quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O ano do grande vigarista

Ao chegarmos ao final deste ano é imperioso colocarem-se algumas questões:
Estamos ou não a ser enganados por políticos incompetentes e corruptos ?
Somos ou não um povo de gente inculta e de mentalidade retrógrada ?
É ou não o nosso País o mais atrasado da U.E.?
Estamos ou não com o mais baixo nível de crescimento económico na década que passou ?
A taxa de desemprego real está ou não próxima dos 15% ?
Prevê-se ou não capacidade de implementação de novas politicas de desenvolvimento ?
O País vai ou não continuar a atrasar-se em relação aos restantes membros da U.E. ?
Consideramos ou não que estamos a ser enganados através de compromissos não cumpridos ?
As perguntas poderiam continuar neste ritmo se não tivéssemos de parar de vez em quando para pensar em coisas que nos são apresentadas e em que de imediato dizemos. Como é que isto é possível ?
É o caso noticiado hoje. As policias estão sem viaturas para poderem cumprir a sua missão. Por vezes têm que utilizar as viaturas particulares para responderem a solicitações que lhes são feitas.
Neste mesmo País os detentores de cargos políticos dispõem de viaturas topo de gama.
Estendem mesmo essa generosidade aos Juízes do Tribunal Constitucional. Que eles nomeiam e de quem esperam como é evidente a devida compreensão. Mais uma frota de BMWs não é certamente ofensivo para um País próspero e desenvolvido como o nosso.
Assim e aos poucos fomos permitindo que se criasse uma estrutura social em que a maioria das pessoas foram relegadas para a mera situação de contribuintes passivos dum Estado Imoral e Vergonhosamente apresentado com o rótulo de Estado de Direito Democrático.
Esta construção tem vários responsáveis, alguns já bem identificados e outros ainda envoltos por um manto de algum secretismo. A verdade é que a maior parte dos políticos conhecidos poderiam ser apresentados com o rosto marcado pelas situações escandalosas em que têm estado envolvidos. Alguns já o vêm ostentando de forma perfeitamente consciente e totalmente seguros de que nada poderemos fazer para os por em causa, para lá das pequenas vergonhas por que vão passando quando a comunicação social trás a conhecimento publico as "habilidades" em que vão estando envolvidos.
A consciência de que a corrupção estava generalizada, permitiu a alguns dos novos detentores do Poder enquadrar a vigarice dentro daquilo a que chamam os segredos de Estado. O Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos estava assim montado. E funciona perfeitamente tal como foi comprovado no ano que termina agora.
Há quem lhe chame o ano do Grande Vigarista, talvez inspirado na canção emblemática "the great pretender". Por muito que puxem pela cabeça não será fácil descortinarem o nome deste grande obreiro do descalabro a que chegou o País.
Temos intenção de voltar a este assunto e caso a vida nos possa correr melhor no próximo ano, poderemos desta vez sermos nós a oferecer um BMW.
Será um concurso simples em que se farão apenas duas perguntas.
Como é evidente a primeira será sobre quem foi o grande vigarista da primeira década do ano 2.000 e será de fácil resposta.
A nossa intenção será dificultar ao máximo a segunda. Talvez possamos pedir que nos indiquem 10 nomes de gente impoluta que possa ter estado nesse período ligada á gestão política do País.
Se sentirmos que não é fácil chegar-se a esse numero poderemos considerar uma redução do mesmo.
Mesmo assim, o mais certo é o prémio não ser atribuído. Estamos conscientes da dificuldade na resposta.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A Força que nos obriga

Olhamos o País e tudo continua inerte. Excepto o habitual frenesim pelas compras de natal.
Não se vê nem se ouve nada de inovador. As coisas vão fluindo ao ritmo das coisas estabelecidas.
A sociedade estagnada pela falta de ideias que possam despoletar novos factores de diversificação e desenvolvimento, vai respondendo aos quesitos estratégicos da classe politica vigente. Chama-se a isso a técnica do "amolecimento sistémico".
Essa tarefa tem vindo a ser exemplarmente desempenhada pela grande maioria da comunicação social em cumprimento da estratégia politica há muito assumida.
Por vezes interrogamo-nos por onde andarão aqueles que sentiram o fervor das ideologias, em tempos ainda não muito distantes.
Nessa altura sentia-se o impulso para combater por ideias e reformas. Entendia-se a necessidade de se evoluir para sociedades onde a justiça social e o desenvolvimento pudessem gerar outra qualidade de vida.
Contestavam-se as restrições á informação e ao associativismo.
Éramos paladinos de bandeiras libertárias.
Queríamos respirar melhor e não termos de sentir o sufoco das ideias impostas.
Quem sabe se por ironia, muita dessa gente não são hoje os esbirros deste Sistema Político que já nos incomoda muito mais do que aquele em que ainda vivemos mais de 20 anos.
Para chegarmos a este ponto, valia mais termos evoluido naturalmente.
Ao permitimos que tantos oportunistas acedessem ao poder, deu como resultado traírem as ideologias e irem arrastando o País para a situação mais negra da nossa história. E continua a não haver reacção ou contestação.
Mesmo os chamados pequenos partidos, normalmente portadores de mensagens contestatárias ou denunciadoras da situação política, adormecem anos a fio sem capacidade ou motivação para a luta constante que é exigida para se poderem atingir sejam quais forem os objectivos.
È bem conhecida e com resultados comprovados, a estratégia de "mudança controlada", que acontecendo de forma lenta e suave, vai provocando um estado de habituação e conformismo que leva ao amortecimento dos sentidos e inibe a capacidade de gerar movimentos reactivos sustentados. Nesta estratégia a Comunicação social desempenha um papel de relevo, e a NET completa de forma consistente o ciclo de motivações diferenciadas que nos conduzem para outros objectivos e ocupações.
Somos cada vez mais um Povo de gente controlada e sem ideias próprias.
Sem capacidade de reacção.
Traidores do futuro dos nossos filhos.
Quando é que iremos assumir o dever de contrariar estes políticos e estas politicas?

ADENDA - A Força Emergente pediu hoje a constituição de assistente no processo judicial movido contra José Sócrates, Alberto Costa e Lopes da Mota, na sequência das pressões sobre os magistrados do processo Freeport.
Seria para todos um excelente Natal e um próspero novo ano, se estas personagens já não nos incomodassem nos tempos mais próximos.
O País tem que se libertar desta gente e responsabilizá-la criminalmente se necessário.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Grande Embuste

Todos os que percorremos o País e vamos sentindo o pulsar das populações já há muito que sabíamos que a verdade vinha sendo manipulada de forma deliberada e criminosa.
A crise que nos afecta, foi provocada por estes políticos e estas políticas, com particular destaque para os principais responsáveis do PS e do PSD.
José Sócrates que há 4 anos atrás já vinha acossado por algumas trapalhadas onde se tinha metido, aproveitou a ocasião para se candidatar ao poder. As circunstancias e a necessidade levaram-no a manipular a informação e fazer as promessas necessárias para chegar ao governo. Mas o País e a governação não era o que o preocupavam.
Assim fomos assistindo ao desenrolar de uma politica disparatada e sem sentido tendo em conta a realidade do País que somos.
Estupidamente ainda lhe permitiram continuar e em breve irá atingir a plenitude da irresponsabilidade governamental. E assim será por mais alguns meses.
Foi portanto sem surpresa que fomos vendo o reflexo das decisões que iam sendo tomadas. Todos sentíamos que o País ia rapidamente definhando. A crise Internacional já pouco vinha acrescentar. A nossa crise há muito que estava instalada e era bem conhecida.

Esta situação deveu-se em grande parte a uma errada politica de investimentos, ao regime fiscal que estrangulou grande parte do tecido empresarial e á falta de visão estratégica para o desenvolvimento do País.
A crise Internacional já pouco veio acrescentar ao descalabro em que o País já estava mergulhado. Este encobrimento da verdade também cabe em grande parte á comunicação social, com as honrosas excepções que todos conhecemos.
Também não é desculpável a quase total ausência de intervenção por parte do Presidente da Republica. Afinal era o País que já há muito tempo se vinha a afundar.
Quando em Janeiro de 2009 escrevemos no nosso manifesto que o País precisava de governantes sérios e responsáveis, estávamos bem conscientes do tremendo embuste que aos poucos se vai revelando.
Para aqueles que ainda pensam que por vezes se exagera nas críticas, considerem se os indicadores que vão sendo apresentados assim como as vozes de algumas conceituadas personalidades, não são suficientes para demonstrar a verdadeira situação a que chegou o País.
Analisem agora os dados trazidos a publico em
http://www.ionline.pt/conteudo/38009-recessao-comecou-mais-cedo-em-40-da-economia-nacional
Os dados são do INE.
As conclusões dão corpo ao titulo
Ano da recessão é 2009, mas há regiões que estão minguar há quase três anos. No Pinhal Interior Sul e no Baixo Alentejo é a razia total
E tudo se vai passando como se a crise não estivesse há muito já instalada e não fosse profunda e bem conhecida.
E que tal repararmos agora que foi nessa altura que chegou ao poder esta clique de INCOMPETENTES que ainda lá continuam.
Caros amigos. O País precisa urgentemente de GOVERNANTES SÉRIOS E RESPONSÁVEIS.
Sabem onde eles se encontram ?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Elasticidade do Sistema

Ou o estranho País que nem rebenta nem se desenvolve.

Muito sinceramente, temos de admitir que talvez possam haver milagres.
Pelo menos daqueles que permitem que um Povo que pouco produz, que importa quase 70% do que consome, em que as principais receitas já não cobrem os juros da dívida, onde as despesas de Estado e apoios sociais continuam a aumentar de forma imparável e o investimento é quase nulo, acabemos por assistir nesta quadra a um verdadeiro festim de consumismo que parece contrariar toda a lógica de sustentabilidade da Economia.
Será que a "mão invisível" agora nos entrega dinheiro ?
Ou será que um grupo de irresponsáveis políticos tudo fazem para irem mantendo a festa do bom povo, pois sabem que enquanto houver musica e as almas andarem alegres, o amanhã é um assunto que logo se verá ?
Tudo isto se passa naquilo que continuam a chamar de um Estado de Direito Democrático. Com isso assumem a legitimidade suficiente para entrarem na dança, mesmo sabendo que o fogo de artificio é de muito curta duração.
Claro que sabemos que não há milagres para estes casos.
Claro que sabemos que tudo continua a ser feito á custa do endividamento externo.
Claro que sabemos que tudo ainda funciona por causa dos tais 10% de assalariados do Regime.
Claro que sabemos que tudo ainda funciona porque os Fundos Estruturais que chegam da U.E. vão sendo desviados para investimento não produtivo.
Claro que sabemos que os fundos financeiros provenientes de lavagem de dinheiro acrescido com os muitos milhões da U.E. que andam desaparecidos ou mal distribuídos, permitem ir mantendo as aparências e evitam a queda brusca que já se poderia ter dado. Uma Economia estagnada não funciona sem dinheiro quer ele seja sujo ou lavado.
Quer isto se passe aqui ou nos E.U.A.
Veja-se o relatório da ONU - http://www.ionline.pt/conteudo/37348-banca-sobreviveu-gracas-ao-trafico-droga-acusa-onu .
Mas....acontece que fomos surpreendidos com um fim de semana na Baixa Lisboeta como já não víamos há muitos anos. Engarrafamentos, ruas e lojas cheias, animação e música, um fervilhar de expectativas para um novo ano que provavelmente já não será próspero.
Claro que sabemos que é isso que vai acontecer, pois por muito que a corda possa ir esticando um dia quebra com toda a naturalidade.
É evidente que também sabemos que o País não é a Baixa de Lisboa. Mas quem consegue perceber minimamente a situação em que se encontram as finanças publicas e as responsabilidades contraídas com o exterior, não pode deixar de exprimir um sentimento de tristeza pelo futuro que nos estão a preparar. No nosso caso já não é só de tristeza, é mesmo de revolta.
Será que continuamos a ser tão poucos, aqueles que nos sentimos incomodados?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Como Reagir

As imagens que chegam do Irão, reflectem a vitalidade e a coragem de um Povo que continua a demonstrar que mesmo nas mais difíceis condições, é possível lutar contra um Regime que consideram não respeitar os seus direitos de cidadania.
Ao ver essa capacidade e essa determinação, sentimos uma profunda tristeza pelo povo a que pertencemos.
Perante situações por ventura mais gravosas, continuamos a demonstrar uma permanente cobardia e uma comprovada incapacidade de responder e demonstrar o nosso repúdio pelos políticos que continuam de forma ilegítima a governar-se do País.
E somos nós que permitimos isso.
Somos nós, por vezes com consideráveis sacrifícios e no meio das mais diversas dificuldades, que continuamos a entregar-lhes uma parte considerável daquilo que ganhamos e que através de Impostos, Taxas, Coimas, etc, vai continuando a servir para alimentar estes políticos e estas políticas que não nos interessam nem a nós nem ao País.
Chega-se já ao ponto de assistirmos a uma autêntica caça à multa, especialmente dirigida á falta de cumprimento da Inspecção obrigatória no mês da compra do veiculo após os 4 anos do seu registo. São 250 Euros de multa para esta "infracção" em que muitos caímos, pois tratando-se de veículos relativamente novos e normalmente sem quaisquer problemas, esquecemos muitas vezes de os levar exactamente no mês em que fazem os 4 anos de compra, á tal inspecção obrigatória.
Como é fácil de ver, não há qualquer justificação para uma multa deste montante. Isto é um roubo. Mas para esta infracção, foi criado um programa especial e andam agora grupos organizados de forças policiais a olhar para as matriculas dos carros que já poderão incorrer nesta infracção. É uma autêntica vergonha ver como estão a colaborar com mais este roubo.
Aquilo que se passa no País, é que diariamente estamos a ser roubados e ninguém parece reagir.
Pensamos que a situação a que já chegámos, dá-nos o Direito á Desobediênca Civil.
Isso mesmo defende um dos grandes lutadores pela reposição da dignidade na política e que se chama José Maria Martins, que defendeu no seu Blogue, A Desobediência Civil e sua legitimidade perante Governos iniquos e retrógrados - Por exemplo desobedecer não pagando impostos -. Esta sua bem fundamentada exposição,deverá levar-nos a ponderar essa possibilidade.
Gostaríamos de ver mais gente a pensar sobre isto.
De facto é com o nosso dinheiro que vamos alimentando esta gente e estas politicas.
Continuamos a fazê-lo ?

sábado, 28 de novembro de 2009

O detonador

Parece que poucas duvidas existem sobre a necessidade premente e imperiosa, de se corrigir, perdão, banir, o Sistema Politico implantado no País. Isto tendo em conta os dados estatísticos sobre quase todos os indicadores comparativos e históricos que comprovam a situação de verdadeira miséria a que estamos a chegar.
A análise e os comentários sobre os mesmos já estão suficientemente divulgados.
O sentimento de repúdio por parte de uma larga maioria não integrada no Sistema é já visível e o incómodo que alguns apaniguados começam a evidenciar é também notório.
Para isso muito contribui a situação vergonhosa a que chegou a Justiça.
A cada novo caso que demonstra o envolvimento em situações ilícitas e pouco dignas daquelas pessoas que todos sabemos bem quem são, logo ouvimos os seus correlegionários a defenderem os princípios daquilo a que chamam o Estado de Direito. ? A que acrescentam. Vivemos num Estado de Direito Democrático !
Sabendo bem o que isto significa, desde logo todos afirmam que estão inocentes.
Com a certeza daquilo que dizem, todos garantem de forma segura que nada está provado. Todos sabem de antemão que nada irá ser provado, tal como regularmente vem acontecendo.
O Direito tornou-se assim na ferramenta adequada para denegar a Justiça e no instrumento certo para garantir a impunidade.
Eles sabem que em devido tempo fizeram as Leis e configuraram o Sistema para que nada lhes pudesse vir a ser imputado.
Com base na legitimidade que assumem ter, estabeleceram normas e procedimentos artificiosamente concebidos para invalidar qualquer procedimento jurídico para os crimes que vão cometendo.
Para que o Sistema funcione ao ritmo e de acordo com as necessidades, são eles que elegem os responsáveis pela Estrutura Judicial. E escolhem quem lhes garante a sobrevivência. É um Sistema de garantia mutua. È uma Vergonha Nacional.
Se o Sistema falha na base, logo é corrigido pela hierarquia.
O Direito é assim esta montagem habilidosamente concebida para proteger a classe politica e os agentes externos de suporte à mesma.
É a isto que chamam o Estado de Direito.
Assim sendo, já não temos duvidas sobre o conceito de Democracia que fundamentou as nossas esperanças, pois esta é um tremendo embuste feito ao Povo Português.
Aquilo de que precisamos urgentemente é de um Estado de Justiça, assente num Ordenamento Jurídico e numa Estrutural Judicial que representem os valores da sociedade e garanta os princípios Universais que deram corpo ás mais diversas ideologias de que se foram alimentando estes políticos e que as deturparam em beneficio próprio e dos grupos a que pertencem.
O que temos hoje é um aglomerado de parasitas que ao dependerem do Erário Publico demonstram que têm como principal objectivo garantir que o Sistema subsista, mesmo que isso implique "esquecerem-se" de tomar as medidas que se imporiam face aos princípios e ideologias que afirmam defender e pela quais se agrupam no parlamento.
Esta gente desvirtuou as ideias e os princípios, trai a confiança dos que ainda votam neles, configuram uma classe habilidosamente solidária e merecem o nosso total repúdio.
Este Sistema politico tem que ser eliminado.
A revolta que a prazo se fará sentir já só precisa de um detonador.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Estado de Espírito

Ou a penosa existência de alguns Portugueses.

Viver em Portugal torna-se cada vez mais num exercício de contenção reactiva.
Com efeito o sistemático e repetitivo fluxo informativo, com as mesmas personagens, as mesmas frases, o mesmo intuito, o continuo falsear de factos e situações, o mesmo despudor, a mesma irresponsabilidade consciente, a mesma incapacidade em apresentarem novas ideias, o mesmo á vontade perante as indignidades que vão cometendo, o ar assumido de quem sente que está imune perante a justiça, a certeza que controlam a vida e a mente de um vasto conjunto de "pobres de espírito" que nem sequer se dão conta do desprezo que a mesma classe politica tem por eles, levou a que alguns dos dirigentes desta Associação se "vão tentando desligar" do fluir diário das noticias.
Quando estas nos chegam, pois há sempre alguém que nos vai informando, sentimos um profundo desprezo pelos Constancios, Monteiros, Noronhas, Socrates, Varas, Loureiros, Morais, e tantos outros que diariamente nos vão deixando os "nervos em franja". Esta gente vai certamente obrigar-nos a ter uma reacção, mais dia menos dia.
Esta sociedade não pode continuar a evoluir com esta gente á frente dos destinos do País. São demasiado perigosos para o futuro das próximas gerações. Nada têm para oferecer e apenas vão retirando o pouco que ainda existe. Vão deixar-nos com uma divida monstruosa e sem solução para os milhares de pessoas que aos poucos vão engrossando o numero de desempregados.
Somos um País á deriva.
Felizmente vão surgindo algumas vozes e comentários que nos fazem manter a esperança e garantem que há alternativas e soluções que nos terão de conduzir a uma nova sociedade que permita responder a questões básicas da subsistência humana, pois para lá das ideologias, aquilo que começa a estar em causa é mesmo a nossa sobrevivência.
Com toda a consideração e agradecendo o comentário assinado por Ruy, transcrevemos:
Em Portugal, a degradação e a corrupção a que chegou o sistema político desta III República, o seu bloqueamento e a manifesta incapacidade de se auto reformar, leva qualquer cidadão a admitir, a desejar, uma profunda mudança não necessariamente do regime constitucional em que vivemos mas do “sistema” político corrupto institucional erguido pela nossa classe politica ao longo dos últimos anos.
Os partidos transformaram-se em máquinas eleitorais, em partidos de notáveis, de uma nova aristocracia sufragada pelas televisões e sondagens. Neles preside uma lógica aparelhistica, oligárquica de perpetuação política da elite que dirige o partido e o representa no Parlamento. Os partidos esvaziaram-se ideologicamente e assim deixaram de representar os interesses dos cidadãos para passarem a representar somente os interesses das suas clientelas partidárias. A profissionalização dos políticos, a mediocridade no seu recrutamento, a corrupção e o tráfico de influências são a realidade dos dias de hoje. Temos um Estado de partidos, redutor e totalitário quanto à representação dos interesses plurais da sociedade. Temos uma Democracia usurpada por estas elites, com responsabilidades de tomar decisões em nome do Povo, e que o atraiçoam logo que alcançam o poder ao romperem com todas as promessas eleitorais sem que daí advenha a revogação dos seus mandatos.
O falhanço do neoliberalismo económico, do capitalismo selvagem, do mercado sem regras nem controlo, do mercado que se rege por si próprio, do menos Estado, do cidadão considerado não como um ser multifacetado, de múltiplas necessidades, éticas, culturais, sociais, mas tão só como simples consumidor. Princípios, onde conceitos como a solidariedade, fraternidade, abnegação, tolerância, benevolência, são considerados nefastos, caducos, perturbadores e prejudiciais ao funcionamento normal da sociedade, o mesmo é dizer ao funcionamento normal do mercado. Para os neoliberais, o Homem é apenas corpo, não é alma, é consumidor e isso basta.
Surpresos com a crise económica, com a crise do neoliberalismo que irrompeu no mundo, sem compreenderem os seus fundamentos, os líderes europeus, a elite oligárquica europeia e americana, ensaiam múltiplas iniciativas económicas na esperança de que alguma resulte, na esperança de que tudo retome ao “normal funcionamento” anterior. Naturalmente que todas estas iniciativas podem atrasar momentaneamente o “natural” percurso da economia mas, no fundo, o que se deseja, é manter a mesma lógica económica, o que se pretende é a perpetuação das politicas neoliberais. E, como resultado, a mais curto ou médio prazo, um contínuo decréscimo do crescimento económico e um agravamento das desigualdades sociais com nova e mais profunda crise.
Só uma nova doutrina, uma nova filosofia, poderá inverter o rumo deste desenvolvimento capitalista neoliberal. Uma nova ideologia – a Democracia Social – que encerre em si, que incorpore, o princípio da unidade dialética entre o ser individual e o ser social, tendo como expressão a democracia política, com a vontade política dos cidadãos expressa em eleições democráticas e que assegure uma empenhada, permanente e continuada participação do cidadão na vida pública. Em que o acto eleitoral seja o corolário de uma participação activa, diária, continuada do cidadão na gestão política da sociedade. Os eleitos são cidadãos temporariamente representantes, delegados das populações e a cada momento intérpretes das suas vontades.Uma nova forma de organização social que assegure o controlo social permanente sobre o Estado e as empresas.Uma nova forma de organização social, tendo como um dos seus objectivos a valorização da democracia participativa.

domingo, 15 de novembro de 2009

Uma semana depois

7 dias sem noticias.
Será que hoje pela manhã fomos mais uma vez surpreendidos? Não!!
No regresso encontrámos o mesmo País, os mesmos figurantes, os mesmos nomes a mesma "face descoberta".
A única coisa que está oculta é a justiça e a vergonha.
O nosso sentimento é de total revolta pela incapacidade e cobardia dos Portugueses.
Não sabemos o que fazer.
As diversas iniciativas que tivemos, pouca atenção parecem ter merecido.
Contactámos pessoas, propusemos soluções, aceitámos integrar movimentos mais sustentados, apelámos ao sentimento daqueles que contestam o sistema, organizámos debates, fizemos uma conferência de imprensa em que demonstrámos a situação em que se encontra o País, etc, etc. Foi quase um ano de total empenhamento de um conjunto alargado de pessoas.
Um ano depois resta-nos a certeza das nossas convicções, continuamente demonstradas por aqueles que são os responsáveis pela nossa luta.
A vergonha e a incompreensão que sentimos no dia 27 de Setembro por vermos mais uma vez no poder esta gente que vai arrastando o País para a miséria, demonstrou-nos que a revolta é necessária e estes intervenientes no Sistema de Justiça terão de ser criminalmente responsabilizados por aquilo que vêm fazendo no País.
Continuaremos a estar disponíveis e a aguardar.
Isto terá de ter um fim a curto prazo.

ADENDA
Os telejornais das 20H mais uma vez trazem a 1º plano a miserável situação em que se encontra a Justiça, a par da impunidade como alguns dos seus responsáveis tomam decisões.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nomes que atravessam o tempo

Ou a memória "esquizoide" de um Povo.

Tudo nos afasta desta terra e desta gente. Gente que se alimenta da mediocridade da grande maioria que continua a permitir que por cá continuem e por cá vão revelando aquilo que é a sua verdadeira essência e o seu sentido de total desrespeito para com aqueles que vão garantindo a sua permanência.
São muitos anos. É muito tempo.
Quem é que fica surpreendido com as revelações da policia judiciária?
Não são estes os nomes que desde há muitos anos atravessam o tempo envoltos em casos e suspeitas que os comprometem? Há algo de novo ?
Há quanto tempo vemos e ouvimos os nomes Vara, Loureiro, Sócrates, Costa e etc,?
Há quanto tempo ouvimos dizer que estão inocentes, que é uma cabala, que são gente sem mácula, que é uma cilada, etc ?
Triste País este que parece que tem a pior Policia de Investigação do Mundo !!!
Sempre que alguém é suspeito, logo se apressam a reclamar inocência e demonstram mesmo grande indignação, mesmo quando os factos são comprovados em documentos, em escutas telefónicas, em demonstrações exteriores de riqueza sem qualquer justificação séria. Ou seja, quando todos estamos certos que na grande maioria dos casos é mesmo assim, esta gente consegue passar incólume ao longo de tantos anos a praticar roubos e falcatruas, que indignam as pessoas sérias e tornam inadmissível a manutenção deste Sistema Judicial.
De facto temos de concluir que o roubo e a corrupção são uma das componentes básicas deste sistema Politico. O Sistema foi concebido para proteger estes agentes da politica.
Porque é que a Policia Judiciária ainda não percebeu isto ?
Será que as informações que recolhem, os documentos que apreendem, as escutas que fazem e os testemunhos que obtêm não se referem a essas pessoas ?
SENHORES DA JUDICIÁRIA; isto é tudo gente sem mácula!!!!!
O sistema de encobrimento de políticos corruptos irá mais uma vez funcionar.
Por agora apenas poderemos questionar, sobre o como é que é possível que seja esta gente a continuar a por e dispor dos destinos desta Nação ?
Afinal quem somos nós ?
Será que ainda não fixámos os nomes daqueles que há tanto tempo se atravessam no nosso tempo ?
Por tudo isto e pela consciência da nossa incapacidade em lutar de forma eficaz contra este estado de coisas, decidimos espaçar um pouco a nossa permanência neste País.
Em breve se irá sentir o resultado destas politicas de gente falhada e sem princípios.
O grave é que continuam esta saga, apenas com o apoio de cerca de 10% da população.
Talvez a "consciência nacional" entretanto desperte.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Crónica do tempo perdido

Hoje estamos certos que por enquanto não irá haver povo para fazer a reversão do tempo, das ideias, das politicas, das opções.
As mentes estão toldadas e preparadas para este festim que sob a protecção do legalismo criado, vai permitindo que as novas elites se vão banqueteando com as ofertas generosas dos servos do regime. De servos a parasitas é um pequeno passo.
O regime não se importa. Enquanto houver crédito exterior irão continuar a subsidiar todos aqueles que lhes vão garantindo a permanência no aparelho de estado.
Se tínhamos dúvidas e algumas esperanças, o dia 27 foi esclarecedor do povo que temos. E isto caros amigos, não é o "nosso" povo.
Se já é mau dar a maioria a um partido que conseguiu endividar o País de forma dramática, acabaria por não ser muito melhor que os outros, dos outros partidos, assumissem o poder.
O que está mal é esta "construção" que ao longo de 35 anos deu origem a isto que chamam o Portugal democrático.
Na verdade aquilo que somos é o país dos bandalhos e dos corruptos, que nos roubaram a honra e a dignidade e lançaram o País para a posição humilhante em que nos encontramos.
Todos os que se identificam com esta terra, gostariam de ver outras gentes e outras politicas que não nos envergonhassem perante a história e as outras nações que estão mais perto de nós.
Hoje somos uma sociedade incaracteristica, esventrada de sentidos e sentimentos, povoada por gente manhosa e incapaz de vislumbrar um futuro e de tal forma moldada ao jeito de alguns, que já nem sentimos o toque de alma que os feitos de outrora nos galvanizavam o sentimento de termos uma pátria e de nos chamarmos Portugueses.
Hoje o que temos é um produto sintético e gente adestrada e comandada.
O resultado destes 35 anos está aí.
Ouvir noticias na rádio. Tempo perdido.
Ver e ouvir os Telejornais. Tempo perdido.
Ler os jornais. Tempo quase perdido.
Ouvir os comentadores. Tempo totalmente perdido.
Observar o que dizem os políticos. Tempo irremediavelmente perdido.
Pretender escutar gente séria e esclarecedora é tempo quase perdido.
Acreditar que este Povo ainda pode levantar a cabeça é por enquanto tempo perdido.
Muitos dos que hoje estão "cegos e surdos", alguns mesmo sedados, outros razoavelmente instalados, outros principescamente pagos, alguns só razoavelmente subsidiados, outros metodicamente instruídos, alguns culturalmente adestrados, outros socialmente integrados e politicamente definidos, todos estes e muitos mais terão a breve prazo de enfrentar a revolta dos verdadeiros Portugueses que fatalmente terão de confrontar o sistema que os está a levar á miséria.
Esperamos que ainda seja no nosso tempo, porque esse tempo não será tempo perdido.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E depois do adeus ?

Pedimos desculpa pelo titulo, pois é algo equivoco.
De facto houve um adeus e um até breve.
O adeus foi de Manuela Ferreira Leite. Tudo foi mal pensado e mal dirigido.
Desde os painéis publicitários que ninguém entendeu, até ao discurso de campanha sem nexo e sem garra, tudo se foi passando sem critérios bem definidos, tendo em conta o adversário que ao longo de 4 anos conseguiu fornecer matéria suficiente para estar descredibilizado. Nada disto foi aproveitado por aquela senhora.
Se por acaso tivesse dificuldades em perceber a situação real em que se encontra o País, poderia ter dedicado algumas horas a ver os programas da SIC com as entrevistas de Medina Carreira, ou mesmo analisar o relatório da conferencia de imprensa que levámos a efeito e onde apresentámos os dados da OCDE, em que de forma explicita se demonstra porque é que Portugal ocupa o lugar de País mais atrasado da Europa.
Esta culpa é quase integralmente distribuída pelos responsáveis políticos que ao longo de mais de 30 anos têm "governado" o País. Acontece no entanto que nestes últimos 4 anos o desiquilibrio se acentuou de forma dramática.
Isto irá levar fatalmente ao segundo adeus.
Esse será de J.socrates e não levará mais do que um ano.
O País está á beira da bancarrota e não será possível evitar o crescente aumento do endividamento externo, sem se cortarem nos apoios sociais, ou aumentar os impostos.
As politicas restritivas estão já no horizonte.
Só se pode enganar um povo inculto e distraído, até ao momento em que se aperceberem que a fome e as dificuldades também lhes dizem respeito.
Ressalta para nós no entanto como mais relevante destas eleições, o facto dos pequenos partidos onde existem propostas e pessoas com soluções muito mais adequadas para o País, não serem capazes de ultrapassar esta barreira que lhes é imposta pelas Leis que foram sendo elaboradas pelos chamados partidos com assento para lamentar. È disso mesmo que se trata.
Foi para nós um "caso de estudo", a campanha eleitoral do MMS - Movimento Mérito e Sociedade.
Conseguiram com uma excelente campanha de rua, distribuição de panfletos, "outdoors" impactantes, presença assídua de publicidade nos pontos estratégicos e de maior visibilidade, ser talvez dos "pequenos partidos" o que mais investiu em termos de promoção de imagem e de ideias. O esforço feito foi notável.
O resultado é absolutamente frustrante, pensamos nós.
Mas isto levanta a grande questão que a breve prazo se terá de colocar.
Com estes partidos do "poder", Portugal não se irá desenvolver e vai continuar a atrasar-se em relação aos 27.
Então o que é que poderemos fazer para alterar ou intervir neste destino fatídico que alguns teimam em ocultar-nos ?
Só há uma saída. Agruparmos forças e enfrentarmos a classe política instalada.
Isto como é evidente, se quisermos um País melhor e com gente séria á frente do mesmo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

À espera

A situação em que se encontra o País e as perspectivas que se vão apresentar a curto prazo, irão comprovar as razões das nossas criticas.
Portugal é um barco á deriva com timoneiros desequilibrados e remadores passivos.
Vamos manter o óculo apontado.
Assim que as águas se agitarem e os remadores sentirem a água pelo pescoço, estaremos de novo disponíveis.
Até lá sugerimos a leitura do relatório do estado da nação e a análise dos gráficos da OCDE que estão disponíveis no site oficial da Força Emergente.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Assim se fez

Realizou-se tal como previsto, a conferencia/debate agendada para o CCB.
Foram apresentados os documentos relativos ao relatório da OCDE, onde Portugal aparece colocado em praticamente todos os indicadores, no ultimo lugar no ranking da UE.
Uma vergonha para o País e o resultado de 30 anos de completo desgoverno.

Foi analisado o relatório do Tribunal de contas relativamente ao contrato dos contentores de Alcântara e feita a exposição dos pontos que indiciam a prática de decisões susceptíveis de procedimento criminal.
O relatório elaborado, assim como os gráficos da OCDE, estão disponíveis no Site da Força Emergente.

sábado, 19 de setembro de 2009

Porque é necessário estar presente

Se não formos nós a lutar, ninguém virá resolver os nossos problemas.

Os que perderem uma tarde no dia 22, talvez possam ganhar alguma coisa para o resto da vida.
Estamos num dos períodos mais negros da história recente e não poderemos comodamente assistir á derrocada do País

3ª feira, dia 22, no Centro Cultural de Belém ás 15h

Consulte o Site da Força Emergente

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque é necessário agir

Dia 22 ás 15 horas, vamos realizar uma conferência / debate no CCB, sendo alguns dos temas em análise os seguintes:

A irresponsabilidade da classe política instalada no Poder, face às dificuldades que internamente se fazem sentir, tendo em conta as perspectivas de evolução do País.

A inexistência de um projecto alternativo, que permita desencadear os mecanismos necessários á recuperação de actividades básicas, que possibilitem a posterior regeneração do tecido Económico e Empresarial.

O nosso ponto de vista sobre algumas metodologias de acção.

Os relatórios de análise Internacional sobre a evolução do País.

Tendo em conta que não há solução enquanto se mantiver a estrutura operativa da actual classe politica, que fazer ?
Fazermos sentir na rua, a necessidade de recuperarmos os direitos cívicos que sustentam as chamadas democracias.
Começarmos a usar a chamada "razão musculada".
Exigir a responsabilização criminal dos políticos que nos conduziram á situação em que nos encontramos e que a curto prazo se irá agravar fortemente.
Não votar no partido socialista enquanto se mantiverem os actuais quadros dirigentes,
Socrates, Silva Pereira, Alberto Costa, Mário Lino, Santos Silva, entre outros, que protagonizaram aquilo que mais fundo fere a dignidade pessoal de cada um de nós. Isto é, pretenderem fazer-nos passar, sistematicamente, por parvos.
Pensarem que não entendemos até onde chegou o desaforo. Ou que não sentimos até que ponto afundaram este País.
Esta gente não pode continuar.
É o imperativo que se impõe á Inteligência Nacional.
É a razão que mais uma vez nos leva a agir.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Força suspensa

A Força, mesmo quando suspensa, não deixa de ser força.
O que não vale a pena é fazer força, quando aqueles que pouca força fazem, ainda decidem tirar a força, aqueles que alguma vão fazendo.

Sejamos claros sobre a forma como vemos o nosso contributo para esta luta final contra este Regime de gente corrupta.
No plano dos Princípios, dos Valores, das Ideias, do Diagnóstico e mesmo de algumas soluções, pouco nos separa de tantos outros, que da mesma forma contestam o actual quadro politico.
Junto de alguns desses movimentos, partidos e pessoas, fomos desenvolvendo contactos e propondo formas de actuação.
Por iniciativa própria, tomámos decisões, constituimo-nos assistentes no Processo Freeport e pedimos o afastamento da procuradora Cândida Almeida.
Em resultado de muitos desses contactos, conseguimos agregar na Plataforma de Intervenção Cívica, um conjunto de movimentos associações e partidos com a finalidade de se conseguir uma convergência de acção, relativa a aspectos essenciais de funcionamento do sistema politico.
Como corolário desse entendimento constituiu-se uma Comissão de gestão e agendou-se para o dia 12 de Setembro uma manifestação que tinha como tema, "Contestar o actual sistema eleitoral que inibe os pequenos partidos, movimentos, associações e indivíduos, de poderem concorrer em condições de igualdade com as forças politicas instaladas".
Depois de aparentemente tudo acordado e publicado no Blogue da Plataforma, a 10 dias da manifestação prevista um dos subscritores decide que não quer a pessoa indicada a coordenar.
A 8 dias da manifestação, outro dos subscritores, sem nada nos comunicar, decide com outros movimentos, agendar outra manifestação para o dia 19.
Quando no Sábado, decidimos suspender as acções previstas, não era apenas a situação do Povo Adormecido. Era muito mais e mais grave que isso.
Era verificarmos por experiência própria que é mais fácil conhecer os inimigos que os amigos.
Quando aqueles que nos conhecem e lidam mais de perto com alguns de nós, nos testemunham o seu apreço e nos trazem mensagens de animo, a todos dizemos o mesmo.
Pouco já nos afecta este tipo de comportamentos.
Infelizmente é quase uma matriz que este povo ostenta.
Há sempre a desconfiança que queremos qualquer coisa mais do que simplesmente contribuir.
Há sempre a suspeita que estamos ao serviço de A ou B, neste caso mais até do PSD, curiosamente até de uma coligação PCP / PSD, ou mesmo ao serviço de uma estratégia que para uns será de extrema esquerda e para outros de extrema direita.
A quase todos parece que as nossas acções lhes vão "roubar espaço" !!
Aquilo que nos diferencia daqueles que no plano da Ética e dos Princípios nos estão mais próximos é a Dinâmica. Isso nós temos. Eles não.
Este simples facto gera "ciumes", falsas desconfianças, motivos aparentes, ou justificações ideológicas que não fazem qualquer sentido. Simplesmente é a realidade deste Povo manso, inculto, incapaz e sem lideres á altura. Só assim se compreende esta passividade revoltante que mais não faz que ir perpetuando no poder este grupo de gente corrupta e falsa, que nos envergonha enquanto País e nos desgraça enquanto sociedade.
A Força Emergente está suspensa, mas não está sequer combalida.
A qualquer momento estaremos disponíveis. Assim o Povo acorde.
Entretanto vamos colaborando para a construção da Plataforma de Intervenção Civica.

sábado, 5 de setembro de 2009

De força Emergente a força Suspensa

Crónica de um País adormecido
O mais grave atentado á liberdade de imprensa, foi ontem cometido neste País.
Os jornalistas visados, pediram apoio á população.
Através de sms, de blogues, por contactos telefónicos, foi solicitada a comparência junto das instalações da TVI. Para hoje ás 20 horas. À hora do jornal suspenso.
Quando partimos de Lisboa, fomos uma hora mais cedo para poder estacionar o carro. Imaginámos um transito caótico naquela Zona. Vendo bem, tratava-se do noticiário com maior audiência no País. Tinha sido lá que o Povo teve oportunidade de conhecer alguns dos desvarios maiores da nossa democracia. Da Cova da Beira ao Freeport, tudo nos foi sendo mostrado e explicado. A inqualificável decisão de o suspender, teria de ter uma resposta á altura.
Quando chegámos, ainda não estava ninguém. Estacionámos com facilidade. Ainda era cedo. Cerca das 20 horas, chegou um grupo de 8 pessoas, depois mais 3 e depois mais 2
O estranho cenário que íamos tendo diante dos olhos, deixava-nos perplexos. Eram mais os jornalistas que a "multidão".
Estranho País este que não percebe o que se está a passar. Nem sequer é solidário com aqueles que assumiram enfrentar o poder corrupto instalado. Manuela Moura Guedes, Carlos Enes e Ana Leal mereciam outro apoio. Sentimos na pele a falta de solidariedade de um Povo.
Quando deixámos Queluz, tornou-se obrigatória uma reflexão.
No tempo presente, nada justifica o esforço que vimos fazendo na procura de soluções e consensos que acabam sempre por falhar. O secundário e o particular, têm acabado sempre por impedir o essencial.
O poder instalado irá continuar tranquilo e o País adormecido.
Quando um dia acordar, se alguém entender que poderemos ser úteis, vejam se ainda andamos por cá.
Hoje suspendemos todas as acções da Força Emergente.
A nossa luta sempre foi no sentido de se conseguir um País mais justo, com gente séria e verdadeiramente ao serviço do Povo. Apresentámos ideias e defendemos princípios. Nunca tivemos ambições pessoais. Sempre nos oferecemos para lutar com quem se apresentá-se melhor apetrechado e com melhores ideias, desde que sob os mesmos princípios.
De momento, nada justifica o tremendo esforço físico e financeiro que fomos fazendo.
Tudo aconselha a suspender a nossa "força".
Para aqueles que mais de perto nos foram seguindo e apoiando, talvez seja um até logo. A evolução do País assim o irá determinar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não chores por nós, Manuela

Amanhã à noite uma boa parte do País estará em Queluz.
J.socrates na sua ânsia de controlar a informação, deu um autentico tiro no pé.
Pensou que estando fora J.Eduardo Moniz, seria fácil correr com Manuela Moura Guedes.
Resumiu o pensamento ao facto dos seus amigos da Prisa poderem tomar uma decisão administrativa, simplesmente baseada em critérios de pretensa racionalidade empresarial ou editorial.
Simples e sem grande polémica. Pensou ele. Achou que o dinheiro dos Portugueses, que continua a esbanjar em publicidade, já lhe tinham garantido a recuperação do desastre anterior.
Não recuperou nem vai recuperar.
Perante as acusações gerais e alguma cobertura dos seus ainda amigos, vem com todo o cinismo que já lhe conhecemos, apresentar-se agora também como vitima.
Veja-se até onde chega a falta de vergonha desta personagem.
Ele que ainda há pouco apelidava aquele espaço noticioso, de jornalismo travestido.
Ele que tudo fez para tirar J.Eduardo Moniz da TVI.
Ele que já sabia que Manuela Moura Guedes não iria continuar no jornal da noite.
Ele... que se enganou. Redondamente.
Vamos ser nós os Portugueses de fibra, de raiva, de palavra, que vamos repor a situação na TVI.
Amanhã ás 20 horas só há um caminho. Queluz.
Só os cobardes ficarão em casa. É a nossa liberdade que está em jogo.
Temos de demonstrar de forma cabal e definitiva que é ao Povo que cabe o direito soberano de determinar o destino da Nação.
Não é esta meia dúzia de foragidos á justiça, que irá continuar a fazer aquilo que quer, sem que para tal tenham a legitimidade exigível.
A história faz-se nos momentos críticos.
Este é um deles.
Esperamos por si.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os homens que se levantam

Quando a sorte do País está traçada, é tempo de nos apresentarmos e dizer que a Pátria excede os limites do espectro visível e maioritariamente composto e apresentado nos órgãos de Comunicação a que vamos tendo acesso.
No local onde estamos, a visão estrita das coisas, limitada pelo espaço oceânico e terrestre, sempre nos toldou os sentimentos e foi impossibilitando a maturidade que a própria fé também acabou fatalmente por condicionar.
O Povo que somos, não somos de facto nós.
Muitos daqueles que conhecemos, reflectem imagens que trazemos de outros lugares. Ser Português é não ter Solo próprio, pois muitas vezes pensamos residir na própria língua e naquilo que foi ficando nas mais diversas paragens que por mar fomos percorrendo.
Mas ser Português é também e ao mesmo tempo, motivo de orgulho e crença num destino que de há muito se procura. Esta fé no destino é o que por vezes nos atraiçoa e condiciona. A nossa natureza mansa e crédula, serviu nos últimos 30 anos para que gente mais esclarecida e astuta desse corpo a essa urdidura jurídica que nos limitou os movimentos, condicionou os sentidos e amordaçou a esperança.
Portugal é hoje, maioritariamente, um País de gente limitada.
Somos aliás dois Países. Ou voltando um pouco atrás, um País com cidadãos de primeira e outros de segunda. A única diferença para o que se passava anteriormente, reside na qualidade das pessoas. Agora pertencem á primeira classe os políticos e os representantes dos grupos de interesses a que estão ligados. À segunda classe, pertencem uma percentagem considerável de Intelectuais, professores, investigadores, empresários, médicos, enfermeiros, artistas, pensadores e todo o restante País onde se acolhe a grande maioria da população.
Inverteu-se portanto a qualidade, pois os cidadãos que nos governam e condicionam, são intelectualmente menores, fracos, sem experiência de vida, limitados no conhecimento e incapazes de perceber o País que ocuparam.

Teremos de ser nós, os agora cidadãos de segunda, a assumir a defesa do País e lutar por um novo ordenamento Jurídico onde as Leis Eleitorais possam servir a totalidade da população e não o exclusivo interesse de uma minoria.
Vamos ser nós a fazer levantar os homens adormecidos.
Vamos ser nós a dizer quão iniquas são algumas decisões governamentais.
Vamos ser nós a demonstrar que o Povo é mais que a soma de todos os partidos instalados.
Vamos ser nós a dizer que os impostos que pagamos não irão continuar a servir para alimentar parasitas sociais ou reformas milionárias de políticos de passagem.
Vamos ser nós a exigir conhecer o verdadeiro estado da Nação.
Isso irá acontecer no dia 8 ás 15h da tarde. Numa conferência / debate. Ali se irão começar a desenhar os contornos de uma força mais vasta e impulsionadora da mudança necessária.
Essa Força já nascida e agregada na Plataforma de Intervenção Cívica, irá demonstrar no dia 12 ás 15H, frente á Assembleia da Republica, que temos um novo País a crescer.
Que ninguém fique em casa. Nós não aceitamos continuar a viver na qualidade de cidadãos de segunda classe.
E você aceita ?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Grande Manifestação a 12 de Setembro

As coisas acontecem, quando existem homens determinados e ideias precisas sobre aquilo que é necessário fazer.
Há mesmo homens a quem reconhecemos o direito de nos pedirem para contrariar a nossa emoção e o nosso sentido de justiça. Esses são aqueles que há muito demonstraram o seu total empenho em combater este sistema de gente corrupta. E continuam determinados nessa batalha. Com esses iremos prosseguir.
Quando a estes, se forem juntando outros, engrossaremos o caudal de contestação que será necessário ir alimentando para que a classe politica instalada perceba que o País é maior, muito maior, que a legitimidade que julgam possuir.
Só se mantêm no poder porque fizeram as Leis que lhes garantem isso.
Essas Leis mais não representam que uma "habilidosa construção" que apenas visa protegê-los dos desvarios praticados, ao mesmo tempo que os perpetuam no Poder.
Isto assim não é Democracia.
Enganaram o Povo com falsas promessas para poderem utilizar abusivamente o Estado que a todos deveria servir. Criaram no essencial e apenas, um vergonhoso Sistema para Encobrimento de Políticos Corruptos.

ISTO TERÁ DE TERMINAR. A CURTO PRAZO.

Teremos de rapidamente criar as condições para a construção de um Novo País.
O POVO TERÁ DE SAIR Á RUA.
E vai fazê-lo.
NO DIA 12 DE SETEMBRO, ÁS 15 H, FRENTE Á ASSEMBLEIA DA REPUBLICA.
NÃO PODEREMOS FALHAR ESSE DEVER PATRIÓTICO QUE É DIZER BEM ALTO:
BASTA !
NÃO NOS VÃO ENGANAR MAIS !
As Leis que nos oprimem terão de ser revistas. O poder politico não poderá continuar a controlar o poder judicial..
TEMOS DE REGANHAR O SISTEMA DEMOCRÁTICO.
Os votos terão de servir para Eleger, ou DEMITIR OS POLÍTICOS CORRUPTOS, QUE FAZEM FALSAS PROMESSAS.

Queremos um Novo País.

Muito em breve iremos RETOMAR PORTUGAL.

ASSISTA E PARTICIPE NO NASCIMENTO DE UMA NOVA NAÇÃO. Será no dia 12 de Setembro frente á Assembleia da Republica

Que ninguém falte!
Consultem por favor http://plataformaintervencaocivica.blogspot.com

O País precisa de todos.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O estranho caso do Movimento parado

sábado, 22 de agosto de 2009

O rosto dela

Se o País tivesse rosto, as expressões e os olhares mostrariam a face de um Povo triste e sem sentido de vida.
A alma, que tantas vezes expressa e indicia o estado do corpo, anda vazia de sentimentos e confusa de emoções.
O País já não tem expressão. Sente que lhe roubaram a alma e lhe taparam a boca.
Aos poucos fomos perdendo a identidade.

Hoje somos um corpo amorfo. Adormecido. Cansado. Quase morto. Pouco reactivo. Assustado. Inerte. Indeciso. Receoso. Desconfiado.
A grande massa humana que configura e conflui entre fronteiras, anda ausente e órfã de ideais. Somos um corpo á deriva. Fomos um pasto fértil e variado.
A colheita já foi feita.

Então que País vai ser este ?
A história e o impulso vital que nos leva à sobrevivência, irão fazer emergir aqueles que passam pela vida com o sentido maior que só o Universo pode conter. Para esses a Pátria é mais que o lugar de abrigo, ou o pasto seleccionado á medida de algumas bocas.
É acima de tudo, a responsabilidade de contribuir para que os valores integrantes do compromisso humano, se façam de acordo com os parâmetros essenciais da justiça, do equilíbrio de valores, da ética, da responsabilidade social, do respeito pelas leis da natureza e na consciencialização de que já hoje, teremos de preservar o amanhã.
A sociedade que nos está a ser deixada, é o reflexo da ganancia descontrolada de alguns, da falta de sentido de justiça de outros e acima de tudo da nossa incapacidade enquanto Povo de sabermos ver e ponderar tudo o que até hoje nos foi sendo feito.
Adormecemos durante demasiado tempo.
Todos certamente podemos concluir que não era este o País que ambicionávamos.
Todos de certeza iremos comprovar, o futuro negro que rapidamente se aproxima e que irá trazer á evidência a natureza perversa desta gente que há tantos anos anda a enganar os Portugueses.
Este País está a chegar ao fim. O Novo terá de contar com gentes descomprometidas do Sistema, a quem caberá a responsabilidade maior de corrigir o Estado da Nação e Ousar novas politicas.
O primeiro passo terá de ser pela recuperação da dignidade perdida.
O segundo será pelo esclarecimento exacto da situação catastrófica em que se encontra o País, na exigência de responsabilidades a quem de forma fraudulenta usou as funções de Estado, e na devolução dos direitos de cidadania que são a base e a sustentação dos Regimes ditos Democráticos.
Não mais poderemos ser enganados. O Voto que nos pedem para Eleger, terá de ser o mesmo que depois servirá para Demitir, se não estiverem a ser realizadas as promessas e compromissos aceites no acto eleitoral. Este simples principio fará toda a diferença na construção de um novo País.
Para esse esforço maior, a Plataforma de Intervenção Cívica, poderá vir a ter uma importância decisiva.
Aqui se começam a agregar alguns dos melhores da nossa sociedade. Aqui se concentram ideias e ideais diversos, que comungam dos mesmos princípios de base. Aqui irá despontar a esperança pela qual muitos Portugueses anseiam e que pela primeira vez em muitos anos está ao nosso alcance.
Para isso muito irá contribuir a determinação e a lucidez de uma das grandes mulheres Portuguesas, que mais uma vez se apresenta ao País e que poderá contribuir de forma decisiva para a concretização dos objectivos expressos por esta Plataforma. O seu nome é Manuela Magno, o seu rosto e o seu discurso estão aqui. Abram por favor - http://www.youtube.com/watch?v=5kIFF04tCLU

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aqueles que mentem, mesmo sem dentes

A cirurgia moderna trouxe esse grande avanço, que é o facto, de todos hoje poderem mentir de boca aberta. Ou seja, com os dentes todos que têm.
Este notável avanço estético, veio permitir que gentes com dentaduras já bastantes desgastadas ou com faltas de diversos componentes, ganhassem nova vida e voltassem á Praça Publica de boca escancarada e aberta á saída de informações fidedignas e solidamente comprovadas pelos mesmos Institutos e informadores para quem a verdade é apenas uma visão lateral das realidades que nos querem impingir.
Mentir com quantos dentes se tem, é dizer que o País já saiu da recessão em que se encontra. Isto é tanto mais curioso, quando é dito por um ministro que vê mal, soletra pior, mas esboça sorrisos alvos através das duas ferraduras que tem na boca. Uma por cima e outra por baixo. Impecavelmente brancas e completamente cheias.
O abrir e fechar bocas, tornou-se no "modus-activis" destes jumentos políticos que nos infestam as televisões e nos consomem a paciência.
Tudo soa a falso.
Tudo é falso. Inclusive os dentes com que mentem.

Dia 12 de Setembro irá assinalar o fim deste ciclo de mentiras e falsidades, que estes políticos de forma criminosa se aprazem em continuar a trazer-nos.
Que fique claro. O País continua a deslizar ......para o fundo. Não está a vir á superfície.
A sustentabilidade do desemprego está a ser feita á custa de fundos Europeus que vão sendo desviados dos projectos a que se destinavam, assim como ao crescente endividamento externo.
Cada vez somos um País mais pobre e mais endividado.
A falência de empresas acentua-se.
A Produção não cobre as necessidades.
O Investimento estagnou.
As Bolsas não têm liquidez.
O Mercado perdeu a dinâmica.
O crédito mal parado aumenta.
O preço das casas baixam mais de 30% e não se vendem.
A procura está em queda
O País é alimentado artificialmente até passar o período eleitoral.
Em Janeiro estará já perceptível a dimensão do buraco criado.
Em Fevereiro a revolta social estará já em marcha.
Teremos de ser nós a reganhar a esperança e oferecer as soluções que o País irá precisar.
Que ninguém duvide. Há gente séria e capaz de substituir esta gente medíocre que sem escrúpulos vem defraudando as expectativas do Povo Português.
O senhor primeiro ministro é um criminoso á espera de julgamento. Nunca ninguém prejudicou tanto o País como este homem. Nunca ninguém mentiu tanto como ele

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O segundo passo

Na dança, como na vida, nem sempre é fácil acertar os passos.
Até porque, nem todos se adaptam aos mesmos ritmos.
Notamos mesmo, que este é um País de Valsas Lentas.
O adormecimento de tantos anos, parece que ainda faz sentir os seus efeitos.
As musicas mais movimentadas, parecem não despertar o interesse ou mesmo a curiosidade dos Portugueses. E o mais estranho, é por vezes aceitarem o som de uma orquestra que tem um maestro "fanhoso" á frente.
E tanto que nós gostamos do "Fox Trote".
Até porque é necessário fazer mexer esta gente, com um sorriso na cara e gestos bem ritmados.
Vamos ver se conseguimos mudar a melodia e acelerar o ritmo.
A pista de dança terá que rapidamente se encher.
A "chefe" da nova orquestra já está nomeada. Esperemos que os solistas peguem rapidamente nos instrumentos.
Este País precisa de Musica. Até porque teremos de correr com eles a toque de caixa.
Avance para a pista e entre em
http://plataformaintervencaocivica.blogspot.com/

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O primeiro passo

Arrancou hoje o projecto que poderá levar o País a novos rumos, com gente séria e descomprometida, que irão trazer uma esperança alargada a todos os Portugueses.
A Plataforma de Intervenção Cívica, será a rampa de lançamento para os partidos e movimentos, que com gente válida e séria, nunca conseguem ultrapassar as barreiras ardilosamente construídas por quem há mais de 30 anos se conseguiu introduzir na área da governação.

Este País terá de sair do ciclo de empobrecimento crónico a que vem sendo conduzido por este Bloco Central de interesses.

Agarrar o País, será o mote para todos os que se vão aproximando da frente de luta.
Mesmo de destroços, se podem construir Pátrias.
Isso acontece quando os homens se agigantam e utilizam sentimentos para colher solidariedade.
O projecto que o País precisa é aquele que é feito com alma e empenho de gente determinada, capaz de ver horizontes, e sentir que é tempo de nos agruparmos entre aqueles que acompanham a nossa história, mas há muito se afastaram da nossa vida.
Precisamos de gente ousada e novas ideias.
Os rótulos passados, em cujos nomes figuravam os ideais traídos, já não seduzem, nem convencem. São hoje apenas sinais de traição daqueles que os utilizaram para enganar o Povo.
Esses mesmos que enganaram o País, construindo a mais vil estrutura Legislativa e Judicial, em que se subverteu o Direito e se esqueceu a Justiça.
Mas o País não morreu.
Não podemos é permitir que esta gente possa continuar ligada á governação, pois sempre se ocuparam essencialmente, a gerir interesses privados ou de grupos, que nada contribuíram para o desenvolvimento do País.

Esta Plataforma quer iniciar uma nova história.
E isso irá fazer-se com o apoio maioritário do Povo Português. Será necessário fazer uma análise séria da situação e das responsabilidades contraídas.
Aquilo que se poderá oferecer é um capital de esperança e trabalho, recuperando o essencial das nossas potencialidades e caracteristicas, apoiando novas ideias de organização do Estado e funcionamento da Justiça, incentivando o empreendorismo, evoluindo para novos conceitos de empresa em que o capital e o trabalho tenham uma outra expressão e sentido, caminhando para um sistema de ensino básico que retire muita da nossa juventude do ciclo fatídico do vício, da descrença, da miséria social, enfim um País que possa recuperar o seu Povo e se junte ao contexto das Nações, de onde se foi afastando.
Não poderemos deixar que este País continue nas mãos de gente desqualificada.
Para isso iremos dedicar todo o nosso esforço e empenho. Muitos são já os que se perfilam na 1ª linha. Os outros irão chegar muito depressa.
É preciso Retomar Portugal.
Esta é a ligação para o futuro do País. Entre.
http://plataformaintervencaocivica.blogspot.com

sábado, 8 de agosto de 2009

Plataforma de Intervenção Cívica

Mais de 30 anos de sucessivos governos, "democraticamente" eleitos e "legalmente" assumidos, mas......o País não se desenvolveu e vê passarem-lhe á frente outros povos e outras sociedades bem menos estruturadas e desenvolvidas.
Assistimos entretanto, ao desenho e feitura de um modelo politico em circuito fechado, para o qual foram entrando quase todos aqueles que encheram a boca com democracia e liberdade, e que rapidamente se esqueceram dos princípios ideológicos que de forma tão veemente asseguravam ser o seu objectivo.
Até a Constituição apontava o caminho para o socialismo. Aquele ideal de igualdade, distribuição equitativa de riqueza, acesso ao ensino de qualidade, uma informação livre de tutelas e censuras, enfim uma sociedade mais justa e equitativa.
O país de hoje, não passa de um retoque a cores, de uma fotografia a preto e branco tirada há 35 anos.
Talvez até mais grave, pois nessa altura estávamos no fundo á espera de emergir e agora estamos submersos e não vemos como sair.
Aquilo que fizeram ao País foi uma autêntica desgraça que ainda não foi bem assimilada por grande parte da população. Há muita gente que ainda não percebeu, que vão ser eles a pagar as decisões folclóricas e irresponsáveis, que ao longo do tempo vêm sendo tomadas.
Perguntamos. será possível que não haja consciência disto ? Ninguém se apercebe ?
BOM POVO...... oi....está a ouvir? .... O Governo não faz dinheiro. Tira-o do nosso bolso. Quando já não temos, ele não se importa. Vai lá fora pedir e diz que depois iremos pagar. É assim.
Mas pergunta o Bom Povo. Não nos deviam consultar sobre as dívidas que nos vão criando?
É evidente que sim, se se tratasse de gente séria e que estivesse de facto a cumprir um serviço publico. Quando se trata de governantes, em que muitos deles mais não são que foragidos à justiça, apenas se preocupam em salvar a pele através do folclore que produzem. Nem que para isso façam politica suja à custa do povo que os elegeu.
Essa politica é aquela que anuncia o que não pode cumprir e faz contratos à custa das próximas gerações. Há um termo apropriado para esta gente. Ignóbeis.
Quando lá fora perceberem que se calhar já estamos a dever muito, não emprestam mais. Aí talvez comecemos a perceber que os carapaus já não chegam, a fruta é cada vez menos, os electrodomésticos ficam pela hora da morte etc. Um aborrecimento muito grande.
Mas o nosso bom povo pode dizer e com razão. Compramos cá dentro.
O que mais temos são barcos de pesca e campos agrícolas. Os nossos governantes nunca se descuidaram com as necessidades básicas de sobrevivência do País!! Os noss...........oi.....BOM POVO........
Se calhar, aquilo que produzimos nem sequer chega para 30% da população. Os nossos governantes descuidaram-se. Sabemos que é difícil de entender, mas nem sempre se podem lembrar de tudo. Até porque têm de tratar da vida deles. São os offshores, as lojas de marca - já agora a mais cara do mundo para esse grande 1º ministro de Portugal -, as empresas do regime, dos partidos, dos amigos, os Institutos, os Reguladores, as Fundações, os Acessores,......
é muita coisa para tão pouca gente.
O País é lá fora. É um mundo que eles mal conhecem e que pouco lhes interessa.
É contra este descalabro nacional que teremos de nos erguer.
Para isso foi constituída a Plataforma de Intervenção Cívica ,à qual nos associámos, assim como muitas outras Entidades de peso no nosso País.
Esta iniciativa, nascida dos contactos com personalidades de relevo na vida Nacional e Internacional, será a resposta necessária para recuperarmos a dignidade perdida e possibilitar o nascimento de um novo ciclo de vida politica, com gente séria e responsável.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ouvir as noticias

Mesmo sem ver, conseguimos ouvir noticias.
Por vezes conseguimos ver, mesmo não ouvindo o que se diz.
Aquilo que nos últimos tempos íamos vendo, era algum jornalismo de investigação que ia sendo feito por um grupo de profissionais da TVI.
Aquilo que a breve prazo iremos ver, ouvir e assistir, muito provavelmente já no inicio de Setembro, será ao adestramento noticioso de um grupo de jornalistas fieis á busca da verdade e não susceptíveis de cedências a um poder corrupto e indigno que envergonha o País.
Socrates joga tudo na tentativa de continuar agarrado ao poder, pois sabe que quando sair dará um passo definitivo em direcção aos tribunais, onde terá de ser julgado.
Ou seja, fica sem controlo sobre o poder judicial.
Ao perder, fica sem Pinto Monteiro e sem Cândida Almeida, duas das faces negras da justiça em Portugal. Nada pior que ter cara de anjinhos, quando se tem comportamentos de demónio.
Este é o verdadeiro drama deste homem habilidoso e sem vergonha, que mais uma vez aguarda por uma intervenção amiga, que lhe possibilite controlar as vozes dissonantes que vêm dos lados de Queluz.
E não desistiu á primeira.
O poder económico que continua a apostar nele, depressa reinventou novas possibilidades.
E ao fim e ao cabo, que são 3 ou 4 milhões de Euros comparados com aquilo que depois poderão vir a ganhar. O José Eduardo Moniz fica com a vida mais aconchegada e a Manuela Moura Guedes quando não gostar das novas directivas, não tem mais que acatar ou ir-se embora.
Acontece no entanto que a morte está anunciada.
Tanto para a TVI, como para o "nosso homem".
Só é pena que este ser agnóstico ou ateu, acredite na ressureição e continue a pensar que o povo português é completamente estúpido.
De facto foi o bastante para o ter elegido.
Mas, não tanto como pensa, para que de novo o pudesse eleger.
Ou será que é ?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Por quem os sinos dobram

Dias Loureiro,..... presente!
Isaltino Morais,...... presente!
Fátima Felgueiras,.....presente!
Mesquita Machado,......presente!
Ferreira Torres,.....presente!
Valentim Loureiro,......presente!
Alberto Costa,.....presente!
José Sócrates,......presen.......perdão,.... ausente! ausente!
Isto é mais uma campanha negra, a que já me vou habituando e que mais não pretende que denegrir a minha imagem.
Não passa de uma cabala e uma tremenda mentira que o senhor ministro da justiça já explicou. Nem percebo porque é que insistem.
Os senhores jornalistas andam fixados na classe política e estão a promover uma imagem errada dos nossos governantes.
A nossa justiça funciona perfeitamente e mesmo nos casos em que as decisões iniciais são manifestamente equivocas, oportunamente são corrigidas e de novo reposta a credibilidade de quem se sacrifica em benefício deste Povo.
Não temos nenhum governante corrupto. Todos eles reafirmam muito justamente a sua inocência. Quando algumas decisões judiciais são manifestamente incompreensiveis, sabemos que a justiça mais tarde ou mais cedo virá ao de cima.
O que fizeram á dona Fátima de Felgueiras foi muito triste. Felizmente que o controlo do poder judicial está em boas mãos e alguns procuradores, responsáveis, resolveram adequadamente este problema.
Casos como o de Oeiras, em que um homem sério e amigo da família, se vê condenado apenas por querer ajudar, não se podem repetir.
Nas conversas de café, o povo mostra-se mesmo consternado pela condenação de um homem bom e honesto como o senhor Isaltino.
Ao mesmo tempo suspira de alívio por ver a felicidade da dona Fátima.
Ouve-se mesmo amíude dizer,..... ao ponto a que chegou a justiça !
É caso para dobrarem os sinos da igreja!
Pensando que era uma ordem, os imbecis Pereira e Costa, puxaram rapidamente pela corda, sem repararem que eram os atacadores dos sapatos do senhor 1º ministro, que ficou bastante incomodado e com o fato todo sujo. Em resultado disto, não voltam mais a engraxar o calçado do senhor Sousa.
Pelo menos, durante as refeições.

sábado, 1 de agosto de 2009

O Povo vai descer à Rua

O sentimento de revolta está definitivamente instalado.
O Povo vai descer à Rua
Chegou por fim a altura de dizermos, BASTA!
Será no inicio de Setembro.
A data será a confirmar com outros movimentos e associações, que tal como nós querem demonstrar ao poder político, que este País é nosso.
Que não permitimos que mais gente sem escrúpulos e sem princípios, possa estar á frente da governação do País.
Que não permitimos que nenhum ser menor, incompetente, desqualificado, arrogante, mentiroso, falso e hipócrita, possa mais alguma vez enganar toda uma Nação.
Tal como sucedeu com esse que dá pelo nome de socrates.
Que nos envergonhou enquanto Povo e que terá que responder perante a justiça.
Nesse dia irá terminar um Ciclo Político de gente incompetente e corrupta.
Um novo Ciclo, com outras competências e outro Modelo Democrático, terá de urgentemente iniciar-se.
A premissa básica é simples de entender.
O voto que serve para Eleger, também terá de servir para Demitir.
Assim, os maus políticos não se irão perpetuar no poder. Não mais voltaremos a passar cheques em branco.
Seremos nós, enquanto Povo e sociedade organizada, a tomar as decisões.
A essência da Democracia reside na vontade dos cidadãos. Os nossos direitos de cidadania, nunca mais poderão ficar entregues a gente falsa e corrupta.
Caberá aos partidos instalados compreenderem o sentimento que de forma cada vez mais nítida, trespassa por toda a sociedade.
Não entender a história e o evoluir dos tempos, será um erro grave que o poder instalado poderá cometer.
É bom que percebam que quando por vezes o Povo sai à rua, nem sempre é para entregar flores. A lucidez de alguns terá de sobrepor-se ao aconchego matreiro de muitos outros.
Este País não poderá continuar na mesma, nem com a mesma gente. É a nossa sobrevivência e o nosso futuro que estão em causa. Assim sendo ninguém nos poderá deter.
VAMOS RETOMAR PORTUGAL

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Em busca da identidade perdida

Somos um País á deriva de ilusões e com referências muito pouco nítidas e limitadas.
A alma que tínhamos e que fez de nós um povo com história e orgulho, vai ficando diluída nos campos de futebol, ou nos mediatismos saloios de alguma imprensa arregimentada em favor da desgraça cultural que enforma a vastidão deste povo manso.
E inculto.
E estranhamente alheado de si e das suas necessidades.
Come pouco, mas come com fé.
Tem esperança nos homens, mas acredita sobretudo em Deus.
Nada têm. Grande parte nada tem.
Mas acreditam na hora que irá chegar e fazer deles outra gente.
Gente de bem. Importantes. Vistosamente vestidos, mesmo que o risco do cabelo fique irregular. Ou mal traçado.
Ou que os sons continuem estridentes, típicos, característicos, próprios dos bairros onde nasceram e que querem deixar.

Não compreendem ainda bem o novo mundo de que lhes falam.
Mas ensinaram-lhes a ler. Pensar nem tanto.
Esta massa humana, homogénea, contínua e sustentada, estende-se pela rua, pela estrada, pelo campo.
Fala alto, porque já se sente importante. E parte.
Para a cidade.
Olha de cima a baixo e aponta a escadaria. Sobe.
Está na morada certa.
Para lá da graciosidade da vestimenta, transporta um cabaz na mão.
Abotoa o casaco e põe a rosa na lapela.
Bate á porta. Sente que tem que agradecer.
As oportunidades que teve e o bem que lhe fizeram, deram-lhe uma nova identidade.
Hoje é um cidadão nacional. Electronicamente apetrechado.
Domina as novas tecnologias.
Tem dificuldade em ler, mas escreve bem algumas palavras.
Contas? Não precisa de saber.
Abriu o cabaz e tirou o Magalhães.
Olhou em frente e aceitou o diploma. Que guardou. De forma descuidada e misturado com o farnel.

Partiu de casaco aberto e sorriso rasgado.
Já tinha uma nova referência, que iria mostrar, não fosse o caldo de azeitonas que entretanto se entornou.
O diploma ficou a secar ao sol.
Na parte da frente da casa para todo o Bairro ver.

Um Povo é mais que uma oportunidade, por muito nova que seja.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Repudio Invisível

Sem que o País se aperceba, há homens que continuam numa batalha sem tréguas pela reposição da dignidade de Estado e pelo respeito de um Povo que vem sendo lançado para uma crise de difícil saída. Essa crise não é a internacional. É a que foi sendo gerada pelos maus políticos que ao longo dos anos demonstraram incompetência e desrespeito pelas obrigações que deveriam ter assumido e nunca o fizeram.
O País não poderá continuar por esta via.
Para isso, homens sem interesses nem ambições pessoais, construíram já um núcleo operacional que irá permitir devolver ás populações o único direito que valida e consusbtancia o conceito de Democracia, ou seja, a capacidade de podermos escolher quem aceitamos que nos governe, assim como podermos demitir aqueles que por métodos fraudulentos não cumprem as obrigações assumidas, ou como tem sucedido em Portugal, usam esses cargos para interesses privados através de um generalizado sistema de corrupção.
Este País não é aquele em que queremos viver e deixar aos nossos filhos.
A luta destes homens é uma batalha com os olhos postos no futuro e que exige um esforço e uma dedicação sem limites e a curto prazo.
Neste esforço sem tréguas, mais uma vez temos de reconhecer o trabalho e a visão desse homem de referência e que se chama José Maria Martins.
Muitos não o conhecem. Outros tentam por todos os meios denegrir a sua imagem. Alguns que vão tendo o privilégio de o conhecer, acabam por descobrir um ser humano de excepção, com defeitos e virtudes como todos, mas único na determinação com que defende príncipios e valores que será fundamental trazer para a política que se faz no nosso País.
Nesta batalha o Zé Maria Martins não está sozinho.
Há todo um Povo que se começa a levantar e clama por quem o represente na exigência Nacional de se repor a Dignidade perdida nas funções de Estado.
Esse Povo quer gritar alto, BASTA!
Esse Povo quer dizer forte, que não quer mais políticos desonestos.
Esse Povo quer demonstrar o repudio que lhe merece grande parte desta classe politica que ao fim de 35 anos mais não fez que colocar o País na cauda da Europa e nos vão deixar com a maior crise da nossa história.
Temos que fazer sentir a quem colocou o País neste estado, que não somos gente de menoridade mental e que percebemos e sentimos bem, aquilo que até agora fizeram.
Podemos mesmo informá-los que já não existe recuo, nem retorno, nem marketing que lhes valha. Os slogans são todos falsos assim como as caras daqueles que os suportam.
José Maria Martins sugeriu a marcação de uma manifestação de repúdio por esta politica.
E vai fazê-lo.
E nós vamos apoiar essa manifestação, assim como todos os Portugueses que anseiam por uma Pátria mais digna e mais justa.
Vamos Retomar Portugal.

domingo, 26 de julho de 2009

A resposta necessária

Estes irresponsáveis governantes!
Continuamos a assistir ao desfilar quase diário de promessas, assinaturas de contratos, arranque de projectos, anúncios de mais creches, mais camas, mais subsídios para os dentes, para os apoios escolares, para aumento das reformas etc, etc.
De repente parece que o País deixou de estar na bancarrota em que já se encontra e como que por magia aí estamos nós a tomar as medidas certas para o futuro desenvolvimento do País.
Será que isto é possível ? Não
Será que isto é sério ? Não
Este irresponsável máximo pela governação do País, continua a pensar que estamos todos distraídos ou que então não sabemos analisar aquilo que se passa.
A verdade é que estamos num País falido, onde a dívida externa quase que já duplica o PIB, ou seja teremos de trabalhar 2 anos só para pagar as dividas. As receitas previstas no orçamento baixaram 30%, os encargos sociais aumentaram 17%, as exportações baixaram 29%.
Somos assim um País a deslizar para uma situação insustentável a curto prazo, pois fatalmente irá cessar o crédito externo que continua a alimentar a irresponsabilidade de um governo sem rumo e numa luta desesperada para verem se conseguem manter o poder, mesmo que à custa da sobrevivência de um Povo.
Eles sabem que estão a chegar ao fim da linha. A corrupção, os crimes económicos, os favorecimentos, as reformas fraudulentas, e todos os ilícitos criminais que se vislumbram no horizonte, vão-lhes cair em cima muito em breve. Em desespero, vestem fatos novos, fazem promessas, inaugurações, mostram os dentes num sorriso largo de imbecis e dobram apressados as esquinas para rapidamente mudarem de máscara.
Esta gente para lá de criminosa, perdeu a noção da realidade. Ilude-se na vertigem da fuga para a frente, na vã esperança de poder continuar a controlar a Justiça. Já viu que a ala direita dos compadrios começa a ser questionada e a ala esquerda, embora com beneplácito Cândido, já desespera, pois começou a fugir-lhe algum controlo que tinha sobre os magistrados. O despudor com que eram obrigados a lidar com processos que envolviam políticos, era inadmíssivel. Isto começou a incomodar todos aqueles que com um mínimo de dignidade sentiram que não era possível continuar a pactuar com esta gente.
A vergonha máxima está no entanto visível. Nem falamos na Cova da Beira, ou na desafectação de 35 hectares no Alentejo, ou no abate de sobreiros. Por enquanto deixemos isso de lado.
Vamos só ao Freeport. O senhor josé socrates foi acusado de corrupto pelo senhor Charles Smith. Foi considerado como o principal suspeito pelas Autoridades Britânicas. Aqui e depois de 5 anos temos 7 arguidos e entre eles não está o principal responsável pela aprovação daquele projecto. Que justiça é esta ? Quem é que a controla ?
Como é evidente é o poder político.
Está explicado o desespero do senhor Sócrates ?
Este mesmo cavalheiro, nem teve pudor em dizer que agora iríamos passar a construir aviões em Évora !!!! Será que se pusermos umas asas num calhau, ele levanta voo ? Como é que é possível admitirmos que um homem que ocupa um lugar destes, possa fazer afirmações públicas como esta.
E o nosso desespero por estarmos a ser "governados" por esta gente, não se vai manifestar ?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Este estranho País dos silêncios

Que estranho País, este!
Que gente esquisita, esta!
Quem somos nós afinal? Uma simples amalgama de outros povos?
O resultado de uma chegada sem partida?
Um grupo sem identidade definida e de origem incerta?
Um aglomerado de gente incapaz de perceber e reagir?
Será que somos apenas os filhos dos coxos, dos cegos, dos decepados, dos surdos, dos pobres de espírito, que sem forças ou capacidade para fugirem, aqui foram ficando?
E mesmo, após quase mil anos de pátria, ainda continuamos excluídos?
E ainda não percebemos que isto é um País, o nosso?
E após 10.000 anos de civilização, ainda não percebemos que forçosamente deveríamos ser inteligentes? Por pouco que seja.
E mesmo após 35 anos, quase consecutivos, a atarem-nos redes aos pés, às mãos, ao corpo, à mente, ainda não conseguimos ver que estamos presos?
E ainda não percebemos que estamos enredados numa teia habilidosamente construída por quem não teme o futuro, pois o deles já está garantido?
Que País é este que assiste e aplaude a construção do grande esquife onde já estamos sentados?
Que País é este que permite que uma Comunicação Social de meia dúzia de vendidos ao sistema, nos tragam e mostrem realidades que são falsas e propositadamente engendradas para alimentar espíritos débeis e facilmente manipuláveis?
Que País é este que não tem responsáveis Políticos que se imponham?
Para que é que serve um Presidente da República?
Onde é que está a outra parte do País? Aquela onde vivem aqueles que têm da Pátria e da vida uma noção de honra e respeito pelos valores básicos da ética e do humanismo?
Será que somos nós os filhos dos mudos???
É tempo de gritar forte e bem alto e avançarmos destemidos em direcção a eles!
É tempo de fixarmos os rostos desta gente, que de forma criminosa e irresponsável, vai enterrando muito rapidamente o futuro e as esperanças das novas gerações!
O que estão a fazer ao País é verdadeiramente vergonhoso e tem a cumplicidade de todos os partidos instalados no Sistema. Perante a gravidade de situações como a do contrato dos contentores de Alcântara, ou a inauguração do chamado Campus da Justiça, seria obrigação patriótica terem abandonado o parlamento e exigido a tomada imediata de uma posição do Presidente da República. A demissão deste governo.
Estes dois casos configuram a total promiscuidade entre os agentes políticos e os grupos de interesses de que se alimentam. Ambos prejudicam gravemente o futuro do País.
O "Campus da Justiça" trata-se de um conjunto imobiliário, feito e aprovado para outros fins e que convém averiguar quem é que são os proprietários. O governo, para pretender demonstrar que está a fazer obra, não teve problemas em mais uma vez encravar o País. Dentro de Lisboa, era uma oportunidade que se prestava para mais uma inauguração, em tempo de eleições.
Isto é do mais baixo e ignóbil que se pode fazer em Política.
Este governo não se coibiu de aceitar pagar uma renda astronómica, apenas para mais uma vez iludir o Povo.
Será importante saber-se, quais as condições que foram acordadas, para se ver até onde vão as responsabilidades que as próximas gerações irão ficar a pagar.
Afinal de contas este País não é nosso?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cheirar a desgraça

O cidadão comum ouve muitas vezes falar em deficit, mas não sabe bem o que é que isso significa.
O cidadão comum ouve muitas vezes falar em Orçamento, mas não percebe porque é que por vezes tem de ser rectificado.
O cidadão comum ouve muitas vezes falar em crescimento económico e sente que cada vez tem menos dinheiro e vive pior.
Há uma coisa que todos sentimos e é uma evidência. Estamos perante o governo mais incompetente, falacioso e irresponsável que alguma vez passou por este País.
Homens como sócrates, pereira, lino, pinho, costa, teixeira, rodrigues, causam-nos total repúdio. Se hoje estamos à beira do maior desastre social da nossa história recente, isso ficar-se-á a dever a esta gente.
Uma das últimas habilidades que estão a tentar é o contrato dos CONTENTORES de ALCÂNTARA.
Isso não irá ser aceite pelo POVO PORTUGUÊS.
Se estivessemos perante gente séria, uma situação como esta nunca poderia acontecer.
Há no entanto uma coisa que esta gente ainda não percebeu. O POVO pode não entender o deficit ou o orçamento. Mas sabe cheirar a desgraça.
Por muitas explicações que o ministro teixeira apresente, o POVO já percebeu que tem o futuro comprometido.

domingo, 19 de julho de 2009

Os Nano Políticos

Quando tudo é forçado, artificial e sem sentido, acaba por nos gerar um sentimento de tal repúdio, que cada vez nos impulsiona mais para este combate pela seriedade no exercício das funções de Estado. Poderá ser o Último, mas para nós será definitivo.
E se for o último, alguém o irá continuar. O vento que nos sopram aos ouvidos apenas espalhará mais algumas sementes.
É assim:
Vivemos num País sem rumo, sem estratégia, sem política, sem sentido.
Perante a desgraça social que a curto prazo se irá abater sobre o País, continuamos a assistir a festividades bacocas, contratos assinados á revelia do interesse publico, colocações apressadas, reformas ultrajantes, anúncios falaciosos de aplicações de fundos do Estado em beneficio social, etc, etc.
ESTA GENTE NÃO É SÉRIA.
Este Governo e estes políticos, continuam a ampliar o grande embuste que fizeram ao País, onde nem já sequer temos receitas para pagar as despesas correntes.
O agravamento diário das responsabilidades sociais, não permite qualquer saída a não ser pelo aumento do endividamento externo.
Que já vai em mais de 360.000.000 de euros, ou seja cerca de 72.000.000 ( setenta e dois mil milhões de contos ). ISTO SIGNIFICA IRRESPONSABILIDADE TOTAL.
Os fundos que continuam a ser enviados pela UE e que deviam ser canalizados para o Desenvolvimento estrutural do País, acabam por servir para pagar subsídios, que só se mantêm porque esses fundos continuam a chegar.
Com o País neste estado, esse incompetente ministro Lino, agora com um pé na área criminal, assina um contrato altamente lesivo para o Estado, sem concurso público, e á revelia do mínimo bom senso. É o despudor total. É o convencimento de que poderão ficar impunes. Mas não vão ficar.
O País está no entanto um pouco mais á medida destes políticos, cuja competência se enquadra perfeitamente no projecto que apressadamente inauguraram, mesmo sem estar concluído. A nano tecnologia anunciada nada mais é que a 2ª Quimonda em versão Espanhola. O próprio responsável pelo projecto é ele mesmo Espanhol. A Espanha está aqui mesmo ao lado. Consta mesmo, que Zapatero depois de lidar mais de perto com Sócrates, se convenceu que isto era uma aposta ganha. Que diabo, se já existem nano políticos porque não fazer uma fábrica e alargar a tecnologia a outros campos? Perto de gente tão pequenina como a nossa, até os mosquitos parecem águias.

sábado, 18 de julho de 2009

Como é que foi possível?

ROUBARAM-NOS O PAÍS E PARECE QUE NINGUÉM DÁ POR ISSO!
Ainda não se ouviu o grito de alarme, mas nós temos que fazê-lo soar.
Onde é que estiveram os intelectuais, os analistas, os políticos, durante estes últimos anos? Ninguém deu por nada?
A verdade é que hoje já só temos um local a que poderemos chamar Pátria. O resto está hipotecado ao estrangeiro. Aos nossos filhos vamos deixar uma divida monstruosa com o titulo de Portugal e que eles terão de pagar.
Então e os portugueses, agora espoliados dos seus bens mais preciosos, não querem reagir? Estão á espera de que? Que alguem nos venha resolver o problema? É tempo meus amigos, é tempo.
Temos que reagir e a breve prazo demonstrá-lo, a quem de forma criminosa nos conduziu para este buraco. A primeira acção popular por crimes contra a Pátria deverá ser intentada contra José sócrates. Para lá de incompetente, agiu de forma dolosa no exercício das suas funções, tendo enganado o País através da mistificação eleitoral com que chegou ao poder. Tem que responder por estes crimes.
Esta batalha pela recuperação da dignidade nacional, tem já inúmeros "fóruns" onde o sentimento de revolta se faz sentir. Um deles é nesse porto de abrigo que dá pelo nome de José Maria Martins. Ali se expressam e comentam, alguns brilhantes e esclarecidos portugueses, que não escondem sentimentos e produzem peças de verdadeiro interesse pedagógico, que tão importante seria que pudessem chegar ao conhecimento geral. Referimo-nos entre outros a Lusitano, Timóteo Lacerda de Albuquerque, GPS, Condor, José Ferrão etc, etc,
Com o pedido de desculpa por não o ter consultado, a seguir se transcreve parte de uma peça escrita por quem assina Lusitano:
O problema é como é que vamos sair da crise aonde estamos atolados até à ponta dos cabelos, como é que vamos resolver a nossa dívida externa, a qual, a fazer fé nesta ligação:
http://www.bportugal.pt/stats/sd...dds/ extdebt.htm
Corresponde a um valor inaudito, inimaginável, 353.285 milhões de Euros??? Isto em Março de 2009, o que representa mais 5.000 milhões de euros em relação à dívida de Dezembro de 2008, nessa altura, de 348.286 milhões, o que dá um agravamento de cerca de 50 milhões por dia, tal como eu já aqui vinha falando há algum tempo.
Isto, meus caros amigos é que me preocupa, como é que vamos sair desta alhada???
Só de juros, esta "brincadeira", dá cerca de mais de 14.139 mil milhões de Euros por ano, isto, se tomarmos em linha de conta, que um país na bancarrota, como é o nosso caso, só "paga" os juros a 4%, coisa que eu não acredito, pois deve ser muito mais.
Ora, estes valores referem-se a Março, como já passaram mais de 3 meses já podemos acrescentar outros cinco mil milhões de Euros, tanto mais, que não só a produção caiu, como as receitas de impostos também deram um valente trambolhão, como o "célebre" défice, deve estar a subir como um foguete.
Ora, parece que isto não é nada connosco e se calhar temos razão, pois, estas dívidas haverão de se pagas pelos nossos filhos, pelos nossos netos, quiçá, pelos nossos bisnetos.
Isto é que é um verdadeiro atentado à Pátria, como foi possível chegarmos a este ponto, quem foram os responsáveis???
E, como é que ninguém nos avisa desta situação, como pode o mais alto magistrado da Nação, o Presidente da República que é o Chefe do Estado, não dizer nada sobre isto???
Está-se à espera duma morte súbita???
De uma forma simples, esta dívida repartida pelos 10 milhões de portugueses (os cerca de 500 mil imigrantes não contam, pois, assim que virem as barbas a arder, "ala daqui para fora"), dá a insignificante quantia de 35.000 Euros (cerca de 7.000 contos) a cada cidadão desta desdenhada Nação - pela corja, que a destrói desde há 35 anos - sejam eles novos, velhos, ou assim-assim, mas, como apenas cerca de 20% da população é que ainda vai produzindo alguma coisa - os outros, ou estão nos serviços, ou no comércio, ou são subsidio-dependentes, o que quer dizer, que não produzem riqueza nenhuma - cada um desses desgraçados arca com uma "continha" de mais de 175.000 Euros (35.000 contos), nada mal, devem ter de viver aí uns 500 anos para conseguirem ver-se livre de tal rol.
Mas, como uma desgraça nunca vem só, e como em resultado desta "crise internacional", os nossos principais clientes, a começar pelos nossos vizinhos espanhóis também estão com uma destas gripes de se lhes tirar o chapéu, não sei, aonde havemos mais, ir esgravatar para resolver esta jigajoga, temo, que desta vez é que vamos pela sanita abaixo, e não vai haver nenhum "engenheiro sanitário" que nos valha.

Alguém precisa de mais explicações?
Vamos retomar Portugal

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Impacto nos Media

O pedido de afastamento da procuradora geral adjunta Cândida Almeida, originou algum interesse na comunicação social.

Abra, por favor, o Site oficial da Força emergente - Clicar na janela lateral direita -.

Ou, em pesquisa pelo Google, através de Força Emergente, páginas de Portugal.

Isto obriga-nos a acelerar a luta.

Vamos retomar Portugal

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dever de Cidadania

O mau funcionamento do sistema de justiça tem sido motivo de preocupação para a generalidade do Povo Português. Um sistema democrático só sobrevive se as instituições básicas da sociedade responderem ás necessidades das populações. O resultado de quase 35 anos de políticas governativas do PS e do PSD, foi a criação de um Sistema Legislativo e uma Orgânica Judicial feita á medida desta classe politica que ao longo dos anos moldou o Sistema á medida dos seus interesses.
A ausência de justiça significa empobrecimento do País.
E foi isso que aconteceu, pois estamos hoje ainda mais reduzidos e insignificantes que então éramos em 75.
Estamos mesmo mais atrasados que a generalidade dos Países que integram a União Europeia, tendo descido vários lugares no chamado "ranking" do desenvolvimento comparado.
A ausência de justiça significa empobrecimento do País.
De facto é absolutamente revoltante vermos a forma como o poder politico controla e condiciona a eficácia do poder judicial. E tudo isto é o resultado das nomeações políticas para os cargos de responsabilidade no Sistema de Justiça.
O País empobrece e os cidadãos desesperam.
Cumprindo o nosso dever enquanto associação cívica, assumimos a responsabilidade de contribuirmos para que as coisas se alterem. Não é possível aceitarmos a continuação deste estado de permanente duvida sobre a eficácia da justiça. Não podemos admitir que no nosso País exista uma classe de previligeados que se isenta de responder perante os tribunais.
Chega de habilidades legislativas e processuais. É tempo de dizer BASTA.
Não é possível continuar com esta promiscuidade de inter-relações entre a classe politica e o poder judicial.
Aceitamos perfeitamente que possam haver preferências políticas e pessoais entre magistrados e políticos. Sabemos é que relações próximas inibem a eficácia e geram suspeições que caberia inclusivamente aos magistrados serem os primeiros a reconhecer e evitar.
Foi por esta razão que hoje pedimos a recusa da senhora procuradora geral adjunta, Cândida Almeida, em continuar ligada ao processo Freeport. Nada nos move relativamente a esta personalidade. Aquilo que sentimos é que o processo Freeport se arrasta no tempo, os arguidos vão surgindo a conta gotas e o responsável máximo pela aprovação deste projecto não se demitiu, não foi demitido, nem foi constituído arguido.
Paralelamente a isto, vemos a procuradora responsável pelo processo de braço dado com o Ministro da Justiça.
Isto é verdadeiramente escandaloso. Como é que a procuradora nos pode convencer que tem distanciamento suficiente para continuar ligada a este caso? Sabemos que não é possível.
Outros membros do partido socialista e perante situações de responsabilidade política, mesmo que indirecta, tiveram o bom senso de pedir a demissão.
Para bem do País teria sido necessário que o senhor josé sócrates tivesse tido uma atitude idêntica, pois revelaria um mínimo de dignidade e decência. Ao não o fazer, descredibilizou-se enquanto político e demonstrou que o País tinha razão em desconfiar das promessas e compromissos que nunca cumpriu. Este homem não merece mais o respeito do Povo Português.
Vamos retomar Portugal

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O equilíbrio do canudo

Uma historinha passada no campo.
Enquanto suturava um ferimento na mão de um velhote (cortada por um caco de vidro indevidamente lançado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o País, o governo e, fatalmente, sobre Sócrates.
O velhote disse:
Bom, o senhor sabe, o Sócrates é como uma tartaruga em cima de um poste a equilibrar um canudo na cabeça.
Sem saber o que o velho quis dizer, o médico perguntou o que diabo significava uma tartaruga em cima do poste.
Ao que o velho respondeu:
Quando o senhor vai indo por uma estradinha e vê um poste, onde lá em cima está uma tartaruga tentando equilibrar um canudo, isso é uma tartaruga em cima do poste.
Perante a cara de espanto do médico, o velho acrescentou:
Isto é simples de explicar;
- Você não entende como ela chegou lá
- Você não acredita que ela esteja lá
- Você sabe que ela não subiu para lá sòzinha
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá
- Você não entende bem porque a colocaram lá
- Você não sabe como é que ela arranjou o canudo
Então, tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima, definitivamente, não é o seu lugar.

Neste final de história perguntarão os nossos leitores.
E o que é que aconteceu ao canudo?
Bom, teremos de esperar pela resposta do dr.José Maria Martins.
No entanto, podemos acrescentar que não é só a tartaruga que anda a equilibrar canudos. Veja os casos de Socrates, Vara, Isaltino e tantos outros. É certo que todos eles aproveitaram da melhor forma as Novas Oportunidades.
O único problema é que o País precisava de gente competente e séria. Mesmo que não tivesse canudo.

sábado, 11 de julho de 2009

Demissão imediata deste governo

Mais uma vez o País foi informado das graves pressões que o poder político continua a fazer sobre o poder Judicial.
Alguns dos principais capangas, querem a todo o custo salvar a pele.
É imperativo, para que se reponha a dignidade Nacional, que o Presidente da Republica demita de imediato este Governo e exonere de funções todos os titulares de cargos públicos nomeados pelo senhor josé socrates.
Não é admíssivel que possa prosseguir o estado de aviltamento que tem vindo a ser feito ás Instituições deste País.
Socrates e a sua pandilha, têm os dias contados e já estão a contar o tempo que falta para responderem perante a justiça. Por isso, não hesitam em pressionar aqueles que lhes são próximos e que exercem cargos nos sectores chave da Administração do Poder Judicial. É o desespero final. É o tudo por tudo.
Não foi por acaso que josé socrates se dispoz a chegar ao Governo usando propaganda e promessas eleitorais que sabia que não iria cumprir.
FOI POR NECESSIDADE.
Ele sabia que, uma vez no cargo, nomeando as pessoas "certas" e de "confiança" para os lugares de decisão, poderia evitar que os processos aos quais o seu nome vem sendo associado, fossem sendo controlados até à prescrição final.
Assim seria, se por acaso a crise não viesse complicar-lhe a vida.
E os Ingleses não tivessem sido "inconvenientes".
E alguns de nós não tivessem começado a despertar.
E o nojo não nos começasse a invadir.

Este homem deve ser posto na RUA, JÁ.
As últimas eleições demonstraram que o seu partido apenas teve o voto de 9% da população portuguesa. Qual é a legitimidade que tem para continuar no poder ?
Vamos acelerar a nossa luta.
Todos atentos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Em alta velocidade

O tempo passa rápido.
Teremos que esticar o tempo ou andar mais depressa.
Muito rapidamente chegamos a 27 de Setembro. É preciso agir e de imediato.
O "nosso homem" sabe disso e já anda em velocidade de ponta. Velocidade que só o desespero justifica.
Já vê os seus homens de mão a serem arguidos em processos onde ele já está envolvido como suspeito pelas autoridades de outro País. Estranhamente, no nosso nada se sabe. O pouco que se soube de um tal Lopes da Mota continua por esclarecer. Se é que se vai esclarecer.
Perdemos a confiança na procuradora que tutela o processo.
E no PGR ? Aguardemos.
Mas o tempo passa e o "nosso homem" de repente quer internacionalizar as pequenas e médias empresas. Mas como é que ninguém se lembrou disto há mais tempo? Que homem brilhante!
E vai apresentar novos planos para Aljustrel para "safar" uns empregos, pois a empresa de bebidas, ou será que é de panificação, que tomou conta daquilo, parece que está a ter dificuldades em perceber que se trata de uma mina para extracção de minérios, que é uma coisa completamente diferente do que eles pensavam. Ou se calhar nem tiveram tempo para pensar.
Mas, o "nosso homem" não se enganou. Foi uma estratégia a prazo. Ele tem que deitar mão a qualquer coisa. Está aflito e o tempo corre.
São precisos cartazes. Muitos cartazes e muito depressa.
Já está. O país ficou coberto. São milhões e milhões de Euros. Assim de repente. O "nosso homem" não tem problemas com o pagamento. A 28, já cá não está. Depois alguém vai pagar.
E o nosso homem tem que aproveitar o tempo. É o tudo por nada.
Ele pensa que o "método Obama" o vai salvar. E corre, e corre agora com o slogan apropriado. Yes, they can.
De tão absorvido e com o tempo a correr nem reparou na placa. Yes, they can.
O seu Inglês técnico nem sempre o ajuda. Tentou ligar ao professor Morais mas falhou a chamada. Aceitou que os homens do Obama sabiam o que estavam a fazer.
Ainda ficou a olhar para a placa, mas seguiu.
Não pode perder tempo pois sabe que tem a população à perna. E não é para fazer "chichi".
Esqueceu-se que o povo que teve que suportar os desvarios de uma governação incompetente, falaciosa, de gente medíocre e subserviente, nunca irá esquecer a natureza pérfida deste governo e do seu mentor.
Agora já todos sabem que as promessas são sempre falsas. Dentro em breve todos saberemos a extensão dos estragos causados. Não adianta baixar a arrogância e vir apresentar-se com rosto afável e ao mesmo tempo matreiro.
De tão esperto, nem percebeu que os homens de Obama o retrataram da forma adequada, ou seja, completamente isolado das pessoas que o cercam e do País que deixa á beira da miséria e com um Sistema de justiça que de tanto o querer controlar, o descredibilizou.
Vamos cumprir a nossa obrigação. Nós, somos eles.
Yes, we will.
Nota - Vale a pena ver, Don Corleone em http://doportugalprofundo.blogspot.com