deslocação, de residência, despesas de representação, viagens, refeições, carros, etc.
Aos outros que investiram muito dinheiro e anos da sua vida, estudando e preparando-se para o exercício das suas profissões, obtidas na maioria dos casos por concurso público, reserva-se-lhes um futuro sombrio quando não a emigração para um país decente, não destruído pelos abusos, corrupção e incompetência.
Faz-nos muito mais falta ter uma Justiça a funcionar e Hospitais bem apetrechados do que alimentar uns centos de rapazolas impertinentes, inúteis e improdutivos que não se preocupam com o país mas sim com os seus partidos, com as suas regalias e com os seus negócios.
Pode pôr-se em risco a sobrevivência do país, despedir funcionários, reduzir salários e pensões a toda a gente. É constitucional. O que não se pode é tocar nos privilégios dessa turbamulta sem princípios, voraz e motorizada! Porque a Constituição não permite!
“É dinheiro dos contribuintes? Claro que é. Mas quem quer uma democracia sem custos, o que verdadeiramente deseja é uma não democracia”, afirma o gestor Zorrinho do alto da sua cátedra.
Por uma vez concordo com S.Exª.
Acredito mesmo que a maioria da população deste país não quer esta “democracia”, nem estes “democratas”, que deveriam deslocar-se, se possível para muito longe, pelos seus próprios meios - a pé, de bicicleta ou de patins – e ser responsabilizados por todas as falcatruas, má gestão e abusos a que nos submetem.
O que precisamos, verdadeiramente, é de gente sensata, honesta e responsável que defenda e proteja os interesses do país e da população, sem arrogância ou egoísmo.
Se tivéssemos adivinhado o que nos custaria esta espécie de “democracia” e de que raça eram esta espécie de “democratas”…

Adenda - Sobre o mesmo tema, leia-se o depoiamento  de Pedro Dias.

MEUS QUERIDOS AMIGOS SOCIALISTAS.
Depois de ouvir o vosso líder parlamentar, numa extraordinária quão breve dissertação sobre os Renault Clio, venho pedir-vos que não gozem comigo, por ter comprado um, às prestações de 290 € por mês e usado.

Não ando de Mercedes, BMW ou Audi, porque, como professor Catedrático do 4º escalão da Universidade de Coimbra, ( e Membro das Academias Nacionais da História, das Belas Artes, da Marinha, da Real Academia de Bellas Artes de San Ferando de Espanha e de mais meia dúzia delas, decano da área de Património das Universidades Portuguesas, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, Medalha de Mérito-Classe Ouro de Belas Artes, Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra, e com cerca de 200 livros e artigos publicados, 12 com prémios, como o Prémio Gulbenkian ), não tenho dinheiro para mais. Percebi, ontem, que é vergonhoso andar de Clio, em Portugal, que isso nos apouca.

Só que isso nos diminui aos olhos de quem, na vida, nunca fez nada e nunca trabalhou no duro, e passou a juventude na intriga e a comer, beber e viajar à conta dos partidos políticos, a esperar pacientemente nas Jotas, para chegar a adulto e, de preferência, como o Zorrinho, para entrar para uma loja maçónica e na Assembleia ou num gabinete ministerial. Eu cá, loja, só a mercearia do meu Avô, na Rua do Corvo.

domingo, 21 de outubro de 2012

A espuma de Amaral

Se existe personagem que nos exacerba os sentimentos esse é sem dúvida o imparável Mira.
Tempos houve em que nos incomodava a espuma branca provocada por alguma saliva mais rebelde que lhe ia saindo pelas extremidades bocais.
Depois o hábito foi-se acomodando e acabámos apenas por ir ficando perplexos perante o discurso e a "lata" do sujeito.
As explicações que nos foi dando para os elevados, ou diremos mesmo, extravagantes vencimentos ou reformas que vai auferindo, sempre foram rídiculas e de alguma forma atentatória dos conceitos de justiça social mínima.
Mas num País de gente sem vergonha era e sempre foi apenas mais um.
Ausente da ribalta durante alguns anos, surgiu novamente à luz do dia quando voltou a ser colocado à frente de um banco.

Assim, temos tido oportunidade de voltar a poder apreciar o borbulhar espumoso que já tanto nos havia incomodado.
No entanto a personagem surpreendeu-nos de novo.
Desta vez resolveu baixar de classe.
Antigamente justificava-se dizendo possuir conhecimentos e formação que lhe permitiam usufruir vencimentos só ao alcance de poucos previligeados. Se era um homem rico e bem pago era apenas porque os conhecimentos especiais que possuía, obrigavam a pagamentos também bastante superiores.
E nós ouvíamos este exemplar de "homospuma" e ficávamos com vontade de lhe chamar uns nomes feios tal era a falta de lucidez nas explicações apresentadas.

Entretanto o tempo passou e agora o "nosso homem" acumula aos anteriores rendimentos mais um como administrador de um banco.
E pasme-se !  Resolveu agora apresentar-se como um dos integrantes da classe média.
Como tal e já nessa qualidade, vimo-lo na televisão a mostrar-se sofrido e revoltado com os aumentos de impostos. 
Instintivamente procurámos a espuma salivar. Essa seria para nós a garantia de que o sujeito era de facto o Mira.
E era.
A ofensa à classe média ficou gravada e o despudor demonstrado atesta bem o nível e a insensatez desta escumalha humana e politica com que por enquanto vamos tendo que conviver.
Esperemos que dentro de pouco tempo se possa fazer a vontade a este "cavalheiro".
Vamos ver se depois ficará na classe média ou se passará para o lixo da história.

sábado, 13 de outubro de 2012

Do que é que se está à espera ?

É verdade.
De vez em quando vai-se aflorando esta história mas nunca houve um interesse genuíno em se tirarem ilações daquilo que se passou.
A verdade é que a Islândia triplicará seu crescimento em 2012 após a prisão de políticos e banqueiros.
Não percebemos do que é que se está à espera para se fazer aqui a mesma coisa.
Não existe outra forma de sairmos do buraco que cada vez se afunda mais.
Vejamos;
A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita, prendeu os responsáveis pela crise financeira e mandou-os para a prisão.
Redigiram uma nova constituição e hoje, graças à mobilização geral, é um dos países mais prósperos de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.
Foi a cidadania islandesa que se impôs.
A revolta de 2008 foi silenciada na Europa por temor a que muitos percebessem que é extremamente fácil substituir governos corruptos e incapazes de responderem aos anseios e necessidades das populações. 
Mas conseguiram graças à força de toda uma nação e o que começou por ser uma crise rapidamente se transformou numa oportunidade.
Uma oportunidade que os movimentos altermundistas observaram com atenção e a colocaram como modelo realista a seguir.
Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos tempos actuais. Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechou 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro.
A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. 
Alguns analistas asseveram que a economia islandesa apresenta alguns sintomas de desequilíbrio e que a incerteza ainda está presente nos mercados.
Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.
Este pequeno país do periférico árctico recusou resgatar os bancos. Deixou-os cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado os problemas financeiros.
Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou, do limite que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.
Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever o seu próprio futuro sem ficar a mercê do que se decida  em despachos distantes da realidade local.
A revolta islandesa não causou outras vítimas para lá dos políticos e dos homens de finanças implicados no descalabro a que tinha chegado o País.
Não derramou nenhuma gota de sangue.
Não houve a tão famosa "Primavera Árabe".
Nem sequer teve, nem tem tido rastro mediático, pois exemplos destes não interessam nada ao "satus quo" vigente.
Mesmo assim conseguiram os seus objectivos de forma limpa e exemplar.

Cabe-nos a nós aplicar aqui a mesma receita.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A INSUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL

Nunca fizemos das ideologias o cavalo de batalha da nossa contestação. Por principio e princípios até comungamos dos verdadeiros ideais "socialistas", talvez com um toque de conceitos da social democracia.
Mas caros amigos; aquilo que temos e tivemos por cá é toda uma escumalha humana que com essas bandeiras na mão destruíram o País e criaram a abominável classe politica que por aí prolifera.
São quase 40 anos de desmandos que terão forçosamente que terminar com uma revolta que englobe as gentes de bem que ainda existem neste País.
Tudo está comprometido.
A incompetência e a incapacidade são notórias.
O regime esconde as contas e as responsabilidades que vão sendo assumidas.
Nada é transparente e sentimos dia a dia o afundamento do País.
Socrates na sua ânsia de controlar o sistema de justiça através dos amigos que lhe iam arquivando os processos, foi endividando o país até nos ter levado à bancarrota. Um bandalho que devia estar encerrado numa prisão, anda alegremente a gozar connosco e com o dinheiro que roubou ao País.
E que dizer do novo governo que integra homens como relvas e porque não dizê-lo, passos coelho.
Será esta gente que tem andado anos e anos a viver do sistema que terá capacidade ou competência para gerir uma situação dramática como aquela a que chegámos ?
Não. Ninguém proveniente da escumalha politica que nos rodeia terá capacidade para tal.

Isto porque a situação é muito mais grave do que aquilo que tentam impingir-nos. O que andam a fazer é apenas a tentar limitar os estragos e empurrar para a frente as responsabilidades assumidas de forma a irem garantindo a própria sobrevivência, assim como dos interesses que estão instalados.
Eles sabem que se pode destruir uma Nação se a morte for lenta, assistida e anestesiada, mas que ninguém aceitará morrer se sentir a faca no pescoço. Isso é o que se está a passar.
Para que tomemos um pouco mais de consciência da gravidade daquilo que se tem feito e da situação a que chegámos, leiam se fazem favor:

A Segurança Social nasceu da Fusão (Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974.
As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%).
O Estado nunca lá pôs 1 centavo.
Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu.
Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser "mãos largas"!
Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos (Domésticas, Agrícolas e Pescadores).
Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos.
Como se tal não bastasse, o 1º Governo de Guterres(1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido), em 1997, hoje chamado RSI.
E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados.
Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades.
Optaram isso sim, pelo "assalto" àqueles Fundos.
Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram.
Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou. É a diferença entre o ditador e os democratas…
Em 1996/97 o 1º Governo Guterres nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Profs. Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o "Livro Branco da Segurança Social".
Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos "saques" que foi fazendo desde 1975.
Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões €.
De 1996 até hoje, os Governos continuaram a "sacar" e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados.
Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o "Livro NEGRO da Segurança Social", para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos "saques" que continuaram de 1997 até hoje.
Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE.
Então e o Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS?
Claro que não!...
Outra questão se pode colocar ainda.
Se desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social, como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE?
Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os 70.000 Milhões €!...
Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!...
Ainda há dias falando com um Advogado amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Há já um grupo de Juristas a movimentar-se nesse sentido.
A síntese que fiz, é para que os mais Jovens, que estão já a ser os mais penalizados com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se reformarem!...
Falta falar da CGA dos funcionários públicos, assaltada por políticos sem escrúpulos que dela mamam reformas chorudas sem terem descontado e sem que o estado tenha reposto os fundos do saque dos últimos 20 anos.
Quem pretender fazer um estudo mais técnico e completo, poderá recorrer ao Google e ao INE.
Maria Emília Homem da Costa

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ultima hora - Passos coelho vai-se entregar à justiça

Parece que pode ser verdade e tem total fundamento esta noticia.
Não temos duvidas que o nosso primeiro ministro é certamente um homem de palavra, embora alguns percalços não abonem muito nesse sentido, o facto é que teremos que obrigá-lo a cumprir aquela que é a sua posição de honra na vida política.
Este era o homem em quem pensávamos que podíamos confiar:
PASSOS COELHO CONFESSA-SE CRIMINOSO
Ao deixar derrapar a execução orçamental, ao afundar a economia nacional e ao não cumprir os objetivos que se propôs, designadamente não atingindo a meta do défice (4,5%) com que se comprometeu, o Governo incorreu em responsabilidade criminal.
Foi o próprio Passos Coelho que o disse, num discurso de que o "Correio da Manhã" de 6-11-2010 publicou os seguintes excertos:

"Se nós temos um Orçamento e não o cumprimos, se dissemos que a despesa devia ser de 100 e ela foi de 300, aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa também têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos e pelas suas acções"

"Não podemos permitir que todos aqueles que estão nas empresas privadas ou que estão no Estado fixem objetivos e não os cumpram. Sempre que se falham os objectivos, sempre que a execução do Orçamento derrapa, sempre que arranjamos buracos financeiros onde devíamos estar a criar excedentes de poupança, aquilo que se passa é que há mais pessoas que vão para o desemprego e a economia afunda-se"

"Não se pode permitir que os responsáveis pelos maus resultados andem sempre de espinha direita, como se não fosse nada com eles". "Quem impõe tantos sacrifícios às pessoas e não cumpre, merece ou não merece ser responsabilizado civil e criminalmente pelos seus actos?"

Proféticas palavras! Pois se assim é, aguarda-se que Passos Coelho seja por uma vez coerente e vá entregar-se no posto da G.N.R. de Massamá.
Vamos ver se o homem tem palavra ou se mais uma vez falha um compromisso.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O ciclo merdoso

A estrumeira politica continua a empestar o ambiente social em que vivemos.
Há já muitos anos que nos cheira mal e por isso somos frontalmente críticos desta classe politica e do regime por ela desenhado.
Pelas informações que de forma sistemática vão chegando ao conhecimento público, permite-nos, com um elevado grau de certeza generalizar esta ideia.
Não vale a pena abrir exceções. Os poucos que se aproveitam até sabemos quem são.
Ao dizermos isto, fazemo-lo também por conhecimento direto de alguns membros desta associação que ao longo da vida foram testemunhando a completa ausência de noção de serviço público e de competência para o exercício de funções que foram sendo atribuídas a estas bestas politicas.
Confessamos que após o descalabro socialista ainda depositámos alguma esperança no atual governo, pois integrava gente que não era propriamente conhecida pela sua militância ao serviço de qualquer partido.
Um vitor gaspar até poderia desempenhar com credibilidade o lugar de ministro das finanças, caso tivesse alguma noção daquilo que é a realidade da estrutura social e económica do País.
Mas não tem nem se preocupou em ter.
Pode não ser corrupto, mas é extremamente incompetente e incapaz.
Um santos pereira acaba por ser um pateta alegre, pois não fez nada daquilo que escreveu no seu blogue nem no seu livro.
Pode não ser corrupto, mas é extremamente incompetente e incapaz.
Assim e com aqueles que seriam os possíveis pilares para a recuperação económica a revelarem tamanha fragilidade, nada de substancial haveria a esperar de um passos coelho que nada mais é que um falhado a todos os níveis, tal como se tem verificado ao longo do tempo. Um homem com ideias e conhecimento do País nunca poderia avalizar e defender o rumo que tem estado a ser seguido. É confrangedor sentirmos a inocuidade destas aventesmas ministeriais.
Pior que tudo isso, a "entourage" de passos trouxe ao de cima o cheiro da estrumeira donde saíram e que empesta diariamente a Nação.
Relvas exala um cheiro nauseabundo que envolve quem está por perto. E aí está sempre passos coelho.
Comungam a mesma pocilga de interesses e devagarinho se vão percebendo as razões pelas quais um excremento politico desta dimensão ainda continua no governo.
O caso agora revelado da atribuição de 80% dos subsídios de um programa financiado pela U.E. é esclarecedor da ligação entre estes dois homens. O processo foi tão transparente que os restantes 12 projetos foram atribuídos a 11 empresas.
Para que isso acontecesse foi necessária a sagacidade e clarividência de relvas, que o levou a não ter duvidas sobre os méritos da empresa do seu amigo passos, tal era a diferença qualitativa e os créditos anteriormente demonstrados pela tecnoporca ou tecorupta ou talvez tecnoforma. Não interessa o nome da empresa o que interessava era o nome dos sócios.
É assim natural que ainda hoje se sintam os resultados desta notável intervenção. Para quem tiver duvidas, consultem os autarcas daquela região do interior e vejam o grau de evolução que eles demonstram.  Passos e relvas mereciam maior reconhecimento por esta sua antiga parceria, tais foram os ganhos que o País obteve. 
Estranho mesmo é que após se saber isto, passos coelho não tenha vindo chamar a atenção para os méritos do seu trabalho.
Não, nada disso.
Até pareceu que queria lançar-nos areia para os olhos com as estafadas explicações que tudo foi claro e transparente !
Mas alguém teve duvidas que de facto assim foi ?
E que dizer de carlos merdas, perdão, moedas.
A pouca vergonha desta gente nunca teve limites. Este rapazinho tinha algumas sociedades, que como é de calcular não serviam para nada, mas como seria previsível teriam de ter como clientes as empresas do regime. Como não poderia deixar de ser, lá estão a REN, a EDP, o IAPMEI, a ANA, etc. 
Nós a "entrarmos" para estas empresas e estes rapazinhos a receberem de lá.
Para demonstrar que não estava diretamente envolvido no negócio passou as quotas para nome da mulher.
Brilhante e esclarecedor da inteligência deste rapaz.
Com gente desta, temos que concluir que ou somos muito estúpidos e temos aquilo que merecemos, ou se assim não for, teremos que acabar com isto.
Este regime chegou ao fim. Só falta tomarmos consciência disso.

sábado, 6 de outubro de 2012

Avé Marias, cheias de revolta, bendito sejam.....

E elas lá estavam. Para nossa grande vergonha e mossa no estatuto de masculinidade e força, foram mais uma vez as mulheres a demonstrarem que se pode atacar esta escumalha e fazê-los sentir incomodados para onde quer que vão.
Bastam algumas palavras e deixar extravasar os sentimentos.
À falta de melhor, também será eficaz irmos encurralando estes fantoches até não poderem sair à rua.
Tal como se vai comprovando, não é necessária muita gente para se pôr em causa os fundamentos e a estabilidade do regime.
Estes bandalhos que enterraram o país, são gente sem capacidade nem moral para enfrentarem de forma direta alguns portugueses mais determinados em por fim ao regime decrépito que ainda subsiste.
Mas que não existam equívocos. A escumalha é toda a classe politica e muitos dirigentes sindicais que há mais de 3 décadas se tem aproveitado do regime, para irem fazendo a gestão dos interesses a que estão ligados.
O País foi delapidado por esta gente.
Todos eles se acomodaram e estão bem instalados na vida.
Não vale a pena a antónio costa estar a pôr-se em bicos de pé, quando foi um dos grandes suportes do descalabro produzido por esse canalha de nome socrates.
Então nessa altura não viu o rumo para que estava a ser conduzido o País ?
Se hoje estamos perante este sufoco, a responsabilidade maior cabe ao partido socialista.
Como é que aquela gente quer que alguém acredite que poderá alguma vez sair dali qualquer solução credível ?
Então se já vimos que passos coelho, gaspar ou pereira, não têm a noção daquilo que andam a fazer nem dos danos que as politicas seguidas estão a causar ao País, só nos resta uma solução.
Vestirmos saias e sairmos para a rua a gritar que somos as novas Marias da fonte.
Os homens depois virão atrás.
Nessa altura o regime poderá mesmo cair.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Sombrio horizonte

Vale a pena transcrever o artigo de Henrique Cardoso.
Provavelmente continuaremos sentados. Mas se calhar iremos sentir algum incómodo.

"A austeridade não é uma invenção ou escolha, é a realidade, é a vidinha que temos pela frente. O debate está apenas na fórmula dessa austeridade. Porque os números que se seguem são isso mesmo: números, factos, e não estados de alma.

(a). Portugal tem cerca de 10,5 milhões de pessoas, mas só tem 4,8 milhões de trabalhadores no activo. E o rácio vai continuar a diminuir, ou seja, os cortes nas reformas são e serão mais ou menos inevitáveis. Só havia um caminho para evitar esses cortes: emissão de dívida para armazenar dinheiro no sistema antigo, libertando os mais novos para um sistema diferente. Os polacos fizeram isto. Mas, agora, Portugal não tem a folga necessária para fazer essa mudança. Eis, talvez, a maior das lições desta crise: a dívida deve ser usada em mudanças de fundo, e não na gestão corrente do Estado.

(b). Em 2004, a dívida pública portuguesa era de 90 mil milhões; em 2011, já estava nos 174 mil milhões. Em seis anos, um primeiro-ministro quase duplicou a dívida soberana do país. 93% de aumento em apenas seis anos. Isto gerou crescimento? Não. Gerou emprego? Não. Gerou a terceira bancarrota do Estado desde 1977. Mas não faz mal: os ministros e restante canalha deste primeiro-ministro continuam na palminha da mão dos média. A culpa é da Merkel, do protestantismo, dos "neoliberais", do Bush e quiçá do degelo.

(c). E as PPP? Devido à gentileza socialista , as famosas PPP representam um encargo de 26 mil milhões entre 2012 e 2050 (mas cheira-me que este sub-buraco será maior). Isto faz disparar a dívida do Estado para 200 mil milhões.

(d) E, agora, temos a parte divertida: relacionar este buraco financeiro com o buraco demográfico. Em 2004, o Estado devia 8,500 euros por cada português; em 2011, devia 19.032 euros. Isto seria sempre mau, mas torna-se pornográfico quando sabemos que esta política económica, perdoem-me o eufemismo, não gerou crescimento.

(e). Se acha que o cenário é péssimo, o meu caro leitor deve esperar mais um pouco. As contas têm de ser feitas não com o número de cidadãos, mas com o número de trabalhadores no activo. Portanto, a nossa vidinha é assim: por cada trabalhador, o Estado devia em 2004 cerca de 18 mil euros; em 2011, devia 41 mil euros.

(f). Em 2012, o país ainda não quer olhar para a dimensão deste buraco, ainda quer pensar que a realidade é só a representação da nossa vontade".

sábado, 29 de setembro de 2012

Perante a tragédia instalada

O que é que vamos fazer'?
 
O País está à deriva e com um rumo suicida.

Por favor leiam o post do nosso amigo Joaquim Carlos
ACORDEM, FODA-SE!
 
Seria importante parar já esta gente. O que está em causa é a verdadeira incompetência de políticos que sem conhecerem o Pais foram tomando decisões inadequadas e à contrário do bom senso minimamente exigível. 
Se não formos nós a tomar iniciativas ninguém virá para nos ajudar.
Até o internacionalismo proletário já acabou.
Estamos sós e por nossa conta.
Se nada de substancial fizermos, sobrará apenas a desgraça para ser repartida.
 
Os socrates, os campos, os loureiros, os varas, os limas, todos esses continuarão a viver bem aqui ou em qualquer outro lugar. O País é apenas o local do saque.
 
Viram a mansão do senhor campos na Guia ? De facto só para quem "ganhou" uns largos milhões a trabalhar.
Estão a ver a defesa da honra e da presunção de inocência que é exigida pela escumalha socialista ?
Estão a ver o ímpeto esclarecedor de um márinho em prol e em agradecimento ao amigo socrates que lhe pôs uns milhões na ordem ? 
Esta gente não presta e teremos que encontrar uma forma de lhes aplicar a justiça que não temos.
 
Se entre aqueles que por aqui passam houver gente disponível e pronta a tomar iniciativas, poderemos em conjunto definir uma estratégia de intervenção.
Nem é preciso muita gente. Só é necessário gente determinada.  

sábado, 22 de setembro de 2012

Errar o alvo

O estado a que chegámos permite que se dispare em todas as direções.
A revolta está instalada e a partir de agora estão criadas as condições para os mais diversos aproveitamentos.
É natural começarmos outra vez a ouvir o "povo unido" e vermos alguns dos principais dirigentes comunistas a envolverem-se e mostrarem-se nas atuais manifestações.
É normal que isso aconteça.
Tambem temos visto outra gente a contestar o atual sistema politico. Não têm é captado tanto a atenção dos media. 
Contudo o tema e o lema que as sustentam é equivoco.
Percebe-se a intenção mas erra-se bastante o alvo.
O nosso problema não é a Troica. É a classe politica que há quase 40 anos se governa deste País.
Vendo bem, foi a troica que exigiu e obrigou o governo a implementar medidas que pudessem corrigir a trajetória despesista e irresponsável que levaram o pais à bancarrota.
Não nos movem por agora considerações sobre a natureza objetivos e condições dos empréstimos acordados.
O que sabemos é que só após este acordo se começou a ter consciência do estado calamitoso a que tinham chegado as finanças publicas.
Pior. Hoje ainda não sabemos qual a verdadeira situação que nos foi deixada pelos "governos" de socrates.
Os dados essenciais ainda não foram apresentados.
Pode haver segredos de estado, mas nunca no que se refere ás responsabilidades financeiras e contratuais assumidas.
Como já referimos anteriormente, existe mesmo um desvio colossal que a classe politica não quer identificar de forma clara e transparente. É a defesa do sistema politico que é feita por todos os atuais partidos.
Socrates e teixeira dos santos - criminosos de delito publico -, numa tentativa desesperada de continuarem a iludir-nos sobre a situação do País, negociaram até à ultima hora empréstimos que mantiveram em segredo e só se conheceram após a sua demissão.
O mesmo secretismo continua a verificar-se com o atual governo.
Nada é transparente.  Os dados sobre as PPS assim como os contratos existentes continuam a não ser do domínio publico. Como é que é possível a esta classe politica arrogar-se no direito de negociar em nome do País e não apresentar os resultados dessas negociações ?
Não dizem que estamos num regime democrático ?
Como é que o atual governo justifica, depois das medidas de austeridade apresentadas, que o deficit não tenha baixado para os valores fixados ?
É que segundo agora anuncia o ministro das finanças existe um buraco de 5,4 mil milhões de Euros que vão obrigar a mais medidas de austeridade.
E o governo pensa que iremos continuar passivos com todo este descalabro ?
E o governo pensa que iremos aguardar tranquilamente mais medidas de austeridade sem qualquer justificação credível e sem sabermos quais os resultados que se vão atingir ?
Este regime apodreceu e está prestes a poder ser derrubado.
Só falta encontrar quem se possa assumir como impulsionador dessa alternativa. Essa não poderá voltar a passar pelo ps nem pelos outros partidos.
Seria bom que todos os que lutamos por um pais mais justo e equilibrado, fossemos capazes de nos unirmos para se conseguir uma verdadeira reforma do estado e do regime.
A hora está a chegar.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Afinal em que é que ficamos

Durante quase uma semana fomos ouvindo os representantes da Troika dizerem que a mexida na TSU tinha sido uma opção do governo. Eles não tinham nada a ver com isso.
Agora e em jeito de ameaça vem outro dizer que é uma das condições do acordo e que a disponibilização do financiamento ainda não está decidida.
Temos cada vez mais a certeza que estamos à deriva e sem políticos à altura da situação.
O governo parece um grupo de alunos saídos de uma sala de aulas onde foram fazendo algumas sugestões ao professor na esperança de se evidenciarem um pouco mais, mas sem terem a certeza de que aquilo que propõem poder ter alguma validade.
Acresce ainda que se tratam agora de alunos traumatizados e com más notas, pois as experiências anteriores demonstraram que são imaturos, irresponsáveis e incapazes de fazerem uma análise correta dos dados com que tinham que trabalhar. No último exame publico o País reprovou-os e encontram-se agora fechados em casa a rever a matéria.
Olhamos para o outro lado e vemos, se calhar, um bom rapaz, bastante inseguro, sem ideias, aquelas que exprime são bastante tristes, mas como qualquer aspirante a chefe de claque diz que pode ser ele a governar o País.
Tem uma enorme força de vontade mesmo sabendo que não tem jeito nem condições para tal.
Apresenta como credenciais de gestão publica e macro economia, 20 anos de militância socialista.
Olhamos para a cara do rapaz e sentimo-nos intranquilos.
Será que não há ninguém que se proponha substituir estes rapazolas ?
Será que não há ninguém que queira dar um murro na mesa e exigir que se saiba a verdadeira situação em que se encontra o País ?
Será que não há ninguém que exiga o conhecimento publico dos contratos das PPS e outros, que continuam ocultos não se sabe muito bem onde ?
Será que não há ninguém que possa informar quanto é que se paga e a quem pelas instalações do chamado Campus da Justiça ?
Será que não há ninguém que nos explique porque é que isaltino morais ainda anda à solta ?
E dias loureiro ?
E josé socrates ?
E armando vara ?
E teixeira dos santos ?
Não vamos continuar com a lista pois seriamos obrigamos a colocar aqui mais de 90% da classe politica.
Caros amigos: tudo isto são apenas pequenos episódios do grande embuste que tem sido este denominado regime democrático. Não se perderia nada se resolvessemos acabar com ele antes que ele acabe connosco.
post scriptum - Estava a ser irónico quando escrevi que isto era um regime democrático. A sério, claro.

domingo, 16 de setembro de 2012

O jantar do grande filho da puta

Foi ontem.
Entretanto tinha-se realizado uma grande manifestação que teve a virtude de mobilizar gente nas principais cidades do País.
Em resultado da dimensão da mesma, pensamos que o atual governo tem desde já comprometida a sua sobrevivência. Tanto o ps como o cds vão tentar tirar vantagens do atual contexto politico.
As outras "forças" pouco contam.

Farejando o momento, o grande filho da puta que pelos vistos está de férias, jantou com os galamboides que o apoiam.
Tendo em conta a última sondagem, teremos que redobrar forças na denúncia destes bandalhos.
Há muita gente que ainda não percebeu que os grandes responsáveis pela situação em que nos encontramos são estes excrementos políticos que residem num partido, que sem o ser, se chama socialista.

Os que agora estão no governo são essencialmente irresponsáveis, autistas, incompetentes e aldrabões, pois nada daquilo que fizeram corresponde àquilo que prometeram.
Pior que isso.
Não foram capazes de mobilizar o País e endossar a responsabilidade a quem de facto a tinha.
Por isso perderam a confiança e a esperança que neles depositámos.
Hoje são apenas sombras inquietantes e incompreensiveis, tal foi o descalabro atingido.
De facto um primeiro ministro que nem consegue perceber a inconveniência de manter em funções um escroque que dá pelo nome de relvas, não merece respeito. Ignorar as aleivosias de um traste daqueles é falhar na consideração dos que confiaram nele.

Porque é que tudo isto aconteceu ? Pelas razões já expressas nos posts anteriores.
O ps e o psd têm um pacto de sobrevivênvia que os implica e obriga a serem alternância e não alternativa. Sempre que está em causa a sobrevivência do sistema politico que construiram em conjunto, obrigam-se a defender a continuidade do mesmo, nem que isso implique esconderem as mais sórdidas situações que levariam à prisão muitos dos políticos no ativo caso estivessemos numa verdadeira democracia.

O ponto a que chegámos aconselha e exige que nos livremos da actual classe politica, muito em especial dos partidos que nos conduziram até à mais desgraçada situação a que porventura já foi exposto o País.
O principal responsável tem nome e chama-se socrates. Ele tudo irá tentar para ver se se livra de qualquer ressurgimento dos processos em que deveria estar implicado, mas que nunca andaram.

O regime atual está esgotado e nada há esperar desta classe politica que durante quase 40 anos pouco mais fez que criar condições para a corrupção, o enriquecimento ílicto, o conluio entre partidos, a modelação da máquina estatal para integrarem os chamados "boys" e acima de tudo conspurcarem o conceito de equidade social ao criarem a sociedade mais desnivelada no seio da U.E.

Por tudo isto estão criadas condições para que todos aqueles que já compreenderam a inevitabilidade de termos que meter "mãos à obra", se sintam cada vez mais mobilizados para a curto / médio prazo começarmos a sentir forças e capacidade para enfrentar a classe politica instalada e partirmos determinados para a implantação da 4ª Republica.
Isto contudo só será possível quando pudermos apoiar aqueles que se mostrem capazes e disponíveis para liderarem uma alternativa credível ao actual sistema.
Como sabemos existe gente.
Só é necessário assumirem a sua responsabilidade.

sábado, 15 de setembro de 2012

Sinal de alarme

Este povo não tem emenda.
As últimas sondagens dão ao ps a maioria na intenção de voto !!!
Com franqueza.
Depois de há pouco mais de 1 ano a escumalha socialista ter deixado o País na bancarrota e numa acelerada desagregação social e económica, esperávamos tudo menos isto.
De facto este povo acaba por ter aquilo que merece. A única chatice é que também cá estamos e sofremos as consequências desta continua estupidez alheia.
Como é evidente o atual governo tem demonstrado uma incompetência que ultrapassa tudo o que seria admissível.
Trata-se com efeito de um grupo de rapazolas que desconhece totalmente o que é a vida prática e diária da população e nunca conseguiu apresentar um rumo e um objetivo que pudesse mobilizar a sociedade para fazer frente à difícil situação em que a escumalha socialista deixou o País.
Os resultados das medidas até agora tomadas demonstram que desconhece o que se passa no funcionamento das empresas ou na gestão de pequenos negócios.
Ignora o que são as exigências burocrático-administrativas exigidas para se licenciar uma casa, fazer um investimento, arranjar um financiamento, gerir o fundo de maneio para fazer face aos encargos correntes e acima de tudo lidar com um processo continuo de perda de mercados e empregos e insolvências a sucederem-se a um ritmo crescente.
Perante tudo isto; o governo mais uma vez aumenta os impostos.
Estamos assim perante um desastre que todos veem e sentem e que só o governo parece não perceber.

Em resultado desta falta de senso estão a dar aos galamboides do ps argumentos para mais uma vez virem falar naquilo que nunca fizeram, mas com que enchem a boca, ou seja a "defesa dos interesses do País".
E este povo manso, embrutecido, cego e um bocadinho surdo. já está disposto a mais uma vez continuar no circuito merdoso que é representado a duas cores. A laranja e a rosa.   Ainda não perceberam que a merda é a mesma.
É triste e lamentável sentirmos que ainda estamos muito longe de podermos ambicionar viver numa sociedade mais evoluída.

Perante isto e face à nossa revolta, estamos expectantes em que alguma coisa venha a surgir e que possa abrir caminho a uma correção / alteração do sistema politico.
A nossa grande esperança reside naqueles que tal como nós se vão consciençalizando da necessidade de enfrentar esta classe politica e por fim a um "estado de coisas" desconformes ao interesse e necessidades do País.
Não adiantam manifestações.
São precisas ações.  

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ainda tem dúvidas ?

Esta classe politica está toda envolvida no tremendo escândalo que tem sido este sistema politico a que chamam democracia.
Cada vez sentimos mais vergonha em não conseguirmos sair para a rua com o firme propósito de varrer definitivamente toda esta escumalha que nos anda a enganar há tantos anos.
Alguém imaginava que os bandalhos socialistas de socrates e teixeira tivessem encravado o País em mais quase 3 mil milhões para lá daquilo que eram os dados conhecidos ?
Seria aquele montante o tal desvio colossal que na altura passos coelho referiu ?
E depois gaspar explicou ?
E depois nunca mais se ouviu falar ?
Pois é verdade. Sempre ouve um desvio colossal que esta escumalha do ps, psd e cds acordaram em não divulgar.
Vejam e confirmem !

Alguém ainda tem dúvidas ?
E o pc e o bloco também não sabiam disto ?
Em que condições ou com que garantias foram obtidos estes empréstimos ?
Será por isto que as lojas chinesas continuam a vender os seus produtos sem IVA e aos poucos irem obrigando a encerrar o pequeno comércio que não pode competir com aqueles preços ?

Depois de irmos conhecendo todas estas situações, do que é que estamos à espera ?
Será que ainda não sente vontade de se revoltar ?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sentença de morte

O caos que se vai instalando devagar pode eclodir a qualquer momento.
A classe politica decretou a sentença de morte do País e este vai morrendo aos poucos.
O encerramento diário de muitas actividades, vão sendo o reflexo do dia a dia.
As lojas vão fechando. O comércio definha.
De repente, junto á nossa porta vamos vendo e sentindo a queda de um Centro Comercial que há cerca de 15 anos fomos utilizando. As pessoas e os empregados que nos habituámos a ver quase diariamente, vão desaparecendo. Hoje foi a vez do café. Ontem tinha sido a pizaria. Anteontem as bijutarias. Antes de ante ontem a agência de viagens. Amanhã irá ser mais um dos poucos que ainda restam.
 
Entretanto os políticos responsáveis por tudo isto continuam a deslocar-se em excelentes viaturas, com motorista ás ordens, mais um assessor, mais um segurança, mais despesas pagas sem controlo, mais vencimentos adequados ao tremendo esforço que diariamente dispendem para fazer a merda que fizeram do País. Esta gente não tem a noção daquilo que anda a fazer.
Temos que tomar medidas, pois qualquer dia estes vão fazer companhia ao grande filho da puta que fugiu para Paris, onde continua impune e sem que alguém lhe ponha a mão em cima.
 
Estamos quase mortos e perante tudo o que se vai passando continuamos sem estrebuchar, o que de facto é estranho.
Não. Não me falem em mais manifestações pacíficas. Já não saio de casa para isso.
Mas..... se for para irmos para a Assembleia da republica, para S.Bento ou para junto de qualquer ministério lançar uns baldes de merda contra estes políticos, contem comigo e com mais uma dúzia pelo menos. Se escapar a mão a algum, paciência. Só se perdem as que falham o alvo.
 
A ESTABILIDADE que estes merdosos pretendem tem que acabar.
 
Existem soluções para o País.
Mas mesmo para aqueles que duvidam, a escolha também não é difícil.
Com esta escumalha já sabemos onde estamos a chegar. Com outras escolhas politicas certamente que não iríamos chegar a pior situação.
Assim, morrer por morrer que seja com dignidade e com o sentimento de se ter lutado por causas nobres e soluções de futuro. 
 
Faça alguma coisa por si e pelos seus.
Diga não a esta classe de bandalhos políticos.
Meta na sua cabeça que ps e psd são a mesma escória e os principais responsáveis pelo desgraçado País que nos estão a legar. Não se iluda com a alternativa liderada por antónio costa. Ele já se pôs de pé, mas não se esqueça que está envolvido no mesmo pacote onde já estão todos os outros.
Grave, escreva na parede, ponha na sua agenda ou onde quiser. ACABOU.
NUNCA MAIS queremos ouvir falar desta gente.
Teremos que correr com eles o mais depressa possível.
Temos que nos organizar. Vamos ver se é desta vez que se consegue.
Não tem medo de sujar as mãos ?