domingo, 26 de junho de 2011

Estado de observação

Passados 15 dias após a indigitação do novo primeiro ministro, alguma coisa pode desde já ser aduzida em seu favor.
Conseguiu que o clima social e a crispação galopante que se faziam sentir, acalmassem.
Conseguiu apresentar uma nova postura e forma de actuação, que correspondem melhor ao estado de penúria em que se encontra o País.
Acima de tudo e talvez o mais representativo, apresentou um governo integrado por algumas "figuras" que muito se destacaram na denuncia das irresponsabilidades e incompetências dos anteriores governantes.
Pela primeira vez em muitos anos, conseguimos pressentir que a actual classe politica começa a ser ultrapassada pelos chamados independentes.

Nesta fase, só nos apraz registar as melhorias verificadas e aguardar a evolução dos acontecimentos.
Seja como for, é com alguma expectativa que vamos seguir a evolução politica do País.

2 comentários:

clara branquinho disse...

"Passados 15 dias ... alguma coisa pode desde já ser aduzida em seu favor.
Conseguiu que o clima social e a crispação galopante que se faziam sentir, acalmassem."
Isto, não foi o Sr, Primeiro Ministro que conseguiu, mas os comentadores, os jornalistas e os politólogos do meu país.
Os factos criados, da classe executiva e dos governadores civis, esboroam-se em nada. O 1º por os nossos representantes já não pagarem há tempos, em voos da TAP; o 2º porque só após a mudança da constituição, esse passo pode ser dado!!!
Finalmente, não sei qual a vantagem da nossa classe política ser ultrapassada por independentes. (independentes, esses que não se dizem vazios de ideologia, mas sim neoliberais, portanto, bem na área dos partidos do governo)

Força Emergente disse...

Olá Clara Branquinho
De facto podemos estar de acordo que por de trás de um independente poderá haver sempre qualquer interesse e mesmo qualquer ideologia.
Estes "independentes" de que falamos, até serão provavelmente pessoas sintonizadas com as teorias politicas dos actuais partidos do governo.
Assim deverá ser de facto. Mas....pessoas como o Alvaro Santos Pereira através do DESMITOS, deu uma importante contribuição para a análise critica da acção governativa da anterior clique socrática que certamente estará de acordo se lhe poderá por o rótulo de neoliberal.
Parece-nos que hoje se terá de acentuar cada vez mais a qualidade das pessoas, em detrimento das razões ideológicas, tendo em conta o quadro politico em que acabámos por ser compulsivamente integrados, ou seja a U.E. Aí sim, se encontra o colete de forças em que estamos metidos e que invalida outras possibilidades de podermos olhar para os conceitos de desenvolvimento e para as politicas sociais. Fomos passivos e ingénuos. Hoje somos dominados por uma classe politica que definiu um ordenamento legislativo que mais não é que um SISTEMA DE ENCOBRIMENTO DE POLITICOS CORRUPTOS.
Estão isentos de responsabilidades. São sempre promovidos para novos cargos.
Ocuparam quase toda a Europa.
A nós cabe-nos continuar a lutar contra este sistema e por enquanto acreditar que pelo menos e neste momento estão no governo algumas pessoas que não vivem da politica e tiveram mérito nalgum trabalho anteriormente realizado.